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Meu primeiro conto!

Postado por Roberta Farig às 21:29
Amores meu... apoiada por algumas pessoas muito especiais resolvi entrar de cabeça no mundo da literatura. Escrevi meu primeiro conto!
É baseado em uma história verídica que uma pessoa muito especial viveu e eu presenciei tudo!
Espero que vocês gostem... quero comentários viu!

Beijinhosssssssssssssss


Nunca é tarde para o amor!



A adolescência nos reserva tantas coisas, tantos momentos, tantos sentimentos que viver com eles é um aprendizado diário. Sou Katy tenho 19 anos e ao que parece minha vida esta só começando mas já cheia de dificuldades e dor. Com 15 anos perdi meu pai, um homem bom, honesto e trabalhador. Vivia para a família e não fazia outra coisa a não ser trabalhar para dar a mim, minha mãe e minha irmã uma vida melhor. Ele era pedreiro, e dos bons, todos queriam tê-lo em sua obra, pois ele amava o que fazia e sempre me dizia.
-Katy minha filha quando a gente ama aquilo que faz tudo fica perfeito e todos percebem que o amor é o combustível para que tudo dê certo.
Mas por uma acaso triste e cruel do destino, fazendo o que amava fazer ele veio a falecer de um enfarto fulminante. Foi um terrível acontecimento, minha mãe que era dona de casa e nunca trabalhou fora se viu comigo e minha irmã caçula com 10 anos para criar e sem nenhuma sinal de encontrar uma solução para isso. Meu pai sempre foi muito correto e conseguiu deixar para nós uma pensão pois recolhia INSS de um salário mínimo e também tinha um seguro de vida que nos rendeu 50 mil reais. Eu sempre soube que meu pai não nos abandonaria em momento algum, ele sempre pensou em tudo e até dias antes de morrer ele me disse assim:
- Filha cuide-se, programe sua vida, não deixe que o destino te pegue de surpresa, saiba sempre o que você esta fazendo para não se arrepender depois.
E essa é a lição que sempre procurei levar para a minha vida, apesar de toda a dor da perda e de achar que nada mais fazia sentido, mas não consegui e pereci na dor mais uma vez.
Eu estava completamente apaixonada pelo Authur. Ele era perfeito, alto e magro, pele, olhos e cabelos negros, meu Deus de ébano como eu o chamava. Me dava mil mimos, enchia minha vida de alegrias pois estava sempre sorrindo e de bem com a vida. Eram raras as vezes que ele demonstrava qualquer tipo de dor ou tristeza, uma das poucas vezes foi quando seu irmão mais novo inventou de se tornar um rebelde sem causa, ele não gostou e procurou ajudar o irmão a entender que era errado. Eles eram filhos de pais separados e o pai deles era totalmente ausente então o Arthur era meio que o “pai” dos seus dois irmãos e também o que ajudava a manter a família junto com a sua mãe.
Estávamos juntos há um ano eu com 17 anos e ele com 19 anos, passávamos pela nossa primeira briga. Eu sempre fui muito birrenta, não gostava muito de ser contrariada e ele era um pouco teimoso e quando ele estava certo ele nunca voltava atrás ou melhor quase nunca, pois várias vezes para apaziguar nossas brigas ele deixava a teimosia de lado só pra pararmos de brigar ele dizia assim:
- Amor eu não quero brigar por isso, é sem sentido por que eu sei que só vai nos machucar e eu não quero, vamos deixar isso pra lá.
Eu era mais durona mas não resistia a ele me olhando daquele jeito e procurando meus beijos. Mas como todo o casal tinham brigas mais sérias e foi numa dessas que eu resolvi que não queria mais. Disse para ele que já tinha sofrido muito na vida que eu queria era ser feliz e que se com ele não dava para ser feliz tudo bem que eu iria seguir minha vida e ele a dele. Ele tentou apaziguar a situação, me chamou, tentou conversar, tentou me beijar mas até hoje não sei por que eu não cedi a aquelas caricias que sempre foram perfeitas para mim. Mas então ele não mais insistiu, saiu pela porta de minha casa sem olhar para traz só me disse uma coisa antes de sair:
- Eu vou fazer sua vontade. Espero que você se arrependa a tempo pois eu vou te esperar até o tempo que Deus quiser.
Chorei quando ele saiu, tive até uma certa vontade de sair correndo atrás dele e dizer que eu estava louca ou qualquer coisa assim, que eu o amava, mas algo me fez ficar ali, imóvel, sem reação a não ser secar as lágrimas que saíram e pensar que amanhã será um novo dia.
E foi fácil até demais, voltei a procurar algumas amigas que se afastaram por causa do meu namoro e a planejar mil coisas. Foram dias de muitas festas e alegrias que na verdade só me traziam dia a dia um enorme vazio. Sempre ao me deitar lembrava dele, pois sua voz era a ultima que eu escutava todos os dias no ultimo ano me dando boa noite. Aquilo começou a me torturar e percebi que não era o que eu realmente queria, que na verdade eu estava confusa, que eu na verdade estava jogando fora minha felicidade e decidi correr atrás dele e tentar reconquista-lo, mas será que ainda dava tempo? Já tinha se passado um mês e nunca mais tínhamos nos falado e muito menos nos visto. Mas eu estava decidida a tentar, passei a mão no telefone e liguei para ele:
- Oi Katy meu amor, como esperava por sua ligação! Disse ele ao atender o telefone. Eu desmoronei na hora em lágrimas e falei.
- Me perdoa meu amor, por favor! Eu não sabia o que estava fazendo, achei que nosso amor era coisa de adolescente e tive medo de sofrer mas percebi que sem você não posso mais viver.
Trocamos juras de amor e decidimos que na segunda feira iriamos nos encontrar para matar a saudades, pois era sábado e ele iria trabalhar com seu primo de segurança em uma casa de shows durante o final de semana.
Fiz mil planos, procurei a roupa perfeita para agradar a ele. Ele adorava me ver de saia, dizia que minhas pernas eram as mais lindas que ele já viu! Não conseguia dormir, a ansiedade me consumia mas sei lá algo estava me deixando atordoada e foi então que às 2 da manhã o telefone de casa tocou. Não consegui ir atender, fiquei sentada na minha cama esperando minha mãe acordar e atender. Não sei o que aconteceu mas algo me disse para não atender. Minha mãe atendeu e então começou a chorar e dizer que não acreditava.
- Como isso aconteceu? Não pode ser verdade!
Eu no meu quarto estava e lá fiquei sem forças para levantar. Foi quando ela desligou o telefone e veio em minha direção. Meus olhos eram fixos e assustado nos dela, não entendia o porquê mais sabia que algo muito ruim tinha acontecido e isso iria mudar minha vida. Ela me abraçou forte e eu chorei sem saber o porquê.
- Filha, foi uma fatalidade, procure ficar calma. Eu então sai de seus braços e me pus em pé na sua frente com os olhos cheios de lágrimas disse.
- Não acredito que Deus fez isso comigo de novo mãe. Isso não pode ser verdade. E me ajoelhei aos seus pés.
- Filha o Arthur sofreu um acidente de moto junto com o primo dele quando eles estavam indo trabalhar. Um carro cortou a frente da moto e eles perderam o controle. Ele bateu a cabeça no meio fio e foi fatal, eu sinto muito. Quando ela terminou sai correndo feito uma louca porta a fora da casa sem olhar para traz.
Como eu puder ser tão imatura, tão infantil? Troquei o amor da minha vida por nada e agora o perdi para sempre. Me perguntava o porquê Deus estava fazendo isso comigo. Primeiro leva meu pai, um homem perfeito, um ser humano raro em sua sensibilidade e respeito ao próximo e agora leva o homem mais amoroso e bondoso que existia e que me fez voltar a sorrir, a acreditar que a vida ainda podia valer a pena. Isso era injusto demais, não conseguia aceitar, precisava ver com meus próprios olhos. Voltei para casa e procurei saber detalhes tentando me controlar para entender tudo. Pedi carona ao vizinho que estava acordado tocando violão na varanda de sua casa e fui ao encontro do meu amor.
Para meu desespero quando cheguei no local ele não estava mais lá. Já tinham levado ele. Sentei no chão sem saber o que fazer, meu vizinho totalmente sem ação sentou ao meu lado e esperou que eu decidisse o que fazer. Depois de um tempo que nem sei qual foi, me levantei e pedi que ele me levasse para casa.
Quando chegamos em casa pra minha dor ainda aumentar a mãe dele estava lá me esperando e quando me viu saiu correndo dizendo que não acreditava.
- Katy é mentira não é? Não pode ser verdade, ele estava tão feliz. Saiu de casa cantando a felicidade dele para todos ouvirem dizendo assim “ela me ama, eu sabia!”. Meu desespero só aumentou quando dei por mim estava na minha cama, olhei para o lado vi o relógio eram 4:42 da manhã. Me perguntei se tudo tinha sido um pesadelo mas logo vi a realidade com a vozes que vinham da sala. Me levantei, troquei de roupa fui ao banheiro e fui até a sala onde minha mãe e minha irmã estavam conversando.
Eram 6 da manhã e eu já estava lá na capela esperando pelo meu amor. Tive medo, como será que ele esta? Será que esse maldito acidente deformou o rosto do meu ébano? Às 10 horas da manhã ele chegou ou seu corpo. Levei um soco no estomago que estava vazio, paralisei quando vi o caixão entrar, não conseguia acreditar que era mesmo verdade. Depois de alguns minutos percebi todos me olhando, a mãe dele sobre o caixão alisando seu rosto e dizendo palavras de amor e então me levantei, meio que dei um pulo, todos se assustaram e temiam minha reação. Caminhei pouco a pouco em direção a ele, cada paço um aperto com maior intensidade que o outro em meu peito, um sentimento de vazio que eu já conhecia e que na verdade sempre esteve ali, mas que tinha sido totalmente ocupado pelo amor, pelo Arthur.
Quando cheguei ao lado do caixão tive a sensação que meu coração parou por alguns instantes, o ar não ia até meus pulmões, tive a impressão que ia desmaiar, mas ai senti a mão forte de uma amiga em minha cintura e sua voz dizendo.
- Você é forte o bastante para passar por isso. Fique firme, chore o que tiver que chorar, grite se tiver que gritar, mas não, em momento algum desista porque ele não ia suportar isso.
Naquele momento fui tomada por um calor tão intenso que o suor correu em meu rosto e se misturou as lágrimas. Eu me debrucei sobre seu corpo frio, observei seu rosto. Um anjo ali deitado, dormindo o sono dos puros, percebi que ele estava em paz e então consegui apenas dizer.
- Eu senti você meu amor, sei que você esta aqui e nunca, jamais vou te fazer sofrer. Eu te amo!

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19 comentários:

  1. Vanessa Araujo5 de setembro de 2012 às 21:51

    Não tenho palavras para descrever todas as sensações que vivi lendo esse conto... lembrei de fatos de um passado recente e doloroso, mas, confesso, me deliciei com o texto.
    Vc tem talento, Roberta. Continue trilhando esse caminho, não desvie dele, e ainda hei de ver um livro seu exposto nas prateleiras das livrarias.
    Parabéns!

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    1. Roberta Farig5 de setembro de 2012 às 21:56

      Nikki você sabe muito bem que é responsável por tudo isso que esta acontecendo em minha vida e eu te agradeço muito e espero de coração que você esteja sempre comigo me ajudando nessa nova caminhada... claro conta sempre comigo também!

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  2. Daniele Nhasser5 de setembro de 2012 às 22:03

    Robertaaaaaaaa !!
    Isso esta perfeitoo , triste mas perfeito !!
    Estou tremendo , emocionada mesmo !!

    Parabeens vc tem o dom vale a pena explorar :)

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    1. Roberta Farig5 de setembro de 2012 às 22:04

      Dani esse elogio vindo de vc e uma honra... muito obrigada!

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  3. Manoela6 de setembro de 2012 às 05:50

    É emocionante, realmente.
    Ótimo conto, Beta!!

    Beijo!

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    1. Roberta Farig6 de setembro de 2012 às 06:13

      Obrigada minha linda!!!!

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  4. Bárbara Silva6 de setembro de 2012 às 06:16

    Parabénssssss...
    Amei, fiquei muito emocionada. Que dom maravilhoso
    Siga em frente e não deixe nada te atrapalhar.
    Você vai além e muito longe.
    Eu também quero ver um livro seu na livraria e é claro que na
    minha estante! Bjus
    Que te abençoe e te ilumine sempre linda.

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  5. Bárbara Silva6 de setembro de 2012 às 06:20

    Que Deus te abençoe e te ilumine sempre linda.

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    1. Roberta Farig6 de setembro de 2012 às 07:32

      Barbara, lindas palavras... obrigada meu anjo... beijossss

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  6. Anônimo6 de setembro de 2012 às 07:06

    Omg!Rô amiga linda!
    Girl chorei horrores,me arrepiei!
    Ain vc tem talento!
    É triste a historia,mas vc conseguiu me colocar de uma forma que senti algo diferente!
    Continue nesse ramo!
    E tbm quero um livro seu!

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    1. Roberta Farig6 de setembro de 2012 às 07:32

      Duda minha flor... vamos lá então... minhas leitoras pedem e eu obedeço! Beijosssssssssss

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  7. Anônimo6 de setembro de 2012 às 07:28

    Muito bom mesmo....
    Acho que em meio a tanta dificuldade é que de alguma forma as coisas acabam nos mostrando e descobrimos outros caminhos em nossas vidas! Não existe limites pra quem aprecia uma boa escritura e leitura. Acredito em vc e fico muito feliz por ver se encontrando em um novo caminho. Te amo!

    Ana Paula

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    1. Roberta Farig6 de setembro de 2012 às 07:31

      Ai Paula você bem sabe o quanto eu precisava me encontrar, e a literatura com certeza é o melhor caminho. Obrigada pelo apoio! Você é especial em minha vida! Beijossss Amoooooo

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  8. Unknown6 de setembro de 2012 às 21:02

    Achei maravilhoso amiga,mt bom mesmo continua neste caminho que terá mt suceso.bjos te amo amiga..

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    1. Roberta Farig6 de setembro de 2012 às 21:04

      Obrigada minha amiga... isso é muito importante para mim... beijossssssss

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  9. Dai7 de setembro de 2012 às 21:37

    MAL CONSIGO ME EXPRESSAR APÓS LER ESSA LINDA, TRISTE E EMOCIONANTE HISTÓRIA... E MAIS AINDA, QUE ESTA É BASEADA EM FATOS REAIS. OBRIGADA PRIMA!!! NUNCA IMAGINEI QUE MINHA HISTÓRIA DARIA UM LINDO CONTO!!! TE AMOOOOOO

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    1. Roberta Farig8 de setembro de 2012 às 06:36

      Dai... minha emoção garanto que tem sido bem maior em saber que soube expressar com tanta emoção um momento tão triste e quis apenas torna-lo especial e imortal! te amoooo

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  10. Renata25 de maio de 2013 às 05:30

    Que triste,e linda tbm!! Bjs

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    1. Roberta Farig25 de maio de 2013 às 10:08

      Obrigada Renata... digamos que é algo que fez parte da minha vida e se tornou uma lição! beijosss

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