5° Conto da Serie "Desejos de Mulher" - Quebrando regras do prazer
Postado por
Roberta Farig
às
13:35
Quebrando regras do prazer
Uma mulher intrigante e linda, vendedora nata, que tem sempre um sorriso no rosto, mas que na verdade esconde desejos inimagináveis. Ninha é uma mulher jovem, acaba de completar 23 anos cheia de graça e beleza. Ela é loira, alta e muito sensual, apesar de tentar camuflar tudo isso em suas roupas discretas e sua maquiagem quase imperceptível. Ela é assim por conta de um relacionamento que acabou com o pouco de auto estima que existia nela. Juliano era seu namorado desde sempre, desde a escola, estavam sempre juntos. O problema é que a vida passou e para Ninha estava na hora de começar uma nova fase em sua vida, como casar, ter filhos e constituir uma família. Só que Juliano não compartilhava dos mesmo desejos que ela, mas era covarde e não dizia que não, alimentava todos esses sonhos nela. Até o dia em que ela o encontrou atracado aos beijos e amassos com uma mulher dentro do carro em frente a casa dele. Ela saiu de lá completamente sem chão, culpando-se acreditando que ela pudesse ter falhado em alguma coisa no relacionamento deles. Sua sorte foi que pela primeira vez na vida Juliano foi homem o suficiente para dizer a ela que aquilo foi inevitável por que ele não queria mais continuar seu relacionamento de infância com ela e que agora estava afim de curtir a vida sozinho, e que estar com ela certamente dificultaria tudo.
Deste momento em diante as perspectivas de vida de Ninha mudaram, e ela passou a desacreditar no amor, afinal se o homem que viveu com ela os últimos anos jurando amor eterno tinha mentido como confiar em um novo desconhecido. Mas lógico que como toda a mulher ela sonhava com seu príncipe encantado, mas diferente agora, pois ela queria viver o que viu ali, dentro daquele carro. O que ele nunca tinha feito com ela.
Certo dia ela estava ajeitando as coisas na loja em que trabalha e entrou um homem lindo, com uma calça jeans e uma camisa branca. Carregava uma pasta, parecia ser doutor. Ninha sentiu-se atraída por ele e sentiu sua respiração acelerar.
- Posso ajuda-lo? - Foi ela toda solícita oferecer-se para atende-lo.
- Na verdade sim, estou procurando um presente especial para minha esposa. - Ninha levou um balde de agua fria.
- Sim, claro. E pelo que você procura?
- Gostaria de algo sexy, é o estilo dela. Algo que valorize sua beleza, um vestido, quem sabe.
Ela separou vários vestidos e ele acabou optando por um branco lindíssimo de um ombro só. Quando ele foi pagar ela percebeu que ele ficou olhando-a e encabulada ela baixou os olhos.
- Aqui esta, muito obrigada pela preferência.
- Eu agradeço e deixo aqui meu cartão para você, caso precise. - Deu uma piscadela para Ninha e saiu.
"Ele é psicólogo"
Quando chegou em casa naquele dia pegou o cartão do cliente que atendeu em sua bolsa para analisa-lo melhor. Ninha tinha ficado intrigada com o que o Dr Gabriel tinha dito. Será que estava tão na cara assim que ela precisava de ajuda? Ela na verdade nunca achou-se doente, mas entendia que desde que se separou do Juliano ela isolou-se do mundo masculino. A descrença dela nos homens tornava-se dia a dia maior e quando ela olhava com outros olhos para um homem ele era casado. Dormiu aquela noite pensando no Dr Gabriel e em como ele poderia ajuda-la.
Acordou aquela manhã sentindo-se diferente, como se algo tivesse despertado-a do estado de coma pós termino de namoro que ela encontrava-se. Pegou o cartão e agendou uma consulta. Para sua surpresa ele deveria ser famoso, pois só conseguiu horário de encaixe para quinze dias depois.
Foram dias longos, mil coisas passaram pela cabeça dela, inclusive de desistir da consulta. - "Devo estar louca. O que vou falar para esse Dr? Que eu queria que meu namorado não tivesse me traído?" - Ela tinha várias perguntas em sua mente e por elas várias vezes pegou o telefone pensando em desistir, mas algo dentro dela dizia-a que não, que lá ela conseguiria se ajudar.
O dia tão esperado chegou, ela nem conseguiu trabalhar direito, sua consulta tinha sido marcada para o final do dia. Chegou no consultório respirou fundo antes de entrar. A secretária avisou que o Dr já a atenderia e realmente não demorou nada para que a porta do consultório se abrisse e de lá saísse o lindo Dr Gabriel. Ele parecia ainda mais perfeitamente lindo hoje do que no dia de sua compra na loja, pensava Ninha.
A sala do Dr era bonita, sutilmente decorada. Ele apontou uma poltrona para que ela sentasse.
- Então Ninha, o que posso eu agora fazer por você?
Ela ficou envergonhada, baixou a cabeça e deu um sorriso sem graça.
- Relaxa Ninha, é isso não é? Então, relaxa e vamos conversar.
Então Ninha começou a relatar, como uma tagarela toda a sua vida, dando ênfase a sua relação amorosa que terminou recentemente.
- Certo Ninha, então vamos aos fatos. Você não ficou triste apenas por ter sido traída, mas também por não ter sido tratada como a mulher que você pegou seu ex namorado estava sendo tratada.
- Como assim? - Ninha levantou-se mostrando indignação.
- Calma menina, isso não é pecado. Muitas mulheres tem desejos ocultos, e de tão ocultos seus parceiros nunca conseguem a satisfazer. Vamos tentar imaginar uma situação.
Ela sentou-se no divã e o Dr colocou uma música instrumental.
Ninha imaginou-se em uma praia, totalmente isolada do mundo e pouco movimentada. Estava ela tomando banho de sol quando percebeu que um homem vinha correndo em sua direção. Ela sentou-se na areia para observar melhor o homem vindo e indo. Ele passou como se não tivesse notado a presença dela, o que a deixou irritada. Deitou-se então de costas e dormiu.
Acordou com pingos de agua caindo em seu corpo, pensou que fosse chuva só que ao abrir os olhos percebeu um lindo entardecer. Virou-se então para entender o que estava acontecendo e parado em sua frente completamente molhado estava o homem que estava correndo na praia. Sua surpresa foi grnade, mas resolveu saber o que ele queria.
- Atrevido você. Molhando-me sem saber se quero ficar molhada.
- Na verdade quem esta na praia normalmente se molha, estou certo?
Ela apenas sorriu e ele piscou.
- Vamos tomar um banho de mar? - Perguntou o atrevido homem sem nome.
- Nem sei seu nome.
- Nem eu o seu! - Retrucou ele.
- Atrevido mesmo você ein. Chamo-me Ninha.
- Prazer Ninha, meu nome é Ricardo. - "Ricardão" pensou Ninha cheia de segundas intenções.
- Certo, um banho de mar no final de tarde me parece agradável.
Caminharam os dois se olhando até o mar. Adentraram e Ninha sentiu seu corpo arrepiar, mesmo a agua do mar estando morna. O olhar entre eles estava se intensificando e Ninha para provoca-lo resolveu mergulhar, empinando bem seu trazeiro ao fazer isso, provocando-o é claro.
Quando ela submergiu encontrou-o frete a ela, esperando-a.
- Você me chama de atrevido e eu te chamo de provocante.
- Ora que bom, adoro mesmo provocar. - Ela respondeu.
Ele então começou a aproximar-se dela, como se as ondas estivessem os unindo. Ela teve medo e se afastou em outro mergulho, agora em direção a areia da praia. Ela pensava que lá estaria segura, doce ilusão.
Assim que saiu da agua Ninha foi agarrada em um abraço de urso por trás.
- Esta fugindo de mim? Provoca-me a gora quer me deixar na mão?
- Se você vai usar suas mãos eu não sei e não estou fugindo de ninguém.
- Que bom que não estas fugindo então, e usarei minhas mãos também, com certeza.
Ele começou a beija-la na nuca sem preocupar-se se ela permitiria ou não. Ninha até pensou em protestar, mas certamente que a sensação do beijo em sua nunca a impediu. As mãos do João então partiram de sua cintura para sua barriga e logo estavam em seu seio fazendo Ninha dar uma leve gemida.
- Gosta disso? - Perguntou ele. Ela não respondeu nada.
Virou-a de frente para observa-la melhor e beija-la na boca. Ai sim Ninha se perdeu, pois foi beijada como sempre quis, com urgência, com desejo, com volúpia. Ela agarrou ele pela nuca aproximando os corpos o máximo que conseguiu. Ele foi encaminhando-os para onde estavam as coisas dela, pois lá tinha uma canga estirada na areia, local perfeito para o que ele tinha em mente.
Pouco a pouco foi deitando-a na canga e acariciando seus cabelos, quando ela estava deitada frente para ele ele a observou por um tempo.
- Tão linda e perigosa ao mesmo tempo. Parece ser uma mulher misteriosa e isso é um risco, mas vou pagar para ver.
Ele partiu para beijar todo o seu corpo, passando por cada parte dele vagarosamente. João sabia o que estava fazendo e sabia como deixar Ninha enlouquecida de tesão, que era realmente tudo que ela queria.
Quando João passou mais tempo em seus seios Ninha gemia de prazer e quase entrou em combustão quando as mãos dele começaram o trabalho na parte de baixo do seu corpo. Ela arranhava o corpo dele sem dó, e ele ao que parece gostava por que quanto mais ela o arranhava mais ele a provocava com sua língua e mãos habilidosas. Ela perdeu qualquer vergonha e pegou com vontade em seu membro que estava latejando, literalmente pois ela conseguia sentir a pulsação dele lá. Logo ela tava completamente nua e a lua se fez presente dando a privacidade necessária aos dois. Não que isso fosse ser um empecilho, naquela altura do campeonato ele nãos e preocupavam com mais nada, apenas com o mundinho particular deles.
- Agora vamos a melhor parte, eu dentro de você.
- Ansiosa aqui! - Ela deu carta branca a ele.
Ele a penetrou vagarosamente ampliando a dor do primeiro contato e intensificando o prazer. Ela puxou os cabelos dele e ele mordeu de leve sua boca. Então os dois começaram a embalar-se num ritmo frenético de prazer. Ela por baixo e ele por cima, os dois encaixados com maestria, tanto que ele levantou o quadril dela para ter mais facilidade em adentra-la. Ela estava enlouquecida de tesão, completamente entregue ao ritmo dele, permitindo-se apenas extasiar de prazer. Quando ela percebeu que estava chegando perto do seu orgasmo com um impulso sentou-se no colo dele e passou a cavalga-lo.
- Que delícia! - Ele adorou a iniciativa dela e permitiu-se agora deixa-la conduzir o ritmo das investidas.
Logo ela viu-se perdida em seu orgasmo e beijou-o com vontade, percebendo ele que ela estava chegando ao seu clímax então aumentou a pressão contra ela e gozarão juntos, fazendo-o cair de costas na areia, tendo ela o acompanhando.
Ficaram abraçados nus observando o luar por algum tempo, sem nada dizer apenas acariciando o corpo um do outro.
- Certo Ninha, acho que por hoje já chega, não é verdade?
Ninha foi trazida a realidade bruscamente e uma lágrima saiu de seus olhos.
- Oh desculpe querida, não queria causa-la nenhum tipo de dor. - o Dr parecia mesmo agora constrangido.
- Não Dr, tudo bem. O senhor proporcionou-me hoje certamente momentos de muita felicidade, só não queria acordar de meus sonhos.
- Mas então Ninha, agora que você acordou procure trazer seus sonhos para a realidade. Adapte sua vida ao que você deseja e quem sabe a felicidade baterá a sua porta.
Ninha pensou no que o Dr disse e percebeu que ele tinha razão, que agora tudo detpendia dela.
- Tá certo Dr, agradeço sua ajuda.
- O prazer em ajuda-la foi meu, e volte se precisar, estarei sempre aqui no mesmo lugar.
Ninha saiu do consultório sentindo-se outra mulher e disposta a apagar o passado e viver seus sonhos de amor sem pensar em regras ou algo do tipo, mas sim buscando sempre sua satisfação pessoal, seu prazer.
Espero que tenham gostado... comentem e voltem sempre...
Beijinhosss
Roberta Farig
4° Conto da Serie " Desejos de Mulher" - Buscando o Prazer
Postado por
Roberta Farig
às
15:26
Buscando o prazer.
A busca é algo que faz parte do ser humano, é o que os move, o que os motiva. Com Gaby não seria diferente. Ela é uma caixa de supermercado que vive sonhando entre um cliente e outro que passa por seu caixa com um amor verdadeiro, mas diferente de muitos ela não tem buscado muito isso.
Gaby foi mãe solteira muito cedo, aos 19 anos e desde então nunca mais relacionou-se com ninguem. Hoje seu filho tem dez anos e tem sido seu companheiro nas noites frias da vida. Desde que engravidou Gaby desacreditou que o amor existisse, pois foi abandonada por seu "parceiro" assim que o contou a novidade. Seus pais não viraram as costa para ela e o bebe que estava por vir, mas certamente que esse não era o sonho da vida deles para sua menina, o que a fez entristecer.
Ao mesmo tempo que Gaby viu-se desamparada, sozinha e desesperada sentia dentro de si uma força de lutar, uma força de viver que só poderia vir dele, seu filho, fruto de seu amor, sim pois ela amou sozinha.
O tempo passou e a vida dela foi apenas arrumar um emprego, ouvir todos os dias de sua mãe o quanto foi irresponsável e imatura e criar com muito amor seu filho.
Ela não acredita, mas é uma bela mulher, hoje com 29 anos passou a ter em seu corpo curvas que antes não existiam, mas que mesmo assim ela teima em esconder. Tem olhos castanhos e grandes, que destacam-se de uma maneira positiva em seu rosto levemente maquiado. Isso faz com que os homens olhem para ela de maneira diferente, faz com que leve cantadas, mas ela não acredita nelas e os ignora.
Certo dia um homem, lindão diga-se de passagem, ficou hipnotizado por ela demorando a passar suas compras pelo seu caixa. Ele tentava puxar assunto, saber mais dela e ela esquivava-se dele. O homem deixou seu cartão e pediu, não implorou, para que ela ligasse para ele para que pudessem se conhecer melhor, mas o cartão foi parar na lixeira sem nem se quer ser lido.
O problema é que no seu intimo Gaby era uma mulher fogosa, cheia de desejo, cheia de fantasias. Ela pega-se várias vezes acordando suada na madrugada depois de um sonho quente e louco com o homem dos seus sonhos. Que homem é esse? Pois ela nem sabe, só sabe que ele desperta nela os desejos mais loucos sexualmente falando.
Quando ela menos esperou o destino trouxe a ela quem sabe a resposta de seus indagações. Enquanto ela fazia seu intervalo e estava sentada do lado de fora do mercado ouvindo música percebeu que duas mulheres conversavam animadamente. Elas falavam de um certo psicólogo que estava fazendo sucesso na cidade. Ele era especialista em sexologia feminina, um profundo conhecedor dos mistérios sexuais das mulheres. Gaby ficou intrigada e esse assunto passou a perturba-la por dias até que ela decidiu saber que psicólogo tão especial era esse.
Ela conseguiu consulta só para a semana seguinte e imaginem a ansiedade que ela ficou em relação a essa consulta que além de não ser barata era um tiro no escuro, pois nem ela saberia como seria essa consulta ou o que conseguirei descobrir nela.
No dia da consulta Gaby chegou mais cedo que o horário marcado até para ter o oportunidade de observar o doutor antes de ser sua paciente. Ela surpreendeu-se com a elegância e o charme do psicólogo que adentrou o consultório. Dotado de um lindo sorriso ele cumprimentou a todos, olhou Gaby nos olhos e foi para sua sala. Logo a primeira paciente entrou para ser atendida, a próxima seria a Gaby. Ela sentiu um certo medo a princípio, pensou até em dar meia volta a continuar com sua vidinha sem graça e cheia de medos, mas decidiu que seria mais forte que isso e veria no que vai dar.
Logo o Dr Gabriel pediu para que a sua secretaria mandasse a Gaby entrar.
- Então Senhorita Gabrielly, entre e fique a vontade.
- Por favor, é Gaby.
- Certo Gaby. Relaxe e vamos conversar.
Ela estranhou a principio a maneira maliciosa com a qual o DR olhou para ela, mas certamente que isso mexeu com algo dentro dela e o DR Gabriel sabia que esse era o caminho.
- Agora vamos lá, me fale sobre você Gaby. Na sua ficha consta que é solteira, mas tem um filho já crecidinho, certo?
- Certo. - Gaby responde curta e grossa.
- Pois bem, então poderia eu dizer que és feliz com a vida que leva e que só veio me procurar por pura curiosidade, certo?
Ela nada respondeu e o DR deu um sorriso de satisfação.
- Gaby quero ajuda-la a libertar-se desta insegurança na qual você vive. Permita-me desvendar seus medos e ajuda-la a encontrar as respostas para as suas dúvidas.
Uma lágrima correu pela rosto de Gaby e o DR aproveitou-se disso para faze-la deitar em seu divã e vagar por suas lembranças e imaginações.
Era um dia quente de verão, final de expediente no mercado e hora de voltar para casa. Gaby estava exausta, mas também não estava a fim de ir para casa, queria algo novo, algo diferente. Foi quando percebeu um carro preto parado no estacionamento do mercado. Seus vidros eram fechados na película, o que dificultava e muito a visibilidade de quem estava dentro do veículo. Resolveu que era melhor afastar-se dele e então foi surpreendida por uma luz alta piscada em sua direção. Ela levou um susto e resolveu que seria melhor evitar a direção que levava ao carro. O problema é que quem estava dentro do carro não pensava igual a ela e resolveu segui-la.
Ela andava o mais rápido que podia, mas logo viu-se encurralada em uma rua sem saída. Encostada em um muro rezou a todos os santos para que a livrassem de todo o mau.
A porta do carro se abriu e então alguém desceu. Como os faróis do carro estavam ligados na sua direção Gaby não conseguia definir se era um homem ou uma mulher que estava vindo em sua direção. Mas ao passo que a pessoa se aproximava ficava mais claro que se tratava de um homem.
Ele era alto, negro e tinha os olhos tão pretos e lindos quanto o tom de sua pele. Hipnotizada Gaby acompanhou cada passo daquele homem em sua direção, mas sem sentir medo algum e sim excitando-se a cada metro rompido por ele em sua direção. Sentia-se febril e isso a deixou chocada, pois como poderia ela estar assim tão calorosa por um homem que ela nem saberia se a faria mau ou bem. Não conseguia raciocinar direito e só percebeu que tinha parado de respirar quando sentiu o corpo dele encostando-se no seu. Olhou fundo em seus olhos e suspirou, acreditando que já tinha visto aqueles olhos em algum outro lugar.
- Não me faça mau, por favor. - Suplicou ela, mas em sua mente as suas intenções eram a de que ele poderia fazer o que quisesse com ela, desde que a desse muito prazer!
- Farei o que você quiser mulher, desde que o prazer que eu te der seja o mesmo que eu receber.
Ela piscou algumas vezes diante do sorriso alvo e perfeito do delicioso homem parado em sua frente, na verdade grudado ao seu corpo. Antes dela raciocinar direito ele deu um beijo de tirar o fôlego em Gaby curvando o corpo da bela mulher em seus braços. Ela por fim permitiu-se sentir-se desejada.Ele carregou-a nos braços até seu carro, sentou-a no bando ao lado do motorista, deu a volta no carro permitindo a ela uma visão perfeita de todo aquele corpo perfeito, sentou-se ao seu lado e saiu em alta velocidade carregando-a para Deus sabe onde.
Parou de repente em uma rua que também não tinha saída, mas acionou um botão e um portão se abriu, parecia coisa de cinema. A excitação do momentos fazia Gaby tremer diante do desconhecido, e ele apenas sorriu percebendo a reação da mulher ao seu lado.
Entraram em uma garagem escura, mas que logo foi iluminada por luzes discretas nos cantos dela. Era tudo branco e ao fundo tinha uma escada que parecia levar ao andar de cima e era pra lá que eles seguiram assim que saíram do carro. A subida dos degraus das escadas eram certamente acompanhados a cada batida do coração de Gaby. Encontraram uma porta que parecia ser pesada de madeira e que ele na verdade facilmente a abriu para que os dois pudessem adentrar. Ela encontrou uma casa completamente diferente de tudo que já tinha visto. Além de ser tudo luxuosamente decorado era tudo muito claro, com um significado de paz indescritível. Gaby sentiu-se assim, em paz, pelo menos até perceber os olhares negros e quentes de seu sequestrador em sua direção. Engoliu seco, sentindo-se sedenta de tesão, o que a deixou perturbada por ser tão inusitado. Mas também o que ali não estava sendo inusitado?
Ele foi aproximando-se dela, passo a passo fazendo o corpo dela arder em chamas.
- Gostaria de tomar um banho? Posso providencia-lo se você quiser. - Ele todo solícito queria deixa-la a vontade.
- Seria uma boa ideia, por favor. - Ela queria um tempo para pensar e no banheiro quem sabe conseguiria fugir.
Enquanto andavam pela casa ela percebia o quão linda realmente era e o quão aconchegante também. Entraram no quarto e para sua surpresa ele não tinha a sobriedade do restante da casa, era completamente diferente. Suas paredes ostentavam quadros que revelavam corpos de mulheres nus ou semi nuas com perfeição. Eram lindos e assustadores, pois então ela passou a perceber que talvez tivesse realmente se metido numa grande encrenca. A cama com lençóis roxos e muitas almofadas eram convidativas, mas também a deixaram receosa.
- Bom, o negocio é o seguinte, o que você quer de mim afinal? - temerosa ela perguntou sem rodeios.
Ele observou cada compasso do coração da Gaby, analisou sua postura de defesa, a desarmou com um novo sorriso e aproximou-se com rapidez. Pegou-a novamente nos braços beijando-a com ardor e carregando-a para o banheiro espaçoso e branco que os aguardavam. Colocou-a no chão apoiada no console da pia e ligou o chuveiro. Para sua surpresa mais uma vez não tinha uma banheira, só um espaçoso espaço onde tinha um grande chuveiro. Ele então virou-se para ela e sem nenhum pudor a despiu. Após se ver nua ele a colocou no chuveiro que ele já tinha verificado a temperatura. A agua estava deliciosamente morna, numa temperatura muito agradável. Então começou o momento "baba baby" de Gaby. Seu cavalheiro misterioso começou a tirar peça por peça de seu vestuários revelando um corpo ainda mais perfeito do que ela esperava. Ele não era muito musculoso, mas era todo definido, do jeito que ela gostava e seu objeto de desejo era absurdamente excitante. Após terminar a seção de tortura com a Gaby ele entrou no banho junto com ela, pegou o sabonete e passou a ensaboar as mãos.
- Vou cuidar de você, então relaxe.
Ele tocou seus braços alisando-os e subindo até seu pescoço. Depois foi para a sua nuca e voltou para seu colo chegando a acariciar seus seios e fazendo Gaby gemer ao contato. Deu um sorriso disfarçado. Logo acariciou seu ventre e abaixou-se para prosseguir em sua peregrinação por lavar o corpo de Gaby. Lavou suas coxas, sua panturrilha, a fez colocar um pé de cada vez apoiado em sua perna para que pudesse acaricia-los. Depois olhou para cima a fim de encontrar o olhar de Gaby que estava extasiada de tanto tesão.
- Agora é a sua vez de cuidar de mim.
Ele levantou-se e entregou a ela o sabonete para que ela começasse sua jornada por seu corpo. Ela segurava o sabonete sem saber muito o que fazer. Foi então que ele colocou os braços em volta da própria cabeça, dando assim livre acesso a ela para passear por seu corpo. Ela não se fez de rogada e começou a explorar o corpo dele. Cada músculo muito bem definido de seu braço, peitoral, abdome e claro, o seu membro completamente ereto foi convidativo a ela que não pensou duas vezes em segura-lo. Percebeu um gemido de prazer de seu homem e deu continuidade a sua massagem. Logo estava ajoelhada frente a ele e não conteve-se abocanhando-o com vontade.
- Que delícia! - Ele exclamou em alto e bom som.
Gaby satisfeita continuou com seu vem e vai excitando o seu homem. Quando a brincadeira estava ficando boa e ela percebeu que ele esta entrega a boca dele ele resolveu tomar conta da situação.
- Minha vez!
Então ele levantou uma das pernas dela e posicionou-se de uma maneira em que sua boca encaixasse perfeitamente. Gaby gemeu de prazer ao sentir a língua invadindo-a e deliciando-a. Gaby estava a beira de um orgasmo quando ele desistiu de sua língua e passou a usar suas mãos habilidosas. Ela nem conseguiu gritar com o toque pois entregou-se a um orgasmo intenso.
Suas pernas estavam fracas, sua respiração irregular e ele estava vitorioso sustentando o corpo dela em seus braço. Começou então novamente a toca-la estimulando-a a uma nova seção de prazer e ela logicamente não se fez de rogada permitindo-se viver tudo aquilo. Quando ele percebeu que ela estava pronta novamente virou-a de costas para ele, encostando seus seios no azulejo frio da parede do banheiro, a sensação fez o corpo dela arrepiar-se e ele aproveitando-se disso penetrou-a com vontade.
Suas investidas eram fortes e Gaby estava mais uma vez a beira do orgasmo. Ele sabia como fazer e encaixava-se perfeitamente nela facilitando assim a dança de vai e vem que os dois corpos faziam em total sintonia.
- Tinha certeza desde o momento que te vi naquele caixa do mercado que nossos corpos se encaixariam perfeitamente. - Declarou ele diminuindo um pouco das suas investidas dentro dela.
- Mas quem é você? - Ela então lembrou-se de perguntar.
- Sou o homem que só quer te dar o que você tanto busca. - Ele fez uma pausa cheirando o pescoço dela. - Prazer.
E era tudo o que Gaby queria de verdade, alguém que desse a ela prazer, sem nenhum compromisso, sem falsas promessas, apenas pelo fato de desejar e ser desejada, nada mais que isso.
Gaby empinou sua bunda dando a ele a dica de que ela queria mais, muito mais.
Assim os dois continuaram uma, duas, várias vezes durante aquela noite suas buscas pessoais pelo prazer.
- Você esta bem Gaby? Quer um copo de água? - DR Gabriel perguntava aflito ao ver Gaby tão calorosa.
Ela custou a abrir os olhos, não querendo acordar do delicioso sonho que estava tendo, mas a realidade a chamou e foi inevitável. Mas para o alívio de Gaby ela não sentia-se mais tão frustrada ou amarga, ao contrário estava viva. Acesa para novas experiência, novas buscas e que quem sabem resultassem no que ela tanto procura, a busca insaciável pelo prazer.
Beijinhosss
Roberta Farig
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