Traição? Não sei de mais nada! - Final!
Postado por
Roberta Farig
às
10:26
Continuando nosso conto...
Traição? Não sei de mais nada!
Respiração não existia naquele momento. Eu estava sem ar!
"Deus, o que eu fiz?"
Não conseguia olhar em seus olhos, buscava forças.
- Preciso me sentar.
- Claro, eu te ajudo, Bianca. - Disse ele com a maior naturalidade possível.
Entrei em seu carro e ele fechou a porta. - "NÃO!" Pensei em abrir a porta e sair correndo, mas minhas pernas tremiam, e algo me mantinha ali, estática, sentada dentro daquele carro. Ele logo entrou e sentou-se no banco do motorista. Quieto ficou me observando por alguns segundos.
- Eu preciso ir para casa. - Disse com a voz baixa e sem muita vontade.
- Tudo bem, eu levo você.
E assim percorremos boa parte do trajeto, calados. Olhava pela janela com medo de estar sendo observada, de ser julgada.
"Eu beijei outro homem!"
- Bianca eu sinto muito por ter te causado um susto tão grande. - Ele quebrou o silêncio. - Não posso dizer que me arrependi, pois isso seria mentira, mas acho que minha ousadia foi demais.
O que responder? Eu não sabia o que falar e pior era o conflito de querer mais e não poder. Isso estava me matando. Afinal, não é porque eu fui traída que pagarei na mesma moeda. Isso não é certo. Mas e toda aquela necessidade de mudança, de viver o novo, o inesperado? Diante da traição do Edu, eu tinha o direito de recomeçar minha vida, de me reencontrar. Mas não assim tão rapidamente né? Nem bem chorei o defunto. Na verdade estava surpresa com a frieza que eu estava tratando tudo que o estava acontecendo. Era surreal, um filme de doido. Nem sabia se teria mesmo coragem de dar um ponto final em meu relacionamento. Afinal e se foi apenas aquela vez? E se não significou nada para o Eduardo. Ela pode ter se aproveitado que ele estaria no escritório e ter se insinuado para ele, não sei.
"Por favor, Bianca não seja assim tão idiota."
tava na cara que ali existia muito intimidade e toda uma programação de orgia para a tarde toda. Por isso o escritório estava fechado e ele me disse que não viria almoçar, pois iria estar ocupado em uma reunião. Pois sim, uma orgia, isso sim!
- Desgraçado! - Falei em voz alta.
- Oi? - Perguntou Augusto.
- Desculpe, não estava falando de você, apenas pensei alto.
- Que bom. - Ele deu uma risada. - Achei que o xingamento fosse para mim.
Me obriguei a rir também e então a olhar para ele enquanto dirigia.
Ele era um belo homem, jovem e com tudo em cima. Um sorriso maroto, não muito largo, mas o suficiente para mostrar o quão lindo é. Lembrando do beijo, senti um arrepio percorrer meu corpo, uma vontade de agarra-lo novamente. Loucura, eu sei, afinal tenho idade para ser a mãe dele, com certeza, mas que ele acendeu em mim uma chama que estava apagada eu não posso negar.
Assim que chegamos pedi que ele entrasse diretamente na garagem, pois não queria ser vista com um aluno da universidade. Acionei o controle automático do portão e entramos.
- Esta entregue! - Disse ele sorridente.
- Sim! - Respondi sem vontade nenhuma de dar tchau.
- Bianca mais uma vez sinto muito por ter te constrangido tando. Nem sei o que pensei na hora, agi apenas com a emoção, esquecendo a razão no bolso.
- Tudo bem Augusto, não se desculpe. Afinal devemos nos arrepender do que não fazemos e não do que fazemos.
O que eu tinha dito agora estava fazendo sentido para mim. Me arrependo tanto pelo que eu não fiz, que esqueço de viver e ousar, tentar ser feliz de outras maneiras, com outras perspectivas.
- Estais certa. Vou ajuda-la a sair do carro.
Ele deu a volta no veículo e eu pude observa-lo melhor. Que gato! Ele abriu a porta do carro para que eu descesse. Olhei bem aqueles olhos escuros que tinham um convite estampado em seu brilho, o de viver.
- Quer entrar um pouco, Guto?
- Claro!
Ele nem pensou em responder e eu perdi totalmente a vergonha na cara.
Entramos e eu disse que ele ficasse a vontade, pois iria ao meu quarto. Lá dentro parecia uma adolescente, totalmente nervosa e ansiosa. Abri meu guarda roupa e escolhi um modelito bem praia que comprei em minha ultima viagem ao Rio de Janeiro com minha filha. Ela insistiu tanto que comprei um vestidinho vermelho rodado, mas muito curto e decotado. Na época disse a ela que iria apenas ocupar espaço no guarda roupa, mas hoje sei que ele vai servir muito bem. Ele é prara ser usado com biquíni ou então sem sutiã, optei por ficar a vontade. A calcinha troquei por uma mini calcinha de renda branca, simples e sensual. Olhei no espelho, prendi meus cabelos em um coque desajeitado e fui para o encontro do homem que me esperava em minha sala, sem saber ao certo se o que eu poderia vir a fazer era bom ou não.
- Quer beber alguma coisa ou comer? - Perguntei assim que apareci na sala.
Ele ficou me olhando por longos segundos antes de responder.
- Por enquanto queria um copo de água, por favor.
"Água?"
Precisava de mais do que isso para me manter ali ao lado dele e sei lá por qual motivo. Eu estava era me iludindo. Onde já se viu uma velha como eu achar que um jovem lindo ia querer algo comigo. Idiota! Ele me beijou no impulso, e nada mais.
Levei o copo de água para ele e para mim um copo de suco de laranja bem gelado.
O silêncio era torturante. Nem ele e nem eu falávamos nada, apenas olhávamos em volta e um para o outro. Alguns minutos depois ele quebrou o gelo, para minha tristeza.
- Bom vou indo!
- A sim, claro. Desculpe e obrigada pelo bom papo e por ter me trazido para casa, Augusto.
- Me chame de Guto, Bianca, apesar de que meu nome em sua boca ficou muito sensual.
Que isso gente? Ele não falou aquilo olhando para a minha boca, falou?
Sorri totalmente desconcertada.
- Ficou vermelha! - Ele tocou meu rosto.
"Posso morrer agora?"
O clima esquentou e sua mão parecia gelo para meu rosto pegando fogo, acho que meu corpo todo estava nessa temperatura. Fechei os olhos e senti seus dedos me tocarem.
- Não faça isso, Bianca!
- O que? - Levei um susto ao abrir os olhos e pegar ele a alguns centímetros de minha boca.
- Não responderei por meus atos se você morder o lábio mais uma vez.
"Não fiz isso, fiz?"
Olhei para ele ali bem perto, tão perto que acho que ele podia sentir minha pulsação, assim como eu sentia a dele.
- Bianca, não quero te obrigar a fazer nada, mas se me permitir, eu quero ter você.
- Me ter?
Ele me olhava incrédulo, totalmente envolvido, era notório e eu cada vez mais sedenta de estar em seus braços e sentir sua boca novamente.
Respirei fundo e engoli a saliva que se formou em minha boca. Era desejo.
- Mais um sinal moça e eu não responderei por meus atos.
Eu estava no jogo, estava gostando de viver cada fase, passar por cada obstáculo e louca para chegar na fase final. Apenas sorri e pisquei o olho.
"Essa não sou eu! Mas foda-se!"
Nada mais precisou ser feito ou dito. Ele me tomou em seus braços, ali mesmo no sofá da minha sala. Beijou-me como nunca fui beijada ou não me lembro disso, de sentir o que eu estava sentindo. Uma mistura de felicidade e necessidade, como se aquele beijo estivesse recarregando minhas energias. Quando dei por mim, agarrada em seu pescoço, fui para em seu colo, sentada com as pernas em volta do corpo dele. Ele gemeu e apertou minha cintura, levando meu corpo junto ao dele.
Parei para respirar um pouco, enquanto sua boca beijava meu pescoço. Olhei para o céu e por um segundo pensei em parar em não levar aquela loucura a diante.
- Bianca, você mexe comigo.
Pronto se tinha alguma dúvida, não tenho mais. Eu queria ser dele, ali, naquele momento. Acariciei sua nuca e voltei a dar minha boca a ele. Beijamos-nos muitas e muitas vezes. Com mordidas, com voracidade, delicadeza, de todos os jeitos que eu ansiava por beijar. Ele apertou minha bunda e eu nunca pensei que gostaria disso. Foi como uma injeção de combustível para a minha vontade de entregar-me a ele.
Logo meu vestido estava pela metade em meu corpo, com meus seios a mostra. Tive receio, e ele percebeu, pois sei da minha idade e da ação do tempo, mas ele soube conduzir tudo com tanta naturalidade que passei a me sentir uma garota de vinte anos, com tudo em cima. Não demorou minha para eu tirar sua camisa e poder tocar aquele corpo todo definido de alguém que se gosta e se cuida. Ele era delicioso. Minhas mãos ousadas o acariciaram onde eu nem imaginava que teria coragem de chegar, não com outro homem. Ele tinha fartura em tudo naquele bendito corpo. Provou isso quando levantou-me em seus braços e voltou a me colocar no sofá. Tirou o resto do meu vestido, deixando-me apenas de calcinha. Ele aproveitou e ficou completamente a vontade. Nu!
"Jesus me abana!"
Ele era mais que perfeito, era delicioso, era tentador.
- Mordendo a boca novamente, moça.
Sorri, pois nem tinha percebido. Com o dedo indicador fiz sinal para que ele se juntasse a mim e assim ele fez. Continuou sua trajetória de beijos pelo meu corpo. Insinuou de abocanhar-me onde eu até desejava, mas preferi não ousar tanto, permitindo apenas que ele sentisse meu cheiro através da calcinha. Mas ele arrancou a calcinha com os dentes, literalmente, rasgando-a em dois pedaços. Achei aquilo tão brutal, tão sexy, sendo que ate poucos instantes atrás, se alguém me dissesse que passou por isso, eu diria que era abuso. Mas foi quente, foi estimulante.
Agora os dois nus, passamos a percorrer um o corpo do outro. Não pude segurar minha vontade de toca-lo e exita-lo. Foi tão bem senti-lo gemer em minha boca, enquanto minha mão brincava com ele e a dele agarrava meu cabelo com força.
Já não estávamos mais suportando, e ele, como um homem sexualmente ativo, logo vestiu o preservativo e me abraçou com força.
- Vou te possuir, Bianca. E esse é o momento de você dizer que não.
Olhei para ele, beijei de leve sua boca e sorri.
- Use e abuse!
Era tudo que eu queria naquele momento, ser usada e abusada sexualmente por aquele homem. Queria esquecer o antes, não pensar no depois e viver cada instante dele dentro de mim.
E foi forte, foi intenso. Ele penetrou sem muita cerimonia. Gemi ao senti-lo grande e grosso dentro de mim, mas não senti dor, pois o prazer que ele me proporcionou antes, já me preparou para aquele encontro.
ele tinha um ritmo intenso e forte. Sentia estocar dentro de mim sem medo, totalmente conhecedor do que estava fazendo. E sua segurança me fez soltar um lado meu adormecido e que necessitava acordar.
Logo eu estava em cima dele, cavalgando como uma amazona, totalmente dominadora e feliz. Ele era perfeito, me fazia sentir a mulher mais gostosa do mundo. Falava ao meu ouvido coisas que sempre quis ouvir, e permitia que minha mente nos transportasse para um local vazio, só nosso, sem lembranças, apenas com as certezas que aquele momento me trazia.
Em pouco tempo eu estava entregue a um orgasmo fora do meu normal e cai em cima dele, entregue. Mas quem disse que ele me deu um tempo? Nem pensar. Virou-me de costas, no chão, e passou ele a dominar a situação, me chamando para ser feliz de novo, com ele dentro de mim. Beliscava meus seios, lambia minhas costas, e eu enlouquecida novamente, rebolava enquanto ele me penetrava com força, tirando gritinhos meus. Eu estava pronta novamente para sentir o prazer, para sentir tudo de novo.
- Vamos juntos, linda? - Ele me convidou e em resposta eu empinei minha bunda, dando livre acesso a ele.
E assim ele fez, mais algumas penetrações, estímulos em meus seios e apertões em minha bunda, juntos chegamos a um orgasmo delicioso.
Ficamos jogados no chão, eu de costas tendo ele parcialmente em cima de mim. Enquanto eu não tinha forças nem para falar, apenas sorria feito uma boba, ele acariciava meu rosto.
- Preciso ir ao banheiro! - Ele disse.
- Claro! - Expliquei para ele onde era.
Enquanto ele se ausentava eu procurei recobrar a consciência e pensar em tudo que tinha acontecido. Não conseguia me arrepender, por mais incrível que pudesse parecer, mas era inevitável não pensar no meu famoso: E agora? E se o Eduardo souber? E minha filha? E a faculdade... E a vida agora?
Quer saber, dane-se! Deixa que saibam, que julguem que vão pro quinto dos infernos. Claro que minha filha será a única que vai saber de tudo, em detalhes possíveis, claro, do que aconteceu, e se me julgar sofrerei, mas já esta feito e não me arrependo. Me culpo sim, pleo que deixei de fazer em tantos anos, pelo que perdi, pelas oportunidades que passaram e eu nem vi. De resto, agradeço cada lição e em especial por ter vivido o que acabei de viver. Renasceu uma Bianca adormecida, que precisava voltar a sorrir a ser feliz, que precisava descobrir o amor verdadeiro, que é o amor próprio.
Quando ele estava voltando olhei para ele, maliciosa e sorri, pela milionésima vez, pois na verdade agora não estava mais nem ai para nada. Ia viver o agora, aquele momento e depois...
"Ah nem sei de mais nada!"
Espero que tenham gostado...
Não esqueçam de deixar seu recadinho aqui para mim... é muito importante!
Voltem sempre e vão em paz...
"Por favor, Bianca não seja assim tão idiota."
tava na cara que ali existia muito intimidade e toda uma programação de orgia para a tarde toda. Por isso o escritório estava fechado e ele me disse que não viria almoçar, pois iria estar ocupado em uma reunião. Pois sim, uma orgia, isso sim!
- Desgraçado! - Falei em voz alta.
- Oi? - Perguntou Augusto.
- Desculpe, não estava falando de você, apenas pensei alto.
- Que bom. - Ele deu uma risada. - Achei que o xingamento fosse para mim.
Me obriguei a rir também e então a olhar para ele enquanto dirigia.
Ele era um belo homem, jovem e com tudo em cima. Um sorriso maroto, não muito largo, mas o suficiente para mostrar o quão lindo é. Lembrando do beijo, senti um arrepio percorrer meu corpo, uma vontade de agarra-lo novamente. Loucura, eu sei, afinal tenho idade para ser a mãe dele, com certeza, mas que ele acendeu em mim uma chama que estava apagada eu não posso negar.
Assim que chegamos pedi que ele entrasse diretamente na garagem, pois não queria ser vista com um aluno da universidade. Acionei o controle automático do portão e entramos.
- Esta entregue! - Disse ele sorridente.
- Sim! - Respondi sem vontade nenhuma de dar tchau.
- Bianca mais uma vez sinto muito por ter te constrangido tando. Nem sei o que pensei na hora, agi apenas com a emoção, esquecendo a razão no bolso.
- Tudo bem Augusto, não se desculpe. Afinal devemos nos arrepender do que não fazemos e não do que fazemos.
O que eu tinha dito agora estava fazendo sentido para mim. Me arrependo tanto pelo que eu não fiz, que esqueço de viver e ousar, tentar ser feliz de outras maneiras, com outras perspectivas.
- Estais certa. Vou ajuda-la a sair do carro.
Ele deu a volta no veículo e eu pude observa-lo melhor. Que gato! Ele abriu a porta do carro para que eu descesse. Olhei bem aqueles olhos escuros que tinham um convite estampado em seu brilho, o de viver.
- Quer entrar um pouco, Guto?
- Claro!
Ele nem pensou em responder e eu perdi totalmente a vergonha na cara.
Entramos e eu disse que ele ficasse a vontade, pois iria ao meu quarto. Lá dentro parecia uma adolescente, totalmente nervosa e ansiosa. Abri meu guarda roupa e escolhi um modelito bem praia que comprei em minha ultima viagem ao Rio de Janeiro com minha filha. Ela insistiu tanto que comprei um vestidinho vermelho rodado, mas muito curto e decotado. Na época disse a ela que iria apenas ocupar espaço no guarda roupa, mas hoje sei que ele vai servir muito bem. Ele é prara ser usado com biquíni ou então sem sutiã, optei por ficar a vontade. A calcinha troquei por uma mini calcinha de renda branca, simples e sensual. Olhei no espelho, prendi meus cabelos em um coque desajeitado e fui para o encontro do homem que me esperava em minha sala, sem saber ao certo se o que eu poderia vir a fazer era bom ou não.
- Quer beber alguma coisa ou comer? - Perguntei assim que apareci na sala.
Ele ficou me olhando por longos segundos antes de responder.
- Por enquanto queria um copo de água, por favor.
"Água?"
Precisava de mais do que isso para me manter ali ao lado dele e sei lá por qual motivo. Eu estava era me iludindo. Onde já se viu uma velha como eu achar que um jovem lindo ia querer algo comigo. Idiota! Ele me beijou no impulso, e nada mais.
Levei o copo de água para ele e para mim um copo de suco de laranja bem gelado.
O silêncio era torturante. Nem ele e nem eu falávamos nada, apenas olhávamos em volta e um para o outro. Alguns minutos depois ele quebrou o gelo, para minha tristeza.
- Bom vou indo!
- A sim, claro. Desculpe e obrigada pelo bom papo e por ter me trazido para casa, Augusto.
- Me chame de Guto, Bianca, apesar de que meu nome em sua boca ficou muito sensual.
Que isso gente? Ele não falou aquilo olhando para a minha boca, falou?
Sorri totalmente desconcertada.
- Ficou vermelha! - Ele tocou meu rosto.
"Posso morrer agora?"
O clima esquentou e sua mão parecia gelo para meu rosto pegando fogo, acho que meu corpo todo estava nessa temperatura. Fechei os olhos e senti seus dedos me tocarem.
- Não faça isso, Bianca!
- O que? - Levei um susto ao abrir os olhos e pegar ele a alguns centímetros de minha boca.
- Não responderei por meus atos se você morder o lábio mais uma vez.
"Não fiz isso, fiz?"
Olhei para ele ali bem perto, tão perto que acho que ele podia sentir minha pulsação, assim como eu sentia a dele.
- Bianca, não quero te obrigar a fazer nada, mas se me permitir, eu quero ter você.
- Me ter?
Ele me olhava incrédulo, totalmente envolvido, era notório e eu cada vez mais sedenta de estar em seus braços e sentir sua boca novamente.
Respirei fundo e engoli a saliva que se formou em minha boca. Era desejo.
- Mais um sinal moça e eu não responderei por meus atos.
Eu estava no jogo, estava gostando de viver cada fase, passar por cada obstáculo e louca para chegar na fase final. Apenas sorri e pisquei o olho.
"Essa não sou eu! Mas foda-se!"
Nada mais precisou ser feito ou dito. Ele me tomou em seus braços, ali mesmo no sofá da minha sala. Beijou-me como nunca fui beijada ou não me lembro disso, de sentir o que eu estava sentindo. Uma mistura de felicidade e necessidade, como se aquele beijo estivesse recarregando minhas energias. Quando dei por mim, agarrada em seu pescoço, fui para em seu colo, sentada com as pernas em volta do corpo dele. Ele gemeu e apertou minha cintura, levando meu corpo junto ao dele.
Parei para respirar um pouco, enquanto sua boca beijava meu pescoço. Olhei para o céu e por um segundo pensei em parar em não levar aquela loucura a diante.
- Bianca, você mexe comigo.
Pronto se tinha alguma dúvida, não tenho mais. Eu queria ser dele, ali, naquele momento. Acariciei sua nuca e voltei a dar minha boca a ele. Beijamos-nos muitas e muitas vezes. Com mordidas, com voracidade, delicadeza, de todos os jeitos que eu ansiava por beijar. Ele apertou minha bunda e eu nunca pensei que gostaria disso. Foi como uma injeção de combustível para a minha vontade de entregar-me a ele.
Logo meu vestido estava pela metade em meu corpo, com meus seios a mostra. Tive receio, e ele percebeu, pois sei da minha idade e da ação do tempo, mas ele soube conduzir tudo com tanta naturalidade que passei a me sentir uma garota de vinte anos, com tudo em cima. Não demorou minha para eu tirar sua camisa e poder tocar aquele corpo todo definido de alguém que se gosta e se cuida. Ele era delicioso. Minhas mãos ousadas o acariciaram onde eu nem imaginava que teria coragem de chegar, não com outro homem. Ele tinha fartura em tudo naquele bendito corpo. Provou isso quando levantou-me em seus braços e voltou a me colocar no sofá. Tirou o resto do meu vestido, deixando-me apenas de calcinha. Ele aproveitou e ficou completamente a vontade. Nu!
"Jesus me abana!"
Ele era mais que perfeito, era delicioso, era tentador.
- Mordendo a boca novamente, moça.
Sorri, pois nem tinha percebido. Com o dedo indicador fiz sinal para que ele se juntasse a mim e assim ele fez. Continuou sua trajetória de beijos pelo meu corpo. Insinuou de abocanhar-me onde eu até desejava, mas preferi não ousar tanto, permitindo apenas que ele sentisse meu cheiro através da calcinha. Mas ele arrancou a calcinha com os dentes, literalmente, rasgando-a em dois pedaços. Achei aquilo tão brutal, tão sexy, sendo que ate poucos instantes atrás, se alguém me dissesse que passou por isso, eu diria que era abuso. Mas foi quente, foi estimulante.
Imagem retirada da internet |
Já não estávamos mais suportando, e ele, como um homem sexualmente ativo, logo vestiu o preservativo e me abraçou com força.
- Vou te possuir, Bianca. E esse é o momento de você dizer que não.
Olhei para ele, beijei de leve sua boca e sorri.
- Use e abuse!
Era tudo que eu queria naquele momento, ser usada e abusada sexualmente por aquele homem. Queria esquecer o antes, não pensar no depois e viver cada instante dele dentro de mim.
E foi forte, foi intenso. Ele penetrou sem muita cerimonia. Gemi ao senti-lo grande e grosso dentro de mim, mas não senti dor, pois o prazer que ele me proporcionou antes, já me preparou para aquele encontro.
ele tinha um ritmo intenso e forte. Sentia estocar dentro de mim sem medo, totalmente conhecedor do que estava fazendo. E sua segurança me fez soltar um lado meu adormecido e que necessitava acordar.
Logo eu estava em cima dele, cavalgando como uma amazona, totalmente dominadora e feliz. Ele era perfeito, me fazia sentir a mulher mais gostosa do mundo. Falava ao meu ouvido coisas que sempre quis ouvir, e permitia que minha mente nos transportasse para um local vazio, só nosso, sem lembranças, apenas com as certezas que aquele momento me trazia.
Em pouco tempo eu estava entregue a um orgasmo fora do meu normal e cai em cima dele, entregue. Mas quem disse que ele me deu um tempo? Nem pensar. Virou-me de costas, no chão, e passou ele a dominar a situação, me chamando para ser feliz de novo, com ele dentro de mim. Beliscava meus seios, lambia minhas costas, e eu enlouquecida novamente, rebolava enquanto ele me penetrava com força, tirando gritinhos meus. Eu estava pronta novamente para sentir o prazer, para sentir tudo de novo.
- Vamos juntos, linda? - Ele me convidou e em resposta eu empinei minha bunda, dando livre acesso a ele.
E assim ele fez, mais algumas penetrações, estímulos em meus seios e apertões em minha bunda, juntos chegamos a um orgasmo delicioso.
Ficamos jogados no chão, eu de costas tendo ele parcialmente em cima de mim. Enquanto eu não tinha forças nem para falar, apenas sorria feito uma boba, ele acariciava meu rosto.
- Preciso ir ao banheiro! - Ele disse.
- Claro! - Expliquei para ele onde era.
Enquanto ele se ausentava eu procurei recobrar a consciência e pensar em tudo que tinha acontecido. Não conseguia me arrepender, por mais incrível que pudesse parecer, mas era inevitável não pensar no meu famoso: E agora? E se o Eduardo souber? E minha filha? E a faculdade... E a vida agora?
Quer saber, dane-se! Deixa que saibam, que julguem que vão pro quinto dos infernos. Claro que minha filha será a única que vai saber de tudo, em detalhes possíveis, claro, do que aconteceu, e se me julgar sofrerei, mas já esta feito e não me arrependo. Me culpo sim, pleo que deixei de fazer em tantos anos, pelo que perdi, pelas oportunidades que passaram e eu nem vi. De resto, agradeço cada lição e em especial por ter vivido o que acabei de viver. Renasceu uma Bianca adormecida, que precisava voltar a sorrir a ser feliz, que precisava descobrir o amor verdadeiro, que é o amor próprio.
Quando ele estava voltando olhei para ele, maliciosa e sorri, pela milionésima vez, pois na verdade agora não estava mais nem ai para nada. Ia viver o agora, aquele momento e depois...
"Ah nem sei de mais nada!"
Fim!
Não esqueçam de deixar seu recadinho aqui para mim... é muito importante!
Voltem sempre e vão em paz...
Beijinhos
Roberta Farig
Bianca
ResponderExcluirhummmmmmm
deixa rolar minha filhaaaaaaaaaa!
Mas pode ser que o marido queria uma nova chance é ai como será?
Um segredo ou uma nova etapa?
heheheheheheh
Adorei Farig1
bjs
Belo conto 👏👏👏
ResponderExcluirBelo conto 👏👏👏
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