Conto erótico - Sexo totalmente casual.
Postado por
Roberta Farig
às
22:38
Momentos difíceis são necessários para darmos valor a momentos mágicos que muitas vezes passam despercebidos. Tá, eu concordo, mas algo aconteceu comigo, e foi no mínimo bizarro.
Meus pais faleceram a 3 anos, um seguido do outro. Hoje é dia 2 fevereiro, dia do aniversário de falecimento de minha mãe e dia 4 é o do meu pai. Nunca entendi como aconteceu, mas acreditando em almas gêmeas percebi que um não viveria sem o outro, então foram juntos. Fiquei órfã, e nada tem sido muito fácil. Por mais que tenham deixado uma vida cômoda para mim, sinto-me sozinha a cada noite que deito na cama que foi deles e durmo chorando tentando terminar uma prece para que eles possam cuidar de mim, de onde quer que eles estejam.
Acordei cedo e por intuição senti minha mãe ali, ao meu lado enquanto eu penteava meus cabelos, senti seu perfume, seu carinho. Emocionada troquei o tradicional traje preto e busquei algo que condizia com a temperatura, um vestidinho tomara que caia floral. Minha mãe adorava ele. Prendi meu cabelo com um rabo de cavalo bem alto, calcei uma sapatilha branca e após me olhar no espelho resolvi que estava pronta para ir visitar o local onde estavam os corpos dos meus pais.
Senti algo diferente assim que adentrei o cemitério, como se algo me dissesse - prepare-se.
O dia estava nublado, bem típico, nunca visitei o cemitério em um dia que estivesse ensolarado. Os túmulos dos meus pais ficavam num canto bem reservado rodeado por grandes construções mortuárias que sempre me causaram curiosidade e medo au mesmo tempo. Ajoelhei-me como de costume e foquei meus pensamentos neles. Entre lagrimas e orações percebi que estava sendo observada. atrevi a olhar para o lado que me perturbava e avistei um homem todo trajado de preto. Ele olhava para mim obstinado, causando-me calafrios. olhei para o outro lado procurando por alguém mais e percebi que estávamos só.
- Meu Deus, quem será esse? - Pensei em voz alta, mas ainda discreta.
Um trovão ecoou no céu acompanhado com grossos pingos de chuva que logo se intensificaram formando um temporal.
- Vem comigo! - Uma voz grossa. O estranho estendeu a mão já ao meu lado.
Levei um susto, pois ele estava um tanto longe de mim a poucos instantes e de repente ao meu lado. Recusava-me a aceitar o convite, mas seus olhos verde esmeralda era hipnotizantes e quando percebi estava o acompanhando a passos largos.
Adentramos um dos castelos mortuários para nos abrigarmos da chuva. Ele estava todo iluminado por velas e tinham muitas flores vermelhas que o adornavam. Era um local tão grande para apenas uma lápide, aproximei-me dela para saber quem era o corpo morador daquele espaço.
"Julian, filho amoroso, homem ímpar em toda a sua curta vida, usurpada pela morte tão precocemente.Descanse em paz. Saudades da família!"
Um clima estranho pairava no ar e me perguntava se toda aquela energia era pelo lugar que eu tinha entrado ou pela companhia física ao meu lado. Aquele clima foi se aquecendo e para disfarçar meu nervosismo e ansiedade, sei lá eu o por que, resolvi puxar assunto.
- Conheceste ele?
- Digamos que sim. Ele foi um homem bastante presente em minha vida.
Calafrios se intensificavam e transformaram-se em tremores quando ele se aproximou de mim, se deixando iluminar pela luz das velas do local.
- Isso tudo é frio ou medo?
Estátua! Assim o fiz com tamanha indiscrição deste homem para comigo. E ao ver-me parada ele aproximou-se ainda mais, ficando a apenas um passo de mim.
- Se for frio, permita-me que te aqueça agora se for medo, sinto em dizer-te que não deves o sentir, a não ser que temas ao prazer.
- Atrevido! - Disse essa unica palavra ao sair de meu transi e ele apenas sorriu, um sorriso largo e lindo, convidando a minha boca para a sua boca, assustadoramente.
- Posso ser, mesmo? - Ele era ousado demais, o que me fez sentir raiva, afinal quem ele pensa que é.
- Não ouses aproximar-se mais de mim. - Em sinal de rendição elevou aos mãos.
Senti um pontada de decepção, como se meu coração ficasse aliviado, mas meu corpo esperasse por esse contato.
Ele deve ter percebido minha reação, meu corpo deixou isso perceptível em nível máximo.
- Hoje eu vou curar suas dores e suas tristezas, confie em mim. - Aqueles olhos novamente hipnotizavam os meus, fazendo-me travar totalmente assistindo ao conflito interno de permitir ou não a aproximação deste desconhecido.
A corrente elétrica entre nossos corpos começou a agir como imã, não deixando que a razão falasse mais alto, permitindo meu corpo a se entregar a aquele momento tão inusitado.
Logo suas mãos seguravam meu rosto dos dois lados intensificando o poder de seu olhar sobre mim.
- Tão bela e deliciosamente convidativa ao sexo. Hoje viverei o banquete dos deuses.
Minha boca foi tomada pela sua como posse e suas mãos passaram a me reconhecer com urgência. O beijo era quente como o inferno e suas mãos geladas como a morte. Esse misto de temperaturas aquecia meu corpo e gelava meu coração que abriu espaço para o prazer desregrado, pois era isso que me sugeria tudo aqui, sexo totalmente casual.
Logo fui sentada na lapide, sentindo a pedra gelada em minha bunda, um choque térmico com meu corpo aquecido e desejoso de ter mais daquele homem. Ele fez suas mãos deslizarem pelas minhas pernas fazendo o caminho do meu prazer. Encarava aquele homem agora sem medo algum, apenas tentando decifrar o que ele tinha em mente. Aqueles olhos era fora do comum, emanando um brilho que jamais vi.
Ele começou seu jogo perfeito com suas mãos hábeis em meu sexo, fazendo em soltar um leve grito ao primeiro contato.
- Quente como o inferno. Será perfeita para sentir o meu prazer.
Eu apenas sorri e agora agarrei aquela nuca lisa, pois seus cabelos eram raspados não permitindo que eu os agarra-se com força como tinha vontade naquele momento. Com a velocidade de seus dedos dentro de mim meu quadril bailava, como uma música que incentivava ao sexo. Aquela boca deliciosamente quente era deliciosa e sua língua era rápida como os dedos, fazendo-me quase gozar com o trabalho eficiente de ambas.
- Não resista, se entregue bela. - Ele pedi ainda dentro de mim.
Intensificou então sua boca na minha e seus dedos no meu sexo, fazendo-me não mais resistir ao prazer de um orgasmo.
- Ahhh - Gritei alto, sem medo demonstrando o quanto eu estava excitada.
- Isso mesmo mulher, assim estarás pronta para mim.
Essas palavras aqueceram ainda mais meu corpo, ignorando o orgasmo a pouco sentido. Ele retirou-me da lapide fazendo-me ficar em pé de frente para ele. Beijou-me outra vez e suas mãos sujas de mim percorreram minhas costas até chegarem na minha bunda reduzindo o espaço entre nós.
Sentir aquele pau foi assustadoramente excitante, fazendo-me gemer de prazer. Ele deu um leve sorriso em meus lábios, beijou-me mais uma vez e me fez virar de costas para ele, empurrando-me contra a lápide que antes eu estava sentada.
- Tens coragem de se entregar para mim?
Calei-me por alguns segundos, fazendo meu cérebro captar a intensidade de sua pergunta. Ele aquietou-se, como se tivesse esperando minha resposta. Pensei que nesse momento a razão venceria a emoção, mas tocada por tudo isso, todos os sentimentos que me acompanhavam nos últimos tempos resolvi que era tudo ou nada.
Olhei para trás sem virar meu corpo, por cima do ombro e encontrei os olhos dele em mim, queimando de tesão.
- Simplesmente me tome como sua.
- Seu pedido é um ordem bela dama.
Ele agarrou meu rabo de cavalo abrindo espaço para sua boca devorar meu pescoço dando leves mordiscadas acompanhadas por beijos, que certamente ficariam marcados. A outra mão invadiu-me novamente fazendo meus quadris balançarem ao ritmo que ele ordenava. Então minha calcinha foi habilmente retirada com um puxão, sendo dividida em dois pedaços. A mão que segurava meu cabelo agora o ajudava a preparar-se para o contato mais íntimos de nossos corpos e eu estranhamente ainda me movia, mesmo seus dedo não estando mais em mim, esperando por isso. Ele então apoiou uma das mãos em minhas costas fazendo-me deitar na lapide, ficando completamente com minha bunda exposta para ele.
- Respire e sinta o meu prazer. - Disse ele em meus ouvidos causando um arrepio intenso demais enquanto ia entrando calmamente dentro de mim.
- Ohhh - Gemi outra vez, não pela intensidade mas pela grossura daquele pau entrando dentro da minha singela abertura.
- Apertada como o inferno. Eu não vou conseguir ser delicado bela, impossível.
Então ele saiu e entrou com força, e mais uma, e outra, e outra, formando um ritmo forte e bruto, fazendo-me gemer. De incio foi um misto de dor e prazer, onde até lágrimas saíram dos meus olhos, mas depois, com as investidas meu corpo se adaptou ao dele e passou a esperar cada investida.
Empinei minha bunda dando total acesso a ele.
- Sua diaba, assim eu não aguentarei por muito tempo, gostosa. - Ele estava bravo, bruto, muito sexy e eu muito safada o provocada dançando com meus quadris para provoca-lo.
Então sua tortura começou e suas mãos passaram a ajuda-lo no serviço de me dar prazer.
- Assim quem não aguenta sou eu. - Disse com a voz tremida por suas investidas e o prazer que eu estava sentindo.
Ele intensificou tudo e realmente entreguei-me a outro orgasmo audível, gemendo de prazer.
Ele muito sacana apenas intensificou suas investidas aumentando a duração do meu prazer. E quando eu pensei que ele se entregaria por suas investidas frenéticas levei um susto ao sentir a falta dele dentro de mim.
Respirei fundo, ainda de olhos fechados, esperando o que ele estava por fazer. Então suas mãos viraram-me para encara-lo e ele me beijou outra vez, um pouco mais doce, mas ainda quente.
Suas mãos agarraram meu corpo e apertaram minha bunda fazendo meu corpo se erguer e minhas pernas o abraçarem.
Pela primeira vez não tive medo de estar assim, no colo de um homem, até por que ele fazia isso com uma facilidade que me fazia sentir ainda mais confortável. Logo ele me carregou até uma parede próxima e me encostou nela, fazendo mais uma vez meu corpo reagir ao choque térmico.
Com um puxão ele baixou meu vestido expondo meus seios a seu bel prazer.
- Deliciosa. - Abocanhou um dos seis enquanto estimulava o outro, levando-me ao delírio.
Nossos corpos ia pouco a pouco se encaixando, sem a ajuda das mãos, simplesmente me preenchendo.
Enlouquecidos nossos quadris passaram a mover-se completamente ritmados, entregues ao prazer com encaixe perfeito. Uma das mãos apertou minha bunda enquanto a outra ainda me estimulava pelos seios e sua boca passou a devorar a minha, combinação perfeita para o prazer.
E assim foi, nos entregamos ao tesão que nos envolvia e gozamos sonoramente juntos após algumas investidas muito fortes dele dentro de mim.
- Eva, a deusa do pecado. - Ele falou meu nome ao meu ouvido, como ele sabia meu nome?
Não dei tanta importância, estava exausta e ele foi gentil dando-me espaço para repousar meu rosto em seu ombro.
Só agora pude perceber o quão cheiroso aquele homem era. Um conjunto perfeito da obra.
Senti que ele me retirou da parede, e logo senti a lápide gelada em minhas costas. O contato novamente do calor de meu corpo com o gelado da superfície me causou arrepios, mas eu acredito que adormeci.
Acordei com raios de sol iluminando o lugar fazendo-me despertar do meu sono pós sexo. Lembrei-me de onde eu estava e um sentimento de medo tomou conta de mim.
Olhei para todos os lados buscando por ele, mas para meu desespero ele não mais estava lá. Olhei para meu corpo, lembrando-me que estava completamente exposta e percebi que estava completamente vestida, inclusive de sapatilha. Uma confusão se fez em minha cabeça e já não sabia mais o que fazer.
Sai daquele lugar o mais rápido possível, completamente atordoada com tudo que eu tinha vivido, se é que eu tinha vivido realmente. Já nem sabia mais se tudo aquilo tinha sido real ou fruto de minha imaginação fértil. Sexo em um mortuário foi algo que jamais esperei para minha vida. Olhei para o túmulo de meus pais e mandei um beijo, completamente abalda pela confusão que se fazia agora dentro de mim.
Sai do cemitério e fui direto para meu carro, desejando sair logo dali. Ao abrir a bolsa para pegar as chaves percebi algo estranho. Mexi para ver o que era e identifiquei os restos de minha calcinha e dentro dela um cartão. "Serafim Conder - Psicologo". No verso do cartão os dizeres:
Perfeição te define minha bela Eva. Aguardo ansioso por outra seção como esta.
Certamente ficará registrada como sendo a melhor terapia que já fiz a alguém em toda a minha carreira.
Beijos
Serafim.
Voltei a respirar. Um psicólogo! Parecia-me mais um deus grego totalmente criado para o pecado. Ele sabia meu nome, sabia de minha necessidade em relação a uma terapia, ele sabia muito de mim, e eu nada dele. Perfeito era pouco para descreve-lo e certamente conhecia o melhor daquele homem. Mas não sei se gostaria de mais terapias, afinal o desconhecido foi o mais excitante de tudo, fazendo-me sair do meu mundinho tão certo para o incerto mundo do prazer. Sexo casual era a terapia ideal a toda a minha vida, mas certamente, ele seria o sexo perfeito no lugar mais incerto para sempre.
Meus pais faleceram a 3 anos, um seguido do outro. Hoje é dia 2 fevereiro, dia do aniversário de falecimento de minha mãe e dia 4 é o do meu pai. Nunca entendi como aconteceu, mas acreditando em almas gêmeas percebi que um não viveria sem o outro, então foram juntos. Fiquei órfã, e nada tem sido muito fácil. Por mais que tenham deixado uma vida cômoda para mim, sinto-me sozinha a cada noite que deito na cama que foi deles e durmo chorando tentando terminar uma prece para que eles possam cuidar de mim, de onde quer que eles estejam.
Acordei cedo e por intuição senti minha mãe ali, ao meu lado enquanto eu penteava meus cabelos, senti seu perfume, seu carinho. Emocionada troquei o tradicional traje preto e busquei algo que condizia com a temperatura, um vestidinho tomara que caia floral. Minha mãe adorava ele. Prendi meu cabelo com um rabo de cavalo bem alto, calcei uma sapatilha branca e após me olhar no espelho resolvi que estava pronta para ir visitar o local onde estavam os corpos dos meus pais.
Senti algo diferente assim que adentrei o cemitério, como se algo me dissesse - prepare-se.
O dia estava nublado, bem típico, nunca visitei o cemitério em um dia que estivesse ensolarado. Os túmulos dos meus pais ficavam num canto bem reservado rodeado por grandes construções mortuárias que sempre me causaram curiosidade e medo au mesmo tempo. Ajoelhei-me como de costume e foquei meus pensamentos neles. Entre lagrimas e orações percebi que estava sendo observada. atrevi a olhar para o lado que me perturbava e avistei um homem todo trajado de preto. Ele olhava para mim obstinado, causando-me calafrios. olhei para o outro lado procurando por alguém mais e percebi que estávamos só.
- Meu Deus, quem será esse? - Pensei em voz alta, mas ainda discreta.
Um trovão ecoou no céu acompanhado com grossos pingos de chuva que logo se intensificaram formando um temporal.
- Vem comigo! - Uma voz grossa. O estranho estendeu a mão já ao meu lado.
Levei um susto, pois ele estava um tanto longe de mim a poucos instantes e de repente ao meu lado. Recusava-me a aceitar o convite, mas seus olhos verde esmeralda era hipnotizantes e quando percebi estava o acompanhando a passos largos.
Adentramos um dos castelos mortuários para nos abrigarmos da chuva. Ele estava todo iluminado por velas e tinham muitas flores vermelhas que o adornavam. Era um local tão grande para apenas uma lápide, aproximei-me dela para saber quem era o corpo morador daquele espaço.
"Julian, filho amoroso, homem ímpar em toda a sua curta vida, usurpada pela morte tão precocemente.Descanse em paz. Saudades da família!"
Um clima estranho pairava no ar e me perguntava se toda aquela energia era pelo lugar que eu tinha entrado ou pela companhia física ao meu lado. Aquele clima foi se aquecendo e para disfarçar meu nervosismo e ansiedade, sei lá eu o por que, resolvi puxar assunto.
- Conheceste ele?
- Digamos que sim. Ele foi um homem bastante presente em minha vida.
Calafrios se intensificavam e transformaram-se em tremores quando ele se aproximou de mim, se deixando iluminar pela luz das velas do local.
- Isso tudo é frio ou medo?
Estátua! Assim o fiz com tamanha indiscrição deste homem para comigo. E ao ver-me parada ele aproximou-se ainda mais, ficando a apenas um passo de mim.
- Se for frio, permita-me que te aqueça agora se for medo, sinto em dizer-te que não deves o sentir, a não ser que temas ao prazer.
- Atrevido! - Disse essa unica palavra ao sair de meu transi e ele apenas sorriu, um sorriso largo e lindo, convidando a minha boca para a sua boca, assustadoramente.
- Posso ser, mesmo? - Ele era ousado demais, o que me fez sentir raiva, afinal quem ele pensa que é.
- Não ouses aproximar-se mais de mim. - Em sinal de rendição elevou aos mãos.
Senti um pontada de decepção, como se meu coração ficasse aliviado, mas meu corpo esperasse por esse contato.
Ele deve ter percebido minha reação, meu corpo deixou isso perceptível em nível máximo.
- Hoje eu vou curar suas dores e suas tristezas, confie em mim. - Aqueles olhos novamente hipnotizavam os meus, fazendo-me travar totalmente assistindo ao conflito interno de permitir ou não a aproximação deste desconhecido.
A corrente elétrica entre nossos corpos começou a agir como imã, não deixando que a razão falasse mais alto, permitindo meu corpo a se entregar a aquele momento tão inusitado.
Logo suas mãos seguravam meu rosto dos dois lados intensificando o poder de seu olhar sobre mim.
- Tão bela e deliciosamente convidativa ao sexo. Hoje viverei o banquete dos deuses.
Minha boca foi tomada pela sua como posse e suas mãos passaram a me reconhecer com urgência. O beijo era quente como o inferno e suas mãos geladas como a morte. Esse misto de temperaturas aquecia meu corpo e gelava meu coração que abriu espaço para o prazer desregrado, pois era isso que me sugeria tudo aqui, sexo totalmente casual.
Logo fui sentada na lapide, sentindo a pedra gelada em minha bunda, um choque térmico com meu corpo aquecido e desejoso de ter mais daquele homem. Ele fez suas mãos deslizarem pelas minhas pernas fazendo o caminho do meu prazer. Encarava aquele homem agora sem medo algum, apenas tentando decifrar o que ele tinha em mente. Aqueles olhos era fora do comum, emanando um brilho que jamais vi.
Ele começou seu jogo perfeito com suas mãos hábeis em meu sexo, fazendo em soltar um leve grito ao primeiro contato.
- Quente como o inferno. Será perfeita para sentir o meu prazer.
Eu apenas sorri e agora agarrei aquela nuca lisa, pois seus cabelos eram raspados não permitindo que eu os agarra-se com força como tinha vontade naquele momento. Com a velocidade de seus dedos dentro de mim meu quadril bailava, como uma música que incentivava ao sexo. Aquela boca deliciosamente quente era deliciosa e sua língua era rápida como os dedos, fazendo-me quase gozar com o trabalho eficiente de ambas.
- Não resista, se entregue bela. - Ele pedi ainda dentro de mim.
Intensificou então sua boca na minha e seus dedos no meu sexo, fazendo-me não mais resistir ao prazer de um orgasmo.
- Ahhh - Gritei alto, sem medo demonstrando o quanto eu estava excitada.
- Isso mesmo mulher, assim estarás pronta para mim.
Essas palavras aqueceram ainda mais meu corpo, ignorando o orgasmo a pouco sentido. Ele retirou-me da lapide fazendo-me ficar em pé de frente para ele. Beijou-me outra vez e suas mãos sujas de mim percorreram minhas costas até chegarem na minha bunda reduzindo o espaço entre nós.
Sentir aquele pau foi assustadoramente excitante, fazendo-me gemer de prazer. Ele deu um leve sorriso em meus lábios, beijou-me mais uma vez e me fez virar de costas para ele, empurrando-me contra a lápide que antes eu estava sentada.
- Tens coragem de se entregar para mim?
Calei-me por alguns segundos, fazendo meu cérebro captar a intensidade de sua pergunta. Ele aquietou-se, como se tivesse esperando minha resposta. Pensei que nesse momento a razão venceria a emoção, mas tocada por tudo isso, todos os sentimentos que me acompanhavam nos últimos tempos resolvi que era tudo ou nada.
Olhei para trás sem virar meu corpo, por cima do ombro e encontrei os olhos dele em mim, queimando de tesão.
- Simplesmente me tome como sua.
- Seu pedido é um ordem bela dama.
Ele agarrou meu rabo de cavalo abrindo espaço para sua boca devorar meu pescoço dando leves mordiscadas acompanhadas por beijos, que certamente ficariam marcados. A outra mão invadiu-me novamente fazendo meus quadris balançarem ao ritmo que ele ordenava. Então minha calcinha foi habilmente retirada com um puxão, sendo dividida em dois pedaços. A mão que segurava meu cabelo agora o ajudava a preparar-se para o contato mais íntimos de nossos corpos e eu estranhamente ainda me movia, mesmo seus dedo não estando mais em mim, esperando por isso. Ele então apoiou uma das mãos em minhas costas fazendo-me deitar na lapide, ficando completamente com minha bunda exposta para ele.
- Respire e sinta o meu prazer. - Disse ele em meus ouvidos causando um arrepio intenso demais enquanto ia entrando calmamente dentro de mim.
- Ohhh - Gemi outra vez, não pela intensidade mas pela grossura daquele pau entrando dentro da minha singela abertura.
- Apertada como o inferno. Eu não vou conseguir ser delicado bela, impossível.
Então ele saiu e entrou com força, e mais uma, e outra, e outra, formando um ritmo forte e bruto, fazendo-me gemer. De incio foi um misto de dor e prazer, onde até lágrimas saíram dos meus olhos, mas depois, com as investidas meu corpo se adaptou ao dele e passou a esperar cada investida.
Empinei minha bunda dando total acesso a ele.
- Sua diaba, assim eu não aguentarei por muito tempo, gostosa. - Ele estava bravo, bruto, muito sexy e eu muito safada o provocada dançando com meus quadris para provoca-lo.
Então sua tortura começou e suas mãos passaram a ajuda-lo no serviço de me dar prazer.
- Assim quem não aguenta sou eu. - Disse com a voz tremida por suas investidas e o prazer que eu estava sentindo.
Ele intensificou tudo e realmente entreguei-me a outro orgasmo audível, gemendo de prazer.
Ele muito sacana apenas intensificou suas investidas aumentando a duração do meu prazer. E quando eu pensei que ele se entregaria por suas investidas frenéticas levei um susto ao sentir a falta dele dentro de mim.
Respirei fundo, ainda de olhos fechados, esperando o que ele estava por fazer. Então suas mãos viraram-me para encara-lo e ele me beijou outra vez, um pouco mais doce, mas ainda quente.
Suas mãos agarraram meu corpo e apertaram minha bunda fazendo meu corpo se erguer e minhas pernas o abraçarem.
Pela primeira vez não tive medo de estar assim, no colo de um homem, até por que ele fazia isso com uma facilidade que me fazia sentir ainda mais confortável. Logo ele me carregou até uma parede próxima e me encostou nela, fazendo mais uma vez meu corpo reagir ao choque térmico.
Com um puxão ele baixou meu vestido expondo meus seios a seu bel prazer.
Nossos corpos ia pouco a pouco se encaixando, sem a ajuda das mãos, simplesmente me preenchendo.
Enlouquecidos nossos quadris passaram a mover-se completamente ritmados, entregues ao prazer com encaixe perfeito. Uma das mãos apertou minha bunda enquanto a outra ainda me estimulava pelos seios e sua boca passou a devorar a minha, combinação perfeita para o prazer.
E assim foi, nos entregamos ao tesão que nos envolvia e gozamos sonoramente juntos após algumas investidas muito fortes dele dentro de mim.
- Eva, a deusa do pecado. - Ele falou meu nome ao meu ouvido, como ele sabia meu nome?
Não dei tanta importância, estava exausta e ele foi gentil dando-me espaço para repousar meu rosto em seu ombro.
Só agora pude perceber o quão cheiroso aquele homem era. Um conjunto perfeito da obra.
Senti que ele me retirou da parede, e logo senti a lápide gelada em minhas costas. O contato novamente do calor de meu corpo com o gelado da superfície me causou arrepios, mas eu acredito que adormeci.
Acordei com raios de sol iluminando o lugar fazendo-me despertar do meu sono pós sexo. Lembrei-me de onde eu estava e um sentimento de medo tomou conta de mim.
Olhei para todos os lados buscando por ele, mas para meu desespero ele não mais estava lá. Olhei para meu corpo, lembrando-me que estava completamente exposta e percebi que estava completamente vestida, inclusive de sapatilha. Uma confusão se fez em minha cabeça e já não sabia mais o que fazer.
Sai daquele lugar o mais rápido possível, completamente atordoada com tudo que eu tinha vivido, se é que eu tinha vivido realmente. Já nem sabia mais se tudo aquilo tinha sido real ou fruto de minha imaginação fértil. Sexo em um mortuário foi algo que jamais esperei para minha vida. Olhei para o túmulo de meus pais e mandei um beijo, completamente abalda pela confusão que se fazia agora dentro de mim.
Sai do cemitério e fui direto para meu carro, desejando sair logo dali. Ao abrir a bolsa para pegar as chaves percebi algo estranho. Mexi para ver o que era e identifiquei os restos de minha calcinha e dentro dela um cartão. "Serafim Conder - Psicologo". No verso do cartão os dizeres:
Perfeição te define minha bela Eva. Aguardo ansioso por outra seção como esta.
Certamente ficará registrada como sendo a melhor terapia que já fiz a alguém em toda a minha carreira.
Beijos
Serafim.
Voltei a respirar. Um psicólogo! Parecia-me mais um deus grego totalmente criado para o pecado. Ele sabia meu nome, sabia de minha necessidade em relação a uma terapia, ele sabia muito de mim, e eu nada dele. Perfeito era pouco para descreve-lo e certamente conhecia o melhor daquele homem. Mas não sei se gostaria de mais terapias, afinal o desconhecido foi o mais excitante de tudo, fazendo-me sair do meu mundinho tão certo para o incerto mundo do prazer. Sexo casual era a terapia ideal a toda a minha vida, mas certamente, ele seria o sexo perfeito no lugar mais incerto para sempre.
Espero que não tenha sido estranho, mas completamente exitante para todos
a terapia sexual de Eva e seu psicologo misterioso.
Beijinhossssssssss
Ufa!!! Meu Pai do Céu!!! Que Serafim é esse? Incendiou tudo aqui... homem decidido, misterioso, intenso... Espero que a Eva ganhe outra seção de terapia - e que seja bem intensiva kkkkkk... Perfeito!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkk pois é digamos que esse Serafin é de outro mundo! Bjs e obrigadinha!
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