Conto Erótico - Eu quero muito mais! (Parte 1)
Postado por
Roberta Farig
às
16:47
- Eu não quero mais Val, eu não consigo. - ele estava me dando o fora, é isso?
- Como assim Pedro, eu não consigo? - eu queria uma explicação.
- Simplesmente eu não consigo mais manter nosso relacionamento, não dá mais porra! - pronto partiu pra baixaria. Eu não ia mais me humilhar, não desta vez.
- Se é sua escolha Pedro, que seja feita a sua vontade. - minha voz estava falhando e completamente embargada.
- Você vai ficar bem Val, por que você merece alguém melhor do que eu. - a não, esse papinho não, por favor!
- Chega Pedro, pega a merda do seu carro e vai embora de uma vez, e não tenta tocar em mim. Acabou!
Não esperei resposta, subi as escadas que levavam ao meu quarto sem olha para traz. Cansei deste jogo de "eu não te quero, mais se você insistir muito, quem sabe fico com pena de você". Não, pra mim chega, posso chorar dias e noites, posso envelhecer mil anos por causa da dor que vou sentir, mas chega. Banho é tudo que eu preciso.
Relaxei, chorei muito mais decidi que não poderia perder mais tempo da minha vida implorando o amor e a atenção de alguém que não me da valor. Foram 2 anos tentando em vão ser feliz ao lado do Pedro, agora eu vou ser feliz sozinha!
Liguei para minhas amigas, todas elas gritaram de alegria ao saber da novidade, falavam coisas como " Graças a Deus você se livro daquele encosto" ou "já vai tarde" ou ainda "não sei como você suportou aquilo por tanto tempo". Combinamos de sair, beber e comemorar, como elas disseram. Não nego que no inicio aceitei por que fui na "pilha" delas, mais assim que me vi pronta frente ao espelho com um micro vestido preto, uma super maquiagem e um cabelo selvagem tive minhas dúvidas quanto a minha saída. "Val o que você esta buscando é encrenca menina!" Eu falei para mim mesma, mas também dane-se, que preciso respirar e viver um pouco, a vida ta passando rápido demais!
Eram dez da noite quando Aline, Paty e Nice chegaram para me buscar em minha casa. Elas estavam radiantes cheias de planos e segredinhos.
- Para onde vamos meninas? Por favor, vamos com calma ein. - falar isso era o mesmo que atear álcool no fogo.
- Hoje Val você vai se entregar aos nossos caprichos. - disse a louca da Nice - pelo menos você esta vestida de acordo com o que temos em mente, não é meninas. - todas riram, meu Deus o que elas estavam aprontando. Mesmo temerosa eu decidi que não questionaria nada, não essa noite.
Com 22 anos eu simplesmente não havia curtido nada que a vida tinha pra me dar, depois de tudo que já passei, doença, perdas de pais, amor fracassado, tava na hora de eu tentar ser feliz, por mim.
Era uma boate de striper, eu já tinha ouvido falar dela mas nunca tinha tido coragem de frequenta-la. Era lindo por dentro, sofás convidativos, espelhos enormes, ficamos num dos camarotes, era realmente um local requintado. O show começaria em poucos instantes, eu estava ansiosa e nervosa, meu Deus o que eu iria ver ali? Bebi meu copo de vodca em quase um gole só, precisava tomar coragem para manter meus olhos bem abertos.
As luzes apagaram e foram substituídas por uma iluminação alternativa, que destacava o palco central. Ainda bem que estávamos longe dele, não sei se conseguiria ficar cara a cara com um daqueles homens.
Começou, meu Deus o que são aqueles homens, tão másculos, tão sexy, tão deliciosos... eu estava boquiaberta.
- Aproveita Val, você nunca viu tanto homem gostoso de uma vez só. - Paty estava empolgadíssima.
Eles fizeram uma espécie de apresentação, apresentação de seus dotes, e que dotes. Eu fiquei hipnotizada por um em especial, o vestido de policial, fardado extremamente sexy e muito gostoso. Ele era claro, cabeços claros corpo malhado e definido, mas sem exageros. Acabou a apresentação e começaram as apresentações individuais. Todos lindos, dançavam muito bem, a mulherada ia ao delírio. A Aline logo foi tragada para o palco, eu ria me divertindo vendo minha amiga deitada no chão com um homem em cima dela rebolando e se esfregando nela, foi divertido. De repente as luzes se apagam novamente, eu já estava no meu terceiro copo de vodca com energético, estava bem alegrinha já. Era o som de um violão, alguém tocava um violão. Vestido de Cowboy era ele, o gato fardado que estava lá sentado com um violão no colo tocando uma melodia conhecida para mim, era ...... Maravilhosamente lindo fiquei travada naquele homem tocando violão bem no meio do palco e percebi que trocamos um longo olhar. Logo o violão foi substituído com uma musica envolvente, quando percebi, ainda olhando para ele eu estava em pé, encostada na divisória do nosso camarote esperando, não sei o que, mais com certeza viria dele. Não prestei atenção em nada mais apenas nele, o meu Cowboy envolvente e sexy. Logo nossos olhares voltaram a se cruzar e ai não se separaram mais, completamente presa a ele fui guiada por seu olhar até ele. Ele me ajudou a subir no palco, a me sentar numa confortável poltrona que estava no centro. Sentada passei a ser o centro da atenção do show dele, e que show, esse homem rebolou, sentou em meu colo, lambeu minha boca e me fez ficar exitada com o toque de suas mãos subindo pela minha perna e afastando quando chegava perto da união delas. Tirei todas as peças de roupas daquele corpo, restando apenas a cueca. Ele parecia estar se divertindo com tudo que estava acontecendo e eu maravilhada com que meus olhos e minhas mãos estavam apreciando de perto. Logo ele me colocou em pé, na sua frente e me pressionou contra o pilar de dança que eles usavam bem no centro do palco. Encostada no pilar ele guiou minhas mãos a percorrerem um pouco mais seu corpo, que delícia. Não me fiz de rogada e passei a mão nele todo, sem esquecer daquele instrumento enorme de prazer que este homem tinha no meio das pernas.
Ele em resposta a minha pegada me deu uma leve mordida no queixo, puta merda, ele ia me fazer gozar. Foi quando para o meu desespero a música foi cessando e logo percebi que estava sendo carregada por ele para fora do palco, me perdi olhando para os lados, querendo saber para onde eu estava indo e então percebi que as mãos que me tocavam tinha sido substituídas por mãos mais delicadas.
- Venha querida, eu te acompanho até seu camarote. - era a garçonete.
Como assim acabou? Sentei de volta no meu lugar em choque, causado pela falta que as mãos, o corpo, o cheiro daquele homem me faziam naquele momento. As meninas falavam mil coisas, faziam brincadeiras e se diziam satisfeitas. Mas eu não estava, eu queria muito mais, eu queria aquele homem para mim, mais como?
Virei outro copo de vodca e energético num gole só.
Eita... a Val se deu bem ein... mais ela quer muito mais... será que ela vai conseguir?
Aguardem a continuação!
Beijinhossss
Ficou bem legal seu conto Betinha! Adorei... coitadinha da Val :(
ResponderExcluirMas ela quer mais! Ela pode... Val vai divar *-*
Obrigado por comentar no meu blog..
Beijo
Gabriel - Corações de Neve
Obrigada Biel lindo!!!!!!!!
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