"BETINHA" de bem com a vida!

  • Home
  • A Autora
  • Indicações
  • Galeria
    • Contos
    • Meu Livro
    • Projetos
  • Parceiros
  • Contato

2° Conto da Serie "Desejos de Mulher" - Vencida pelo prazer

Postado por Roberta Farig às 13:39

Vencida pelo prazer.


Depois de alguns livros e matérias o masoquismo no sexo e todo esse novo mundo passou a ser visto com outros olhos, mas ainda sim é bem polemico. Para a Katy o masoquismo no sexo é sinônimo de prazer. Uma mulher independente que sempre viveu sua vida lutando por seus objetivos sozinha, sem jamais ter precisado de um homem ao seu lado a ajudando a ser feliz. Como ela mesma diz, "homem só sob o meu comando, seja na cama ou na lama".
Ela é uma arquiteta famosa que é acostumada a lidar com homens durante todo o seu dia, sendo eles subordinados a ela. Sempre impondo respeito em seu local de trabalho nunca permitiu que um de seus empregados ultrapassassem qualquer limite de respeito para com ela.
O problema é que agora a coisa mudou e seu controle total esta ameaçado por seus desejos escuros.
Uma nova obra foi destinada a supervisão de Katy e ela entusiasmadíssima aceitou o desafio. É uma casa no campo, cerca de duas horas afastada da cidade de Caçapava, interior de São Paulo, que é onde ela mora. A casa é de um médico muito conhecido pela família dela e fica na cidade de Paraibuna. Foi herança de família e agora como este medico já alcançou uma certa idade, procurou a Katy para que ela pudesse deixar a casa confortável para hospedá-lo.
Ela achou por bem não levar sua equipe de obras até a cidade, ciente de que tornaria-se caro hospeda-los. Claro que isso a deixava incomodada, pois conhecia muito bem o trabalho de sua equipe e confiava muito nele. Mas como esse projeto já estava sendo um desafio a ela por vários motivos achou por bem desafiar-se ainda mais.
Katy anda em uma fase muito confusa de sua vida, onde o conflito entre sua idade e estilo de vida andam a perturbando. Ela acaba de completar 35 anos, e destes dedicou mais de doze anos na pratica de uma opção sexual muito peculiar, o sadomasoquismo sexual. Assim que Katy entrou para a faculdade de Arquitetura e Urbanismo descobriu junto com os números e projetos, o amor. Ela se apaixonou no primeiro dia de aula por um misterioso colega de sala que a seduziu com o primeiro olhar. Victor era o tipo de homem que captava uma mulher apenas com o olhar hipnotizando-a e levando-as para o seu mundo peculiar.
Victor era um adepto ao BDSM e seguia a risca o que seus extintos totalmente voltados para a realização do prazer com dor o estimulavam. As mulheres eram tratadas por ele como servas do prazer e ele usava e abusava delas por um tempo, o suficiente para extinguir do coração delas o sentido do amor no sexo e obriga-las e tornarem-se seguidoras de sua saga masoquista. Ele não era uma pessoa ruim, apenas era um homem que não acreditava no amor e só se tornava sua submissa aquela que quisesse.
Pois bem, Katy resolveu que valia a pena tentar, até por que ela acreditava que conseguiria faze-lo mudar de ideia. Ledo engano. Foram alguns meses sendo submissa dele, mas o suficiente para que ela fosse mais uma adepta ao BDSM completamente desacreditada do amor. Na verdade Katy criou uma certa resistência a homens, onde ela passou a encara-los como seus submissos em todos os momentos de sua vida, sem deixar-se comandar por nenhum deles.
A única diferença de Katy para Victor é que ela não mantinha um relacionamento sexual longo com nenhum dos homens que se submeteram a ela. "O seguro morreu de velho" - dizia ela temerosa de que um envolvimento pudesse trazer a ela o sofrimento do passando quando tinha se apaixonado por Victor e ele mostrou da pior maneira de que amor não existe. Na verdade ela acredita no amor, só tem medo dele.
O problema é que agora ela tem sentido-se muito só, poucas amigas a restaram, sua família foi se reduzindo e ela percebeu que não é adepta a solidão. No fundo ela achava que isso era apenas uma crise e que logo passaria, mas seu intimo teimava em mostrar que não, que sua vida estava prestes a mudar.
Essa nova obra certamente iria fazer bem a ela, novos ares, novas pessoas e quem sabe novos submissos, isso sim a deixava exitada.
A nova cidade parecia bem pacata, uma tipica cidade de interior onde todos se conheciam e sabiam da vida de cada um dos moradores. Isso não era bem o que Katy queria para sua vida, ter pessoas bisbilhotando sobre sua intimidade, mas não deu importância. Seriam apenas quinze dias e então ela voltaria a sua vida louca e dominadora.
Ela contactou um amigo de faculdade que era morador da cidade para que ele a auxiliasse a conseguir mão de obra qualificada para seu trabalho na cidade. Ele a ajudou dando a ele o nome de um empreiteiro muito conhecido por seu excelente trabalho na cidade.
- João eu preciso que tudo fique pronto em no máximo quinze dias, você acha que consegue? - Katy estava com o empreiteiro apresentando a ele a planta do projeto de reforma e revitalização da casa.
- Sem problemas Sra Katy, tenho três homens disponíveis no momento e que ficaram a sua inteira disposição.
João indicou para a obra seu filho Fabio e mais dois funcionários, Tyler e José. Altiva ela deu todas as recomendações a eles na frente do empreiteiro dizendo que obediência era um ponto crucial para que eles fechassem negocio e todos concordaram que seria corretos em seu trabalho. Antes de se despedir para que no dia seguinte começassem as obras ela resolveu olha-los com outros olhos e percebeu que entre eles existia um homem que mexia com seus instintos, o José. Um homem que exalava sexo por seus poros. Alto, moreno queimado do sol, mas com o cabelos claros, seus olhos eram esverdeados, o que dava um ar de mistério e sua boca era a mais carnuda que ela já tinha visto. Uma beleza exótica e completamente rara, o que a instigou mais ainda. Respirou fundo para não exercer ali mesmo seus poderes de dominação afinal não era essa a intensão dela principalmente em se tratando de uma cidade de interior onde todos ficavam sabendo de tudo. Ela sonhou a noite toda com José e não foi o que ela esperava, pois ela era a dominada por ele. A ideia fez com que ela repensasse em sua maneira de encarar o sexo e quem sabe o amor.
Durante toda aquela semana as obras andaram como o esperado e todos estavam ficando satisfeitos com o resultado. Fabio sempre era quem mantinha contato com Katy sempre muito solicito e até atirado demais, mas não conseguiu atrair a atenção dela que estava toda voltada para o José. Para surpresa de Katy ele poucas vezes olhava para ela, apenas uma das vezes em que ela ficou hipnotizada olhando-o foi que eles trocaram olhares, mas ele a rejeitou. Ao final da obra Katy descobriu que o homem não era tão perfeito, não para ela por ser recém casado e sua esposa estar grávida quase a ponto de parir.
Assim que o trabalho terminou, e ficou tudo perfeitamente lindo, ela não contou tempo e retornou a sua casa e para sua vidinha de sempre. Nada mais parecia como antes, pois o amor parecia ter brotado novamente no coração da Katy. Ela não entendia o por que, afinal tinha sido apenas mais um homem, o problema é claro, é que pela primeira vez em muito tempo ela foi rejeitada. Isso trouxe a ela lembranças do passado e traumas escondidos em seus mais íntimos sentimentos.
Foi então que ela resolveu buscar alguém que a ajudasse e foi então que ela buscou na internet e encontrou o site muito básico e sucinto do Dr Gabriel, um especialista em sexologia. Ela ficou meia desconfiada, pois talvez não saberia como confidenciar a ele seus segredos mais íntimos, mesmo assim resolveu tentar.
Foram necessárias mais de duas seções de terapias para que ela pudesse se abrir e pouco a pouco contar sua triste e sensual história de vida envolvendo sexo, masoquismo e amor. Ela o achou sensual e mil coisa passaram a tornar-se parte de sua imaginação durante a segunda seção.
- Agora Katy tente relaxar, vamos buscar dentro de você a alternativa para que você possa resgatar dores do passado e transforma-las em força para o que esta por vir. E quem sabe conseguiremos que seus traumas sejam esquecidos.
Katy então se entregou e seus sonhos mais íntimos, onde ela deixa de ser a masoquista para ser a submissa.



Ela estava sendo levada para algum lugar desconhecido pelo homem que tinha roubado seu coração. Ele era lindo, alto e forte, alem extremamente intimidador, o que deixava ela excitada e amedrontada. Ele era a copia fiel fisionomicamente do Dr Gabriel, mas parecia mais bruto, menos carinhoso.
- Onde você vai me levar?
- Não tenha medo mocinha, eu apenas quero te mostrar como é bom ser controlada, ao invés de ser controladora.
Nada mais ela teve coragem de dizer, apenas se rendeu a ansiedade do que estava por vir.
Chegaram em uma fazenda que parecia abandonada. A casa é gigante, mas para sua surpresa eles se dirigiram para o paiol nos fundos. Um lugar muito rustico, muito simples, mas todo iluminado por velas, ao que parece um lugar pronto esperando pela noite que estava começando.
- Entre e sente-se ali. - Ele apontou para a cadeira no canto do paiol.
Ela se sentou, mas sentiu-se intimidada por isso, afinal não estava acostumada a seguir ordens. O lugar tinha sido realmente preparado com um tule que descia do teto dando a impressão de uma cortina transparente em volta de uma cama improvisada.
Ele foi pouco a pouco despindo-se na frente dela, não deixando em momento algum de trocar olhares com ela. Aquilo era mais que excitante, era enlouquecedor. Ela sentia vontade de tocar nele, de poder usufruir daquele momento de perto, mas foi torturada a distância.
- Esta sedenta mocinha? Bom, essa é a minha ideia, deixar você no seu limite. Não é isso que gostas de fazer com seus submissos? Pois bem, agora é a minha vez.
Katy foi pega sem esperar por seu ponto fraco. Ela deu uma gargalhada pensando. - imagina se eu serei submissa de homem algum - . Ele a olhou sério, demonstrando que não estava brincando.
- Não achas que estas exagerando? Afinal não é uma tarefa fácil fazer-me de submissa.
- Ai que você se engana. - Ele disse dando uma sonora gargalhada sinistra.
Qualquer um sentiria medo nesse momento, mas ela ficou com ainda mais tesão.
- Pagando para ver. - Provocou Katy.
- Pois então ficarei rico e você paupérrima.
Ele foi caminhando lentamente até ela apenas de cueca box preta, mas antes pegou algo dentro de uma caixa que estava em cima de uma prateleira. Eram algemas.
- Estique seus braços. - Disse ele em tom de ordem, mas Katy negou-se a aceitar. - Eu mandei você esticar seu braço Katy. 
O tom ameaçador era exitante e ela não conseguiu conter-se. Levantou-se olhando em seus olhos e o desafiou.
- Ninguém manda em mim.
Pois ela não terminou de falar e ele envolveu-a em seus braços, fazendo uma manobra virando-a de costas para ele com as mãos para trás e em um clic ela estava presa por algemas.
- Moça teimosa eu gosto muito, é um desafio a mais para mim. - Disse ao pé de seu ouvido e mordeu de leve a ponta de sua orelha.
Arrepios percorreram o seu corpo e ela então percebeu que estava perdida ao mandos e desmandos desse homem tão másculo e sedutor.
Pouco a pouco, como tortura, ele foi tirando sua roupa. começou pelo sapato, depois tirou uma alça do vestido, e outra deixando-a apenas de lingerie. Logo ele começou a massagear o corpo dela começando pelos ombros, costas, bunda coxas até chegar aos pés. Então ele voltou sua caminhada por entre suas pernas e acariciou-a onde ela mais ansiava.
- Ahhhh - Ela gemeu e ele deu um leve tapa na sua bunda.
- Quieta. - Disse ele mais uma vez desafiador. - Prometo dar-te prazer mais deves ficar calada e abster-se a falar apenas quando eu mandar, entendeu?
Ela negava-se a aceitar isso, completamente dividida entre a ira e o tesão.
- Eu perguntei se você entendeu?
- E se eu disser que não? - Ela não conseguia se conter.
- Ai terei que te mostrar que quem manda realmente aqui sou eu. 
Não aceitando ela virou-se para encara-lo e foi surpreendida por um beijo quente e desejoso, que a fez perder o folego.
- Sente-se!
Ela não se atreveu mais a falar, conteve-se a deliciar-se com tudo que estava por vir e depois pensar no que fazer para vingar-se. Foi despida completamente, mas não teve vergonha, até por que é dona de um corpo escultural e ele literalmente babou ao observa-la.
Ele invadiu-a com seus dedos habilidosos e ela abriu as pernas sem medo algum facilitando seu acesso a ela. Ele sorriu vitorioso e pela primeira vez ela estava amando ser vencida. Seus quadris passaram a dançar conforme o ritmo de seus dedos e uma emoção nova passou a pairar entre eles. Eles encaravam-se e logo não conseguiam mais resistir a apenas isso. 
Eles se agarraram como se não mais conseguissem manter-se afastados e beijaram-se com um desejo intenso e quando perceberam já estavam conectados um ao outro num ritmo frenético. Ela sentada em seu colo enquanto ele estava sentado no chão do paiol sob cama de palha improvisada que estava no chão.
- Você é um perigo, e eu adoro correr riscos. - Declarou ele enquanto tomava folego.
- Eu sei fazer valer a pena, Vitor. - Declarou ela vitoriosa e desta vez ele não se atreveu a contestar.
Eles tiveram um orgasmo perfeito no estilo "papai e mamãe" mas digno de um filme erótico, tamanho o desejo transmitido por eles durante toda a relação sexual.

- Acabou nosso tempo por hoje Katy, mas acho que desta vez foi bem proveitoso, não acha?
Ela foi retirada de seus mais íntimos pensamentos pelo Dr Gabriel. Estasiada ela passou a perceber que sua maneira de viver a vida sexualmente não estava totalmente errada, mas que ela deveria a partir de agora permitir-se mais.
- Sim Dr Gabriel, foi a melhor terapia que já tive e certamente não precisarei mais dos seus serviços.
Ele a olhou assustado, mas logo percebeu por ela estar suada e completamente sem folego que seus conselhos e jogos tinham dado certo para mais uma paciente. Pena que com sua mulher ele realmente não conseguia um melhor resultado. Mas sua pesquisa sobre os segredos ocultos das mulheres continuava, e ele não desistiria assim tão fácil de conseguir descobrir um meio de satisfazer sua insaciável mulher.


Beijinhossss
Roberta Farig



0 comentários:

1° Conto da Serie: "Desejos de mulher" - Contos eróticos - "Leitura do prazer."

Postado por Roberta Farig às 21:10

"Leitura do prazer"


Hela sempre buscou a paz que a literatura a trazia, lendo e relendo determinados livros mediante a resposta da leitura em sua vida. Sempre muito movida a emoção, tem nos livros épicos seu predileção, mas jamais abandonando o romantismo de um bom Romeu e Julieta básico.

Tem apenas 23 anos e já vive um relacionamento de cinco anos com o agora seu noivo Luka. Um homem muito jovem, que é ambicioso e ainda muito imaturo, dificultando muitas vezes a vida de sua amada. Hela sonha alto, sonha em viajar, conhecer o mundo, conhecer pessoas e vivenciar diferentes momentos, quem sabe tendo a possibilidades de reviver algo que leu nos livros. Ela sonha alto, mas sempre com os pés no chão, o que é bom, mas a limita muito.

Sua vida sexual sempre foi muito boa, pelo menos é no que ela acreditava já que o Luka foi seu único homem na cama. Sim, e apenas na cama mesmo já que ela nunca saiu dela para fazer amor com ele. Ela mora sozinha a dois anos, desde que se formou na faculdade de Biblioteconomia e tem a liberdade de sua kit net para fazer o que bem entender. Luka a visita nas quartas feiras e nos finais de semana e é nesse período que eles entregam-se um ao outro para fazer o tradicional papai e mamãe.

Até então a vida dela sexualmente falando era normal e muito boa, ela tinha um orgasmo por mês, mais ou menos, e nem sempre seu noivo se preocupava com isso, satisfazendo-se apenas. Só que ela então foi presenteada por uma amiga com uma série de livros muito diferente de tudo que ela já tinha lido, a Série CrossFire. No inicio ela ficou muito intimidada com o que ela encontrou numa rápida pesquisa sobre o primeiro livro "Toda Sua" na internet. - " Gideon é o homem perfeito, rico, bonito e muito bem sucedido, alem de ser um amante perfeito. Cheio de defeitos e problemas emocionais causados no passado que não impediram que a também problemática Eva se encantasse por ele e passassem então, juntos a viver uma intensa e erótica história de amor." - Intrigada e muito curiosa ela deu inicio a leitura do livro na terça feira, assim que o ganhou. Irritou-se pois teve que parar sua leitura na quarta por causa da visita de seu noivo, e o evitou ao máximo intrigando-o. Na quinta deu continuidade a leitura e na sexta concluiu em tempo recorde, trocando o sono pela história dos três livros. Excitação a definia ao ler a ultima linha, claro que regada a indignação por ter que esperar a continuação desta serie tão quente, que na verdade aqueceu a vida de Hela.

Após tudo isso, todas essas informações a cabeça de Hela começou a vagar por caminhos até então desconhecidos, fazendo com que ela analisasse sua vida amorosa e percebesse que deixa muito a desejar. Desesperada Hela decide procurar uma ajuda profissional, e no catalogo médico de seu plano de saúde ela encontra um terapeuta que é especializado em sexologia. Em principio fica incomodada pelo fato de ele ser um homem e exita em consultar-se com ele, mas depois de muito pensar e perceber o tamanho da confusão que tem em sua cabeça ela decide ceder a seu preconceito e agenda uma consulta.

No dia da consulta ela estava muito nervosa, sentia-se como uma mulher adultera que iria praticar tudo que sua mente desejava que seu corpo fizesse. Piorou muito quando ela adentrou o consultório e se deparou com o Dr Gabriel. Um homem maravilhosamente lindo, moreno e com um sorriso de encantar qualquer princesa em sua torre encantada. Percebendo o estado de conflito em que a Hela se encontrava o Dr convidou-a a sentar-se e relaxar, colocando uma música instrumental. Pouco a pouco, ouvindo a música e sendo observada pelo Dr, Hela foi relaxando, mas ao mesmo tempo foi aquecendo. Respondeu algumas perguntas de praxe do terapeuta e então foi surpreendida.

- Srta Hela, o que posso fazer por você? - Pergunta muito sugestiva, pensou Hela.

- Na verdade Dr eu nem sei ao certo por que vim parar aqui, ou sei. Não, eu já nem sei mais. - Confusa com sua mente a vagar e observar o terapeuta Hela se viu perdida.

- Vamos por parte Hela. Você sabe minha especialidade e então imagino que o motivo de sua visita ao meu consultório seja sexo.

Essa palavra causou calafrios em seu corpo, fazendo com que ela tremesse de verdade.

- Sim - Foi o que ela conseguiu responder.

- Certo. E como anda sua vida sexual Hela? - Direto e objetivo, pensou Hela e ainda por cima permitindo uma intimidade.

- Boa. - Ela respondia mais com seu corpo do que com sua boca.

- O que é ter uma relação boa para você Hela?

O que responder agora? - Hela pensou. Afinal de contas o "boa" até poucos dias atras era o suficiente, mas agora depois de Gideon nada que Luka fazia era suficiente. Seu corpo ansiava por mai, muito mais.

Vendo que Hela viajou em sua imaginação e não respondeu sua pergunta o terapeuta atrevido foi mais longe em sua investigação.

- Conte-me Hela o que te faz vagar assim, imaginando algo que faça seu corpo reagir tão visivelmente.

Ela surpreendeu-se com a observação do Dr, mas em momento algum sentiu-se incomodada. Na verdade sentiu que poderia se soltar e trazer seus sonhos para a realidade de seus lábios, quem sabe assim tornando-o um pouco mais real. Então ela passou a relatar o que vinha guardando dentro de um lado bem escondido de seu corpo, um desejo capaz de muda-la totalmente.

"Eu estou em minha biblioteca arrumando os livros da ultima prateleira do corredor T, já é final do dia e estou contando os minutos para ir embora. Passo então a perceber que estou sendo observada e resolvo brincar com meu admirador. Pouco a pouco passo a evidenciar meu corpo com movimentos calculados em cima da escada de três degraus que me leva a prateleira mais alta. Abaixo e levanto inventando uma nova ordem para os livros, sendo que na verdade busco apenas fazer com que minha bunda se evidencia em meu vestido justo de Oxford preto. Eu estava arazando só não contava que meu sapato scarpan fosse me trair nesse momento e assim que ele prendeu no degrau eu perdi o equilíbrio e cai.
Acreditei que fosse me esborrachar no chão, mas percebi que tinha sido salva. Ele estava perto, bem mais perto do que eu imaginava e agarrou-me em seus braços. Senti-me acolhida e encarando aqueles olhos negros me observando não contei tempo, em agradecimento beijei aquela boca sem nem esperar uma autorização. Beijei com vontade, como quem precisasse daquele beijo para viver, com uma ânsia de querer mais de tudo que tinha vivido.
- Tão sedenta. - Ele exclamou sem folego - Deixou-me com gostinho de quero mais.
- Não fique apenas com o gostinho, coma toda a fruta. - Insinuei e fui compreendida.
Ele me carregou até os fundos da biblioteca para termos um pouco mais de privacidade, afinal tinham ainda com alguns leitores dentro. La entre uma pilha de livro e outra ele dominou mais uma vez minha boca e eu permiti que suas mãos passeassem por meu corpo indicando-o onde eu as queria. Não parecia ser preciso indicar algo a ele já que aos poucos ele dominou também meu corpo apertando e sugando diferentes pontos dele, fazendo-me sucumbir ao desejo de ser devorada.
Minha bunda estava sendo deliciosamente amassada por ele que dizia-me a todo o momento frases simples e exitantes como " você é uma delícia" , "quero provar de você todinha" ou ainda "culta e gostosa, combinação perfeita para um sexo surreal". Eu gargalhava, baixinho claro, mas não conseguia conter meu riso o que o deixava ainda mais atiçado ao prazer. Então o ziper de meu vestido foi aberto e ele caiu por minhas pernas deixando-me apenas de calcinha, já que não usava sutiã neste dia. Surpreso com essa visão ele não pensou e devorou meus seios sugando forte e estimulando-os. Delirei com uma leve mordida no meu mamilo e meu quadril respondeu rápido mexendo excitado. Agarrei então sua bunda e aproximei nossos corpos para que eu pudesse senti-lo e como foi impressionante essa aproximação. Ele parecia grande, enorme na verdade e nem assim eu tive medo, pelo contrário, muito melada passei a sussurrar em seu ouvido "quero você dentro de mim", "grande e duro, quero agora" e ainda "me come de uma vez". Meu pedido, uma ordem. 
Delicadamente ele retirou minha calcinha, me deixando intrigada. parou em minha frente deixando uma pequena distancia entre nós que incomodou-me um pouco.
- Nem em meus melhores sonhos imaginei ter tão bela princesa.
Achei linda a sua colocação, mas não desejava ser a princesa e sim a puritana que quer pecar.
- Pois eu não desejo um príncipe. - Declarei o deixando intrigado. - Desejo um predador. 
Ele sorriu, retirou seu sapato, depois a camisa desabotoando-a um a um os botões, torturando-me. Não perdi tempo e minha mãe foi direto para minha abertura sedenta por ele. Aquele striptise estava me levando a loucura e minhas mãos acompanhavam o ritmo de meu desejo. Quando ele estava só de cuecas eu estava já a ponto de gozar, mas fui impedida por ele, que substituiu minha mão pela sua, usando a outra para massagear meus seios e sua boca para selar meu orgasmo. Não demorou um minuto e eu gozei, sentindo minhas pernas moles pelo prazer. Vendo que eu fraquejava ele pegou-me em seu colo e sem cerimonias adentrou seu membro grosso e duro dentro de mim, fazendo-me gemer de prazer e dor. Apesar de estar muito molhada do orgasmo que tive ele era muito grande e precisei de algumas estocadas intensas dele para que me adaptasse. Foi também o tempo que precisei para reacender e permitir que me preparasse para o novo orgasmo que meu corpo ansiava.


Metendo com força, mordendo meu pescoço e sussurrando "gostosa", "apertadinha" e " que tesão" e vi que estava chegando perto outra vez. Agarrei seus cabelos e mordi de leve sua orelha. "Vou gozar" eu o avisei e ele muito tesudo aumentou o ritmo da estocada e logo, juntos, gozamos.
Fiquei sem forças, nem para colocar meus pés no chão e impressionada pois ainda o sentia duro dentro de mim. Ele ofegava e sentia o sorriso dos seus lábios em meu colo. Pena que tivemos que desfazer esse amontoado quente que tornamo-nos pós sexo em decorrência de que não estávamos sozinhos. Uma porta para um quartinho de limpeza estava próxima a nós e eu fiz sinal para que fossemos para lá. Ele com uma habilidade incrível pegou nossas roupas mantendo-se ainda dentro de mim e fazendo-me gritar baixinho de medo de cair e levou-me para o quartinho escuro.
Lá dentro ele me colocou em cima da poltrona velha que estava encostada em um canto e beijou minha boca mais uma vez. Logo ele estava vestido em minha frente.
- Preciso ir. - Ele declarou e para minha surpresa não sofri.
- Tudo bem. 
- Voltamos a nos ver?
- Quem sabe. - Respondi com um sorriso pra lá de vitorioso.
Ele se foi, eu fiquei lá perdida entre meus pensamentos pós foda e imaginando quem seria minha próxima vitima, já que ele era apenas mais um dos "sexos na biblioteca" que já tinha vivido."

A respiração de Hela estava alterada e  muito exitada, molhada na verdade como nunca ficou. Foi então que ela observou o seu terapeuta atras de sua prancheta fazendo anotações sobre tudo que ela havia relatado. Não sentiu-se envergonhada, ao contrario a cena que ela estava vendo agora a deixou ainda mais excitada.
Afastou um poucos as pernas e passou as mãos entre elas se fez notar-se. Dr Gabriel olhou por cima do óculos e percebeu que Hela estava trazendo seus frutos de sua imaginação para a sua realidade, o que o deixou bastante feliz.

- Muito bem Hela. Você não só soube relatar sua fantasia sexual em seu local de trabalho como também esta conseguindo desejar isso, notoriamente, agora para a sua vida, tornando seu sonho realidade.

Ela estava quieta apenas o observando, mas não mais se tocando.

- Essa é a real intensão de minhas terapias Hela. fazer com que minha paciente entenda que seu prazer dependi sim, e muito dela. Que você, Hela, pode mudar sua atual vida sexual apimentando-a sem medo algum. - Ele parou para observa-la. - Não sei se sua primeira opção seria o sexo casual em seu local de trabalho, mas que tal começar com uma bela noite de sexo com seu noivo?

Ainda cala Hela só observava e captava tudo o que o terapeuta dizia.

- Crie seu mundo tornando-o real. Ornamente com velas, uma boa bebida, talvez algo para comer também e capriche na música, isso tornara as coisas mais fácies e você certamente se soltara muito mais. Acho que vale a pena tentar e se você perceber que ainda não consegue se libertar volte e retomaremos a terapia.

Hela despediu-se de seu terapeuta agradecida. Sentia que algo mudou dentro dela e certamente iria botar seu noivo no teste. O problema é que agora não seria ela a testada e sim ele, sendo que se ele reprovar no quesito "deixa-la molhada" certamente seu relacionamento iria por água a baixo.



Beijinhos
Roberta Fari

2 comentários:

Série: "Desejos de mulher" - Contos eróticos

Postado por Roberta Farig às 18:03


Durante uma conversa descontraída com algumas amigas, todas virtuais, me deparei com a ideia de criar uma série erótica. Um série destinada as mulheres e seus desejos mais secretos.
As histórias vão ser voltadas a conversa de nove mulheres durante sua terapia com um psicologo famoso que auxilia-as a desenvolverem seu lado sensual as estimulando através de sua imaginação.
Dizem que a mente humana guarda segredos totalmente ocultos, mas nessa terapia todas vão soltar sua imaginação, sem medo de ser feliz!



"Desejos de mulher"


O Dr Gabriel é o novo terapeuta feminino do momento, causando frenesi entre as mulheres e desconfiança aos homens. Ele busca no intimo delas as respostas para seus bloqueios sexuais, fazendo assim com que a imaginação flua durante a terapia. Jamais usou disso para conquista-las ou possuí-las, mas é inevitável que o personagem principal das histórias criadas nas mentes de suas pacientes seja ele.
Ele é lindo de viver, moreno alto, bonito e sensual até quem sabe a solução para os problemas de muitas de suas pacientes. O problema é que ele é muito bem casado com Bia a 5 anos e vive um constante jogo de sedução com ela. Ela é totalmente movida a sexo o que o deixa em situações constrangedoras as vezes, pois ele deve colocar em prática muito do que ensina em suas terapias já que sua mulher é insaciável. Ela o deseja muitas vezes e quando não pode ser saciada usa de artifícios para saciar-se sozinha, mas sem deixar de excitar seu marido, onde quer que ele esteja.

Vamos as suas principais pacientes:

-Aninha. Uma surfista muito linda e sexy mas que tem problemas em se adaptar ao seu mundo. Ela vive rodeada de homens, e esses a veem como um deles, um surfista apenas, e não uma mulher. Teve poucos momentos de prazer sexualmente falando, e em todos eles sempre sentiu que faltava algo mais. Em uma conversa com seu terapeuta, o Dr Gabriel ela percebeu que sua imaginação pode faze-la surfar a onda mais perfeita e prazerosa de sua vida.

-Vania. Uma striper ainda desconhecida, mas com grande potencial. Sempre usou a dança para se sustentar e agradar a todos de sua família. Depois que completou 22 anos percebeu que não mais poderia continuar vivendo de dança, ou pelo menos não da que era aceita por seus pais. Voltou a estudar, cursando a faculdade de Artes e passou a usar das suas noites para continuar ganhando dinheiro com seu passatempo favorito, dançar. O problema é que o proibido não trouxe a ela tudo que ela esperava e através do Dr Gabriel ela pode se imaginar vivendo suas danças eróticas em troca de amo e sexo.

-Hela. Uma bibliotecária respeitada de uma universidade que sempre dedicou sua vida a literatura,tornando-se conhecedora de diferentes títulos e segmentos da arte de ler. A partir do momento que descobriu a literatura erótica começou a se questionar quanto a eficacia do sexo em sua vida. Ela é noiva a muito tempo e tem uma vida sexual conhecida por papai e mamãe que até pouco tempo a agradava muito, mas que depois passou a incomoda-la. Se achando a traidora buscou na terapia com o Dr Gabriel uma forma de extravasar seus desejos criados por sua imaginação pra lá de fértil.

-Luna. Uma aluna normal do terceiro ano do colegial. Morena, magra e alta sempre chamou a atenção por onde passava, mas nunca permitiu que chegassem perto dela. Completamente apaixonada por seu professor de Geografia vinte anos mais velho que ela e por isso passou a ter problemas escolares. Suas notas tem caído muito e então seus pais a encaminharam para a terapia. Mas para o Dr Gabriel desejar um professor é algo natural, já que ele é um homem e ela já com dezessete anos também é uma mulher. Mas, ciente de todas as impossibilidades de esse encontro amoroso acontecer e visando não prejudicar sexualmente sua paciente o terapeuta busca no intimo dela seus desejos já despertos mais sensuais usando isso para satisfaze-la.

-Ninha. Uma mulher comum, vendedora que vive sua rotina diária sem muito tempo para cuidar de si. Acaba de sair de um relacionamento bastante conturbado com traições e agressões. Busca em sua terapia uma saída para o bloqueio emocional que ela tem, já que desde o termino do namoro não consegue se envolver com homem nenhum. Ela confidencia ao Dr que existe alguém, um homem que ela observa todos os dias na volta do seu trabalho e que ele tem sido o dono de muito de seus desejos, mas que não tem coragem ainda de coloca-los em prática. Cabe agora ao terapeuta dar a ela a confiança de que ela precisa para ser feliz.

-Dine. Blogueira viciada em internet faz da sua vida um blog. Na verdade ela é dona de dois blogs. Um sobre literatura de uma maneira geral e outro sobre a sua vida particular, seus anseios e desejo, mas esse é no anonimato. Não sabe se relacionar com pessoas e busca nas terapias do Dr Gabriel uma ajuda para conseguir quebrar essa barreira virtual entre ela e o mundo. Até por que ela tem alguém que a faz ir as nuvens virtualmente com palavras quentes e declarações intimas, e é por ele que ela tem buscado essa ajuda, para ser dele como ambos tem desejado a algum tempo.
-Gaby. É uma caixa de um supermercado pequeno e pouco movimentado. Trabalha lá durante todo o dia tendo apenas o final de semana para se distrair. No trabalho busca ser responsável e correta não dando brechas a investidas de qualquer cliente. Agora ela adora a night e curte muito um bom pagode e aproveita sua diva de todas as maneiras possíveis  Só que quando ela percebe que a coisa esta esquentando com algum gato ela joga um balde de água fria e detona com toda a sedução do momento. Dr Gabriel terá a função de mostrar para sua paciente que ela pode ser feliz e pode complementar essa felicidade com uma bela noite de amo ou sexo, como ela preferir, basta ela se permitir.

-Ellen. Uma mulher de trinta e poucos anos casada a mais de quinze anos. Tem uma vida boa, boa casa, bom carro, um bom marido que a banca,tudo que qualquer mulher gostaria de ter. O problema é que ela é uma mulher com instintos masculinos, uma mulher que não consegue se contentar apenas com uma boa noite de amor com seu marido. Ela busca em outros homens o perigo e o desconhecido do sexo fazendo mil loucuras para satisfazer-se. Só que ela tem percebido que o perigo pode custar a ela muito caro e o Dr Gabriel com suas terapias ira mostra-la que ela esta certa, e que nem sempre o que é proibido é mais gostoso.

-Katy. Movida a sexo, mas não sexo convencional, ela é uma masoquista assumida. Uma mulher completamente independente em tudo que sempre se manteve e nunca precisou de homem para nada, nem para satisfazer-se sexualmente. Na verdade ela intimida os homens, pois os trata como em sua maioria deles tratam muitas mulheres, comem e jogam fora. Só que a vida cobra muito, e agora depois de anos praticando o sexo apenas como diversão ela tem se sentido só e acredita que com as terapias sexuais poderam quebrar esse paradigma de que sexo é apenas prazer momentâneo e então descobrir o sexo com amor.



Então vamos ver como será o dilema do Dr Gabriel com suas pacientes e se ele conseguirá, também com a ajuda delas, encontrar uma solução para as loucuras sexuais de sua insaciável esposa.

_________________________________________________________________________________


Bom queridos leitores e leitoras, vale informar que qualquer semelhança é mera coincidência e que essa série é realmente algo que minha imaginação desenvolveu depois de um papo super divertido com amigas muito legais.Espero que curtam e deixem sua opinião, pois ela é muito importante para essa blogueira/escritora aqui!



Beijinhos
Roberta Fari

4 comentários:

Conto erótico - Sexo totalmente casual.

Postado por Roberta Farig às 22:38
Momentos difíceis são necessários para darmos valor a momentos mágicos que muitas vezes passam despercebidos. Tá, eu concordo, mas algo aconteceu comigo, e foi no mínimo bizarro.

Meus pais faleceram a 3 anos, um seguido do outro. Hoje é dia 2 fevereiro, dia do aniversário de falecimento de minha mãe e dia 4 é o do meu pai. Nunca entendi como aconteceu, mas acreditando em almas gêmeas percebi que um não viveria sem o outro, então foram juntos. Fiquei órfã, e nada tem sido muito fácil. Por mais que tenham deixado uma vida cômoda para mim, sinto-me sozinha a cada noite que deito na cama que foi deles e durmo chorando tentando terminar uma prece para que eles possam cuidar de mim, de onde quer que eles estejam.
Acordei cedo e por intuição senti minha mãe ali, ao meu lado enquanto eu penteava meus cabelos, senti seu perfume, seu carinho. Emocionada troquei o tradicional traje preto e busquei algo que condizia com a temperatura, um vestidinho tomara que caia floral. Minha mãe adorava ele. Prendi meu cabelo com um rabo de cavalo bem alto, calcei uma sapatilha branca e após me olhar no espelho resolvi que estava pronta para ir visitar o local onde estavam os corpos dos meus pais.
Senti algo diferente assim que adentrei o cemitério, como se algo me dissesse - prepare-se.
O dia estava nublado, bem típico, nunca visitei o cemitério em um dia que estivesse ensolarado. Os túmulos dos meus pais ficavam num canto bem reservado rodeado por grandes construções mortuárias que sempre me causaram curiosidade e medo au mesmo tempo. Ajoelhei-me como de costume e foquei meus pensamentos neles. Entre lagrimas e orações percebi que estava sendo observada. atrevi a olhar para o lado que me perturbava e avistei um homem todo trajado de preto. Ele olhava para mim obstinado, causando-me calafrios. olhei para o outro lado procurando por alguém mais e percebi que estávamos só. 
- Meu Deus, quem será esse? - Pensei em voz alta, mas ainda discreta.
Um trovão ecoou no céu acompanhado com grossos pingos de chuva que logo se intensificaram formando um temporal.
- Vem comigo! - Uma voz grossa. O estranho estendeu a mão já ao meu lado.
Levei um susto, pois ele estava um tanto longe de mim a poucos instantes e de repente ao meu lado. Recusava-me a aceitar o convite, mas seus olhos verde esmeralda era hipnotizantes e quando percebi estava o acompanhando a passos largos. 
Adentramos um dos castelos mortuários para nos abrigarmos da chuva. Ele estava todo iluminado por velas e tinham muitas flores vermelhas que o adornavam. Era um local tão grande para apenas uma lápide, aproximei-me dela para saber quem era o corpo morador daquele espaço.

"Julian, filho amoroso, homem ímpar em toda a sua curta vida, usurpada pela morte tão precocemente.Descanse em paz. Saudades da família!"


Um clima estranho pairava no ar e me perguntava se toda aquela energia era pelo lugar que eu tinha entrado ou pela companhia física ao meu lado. Aquele clima foi se aquecendo e para disfarçar meu nervosismo e ansiedade, sei lá eu o por que, resolvi puxar assunto.
- Conheceste ele?
- Digamos que sim. Ele foi um homem bastante presente em minha vida. 
Calafrios se intensificavam e transformaram-se em tremores quando ele se aproximou de mim, se deixando iluminar pela luz das velas do local.
- Isso tudo é frio ou medo?
Estátua! Assim o fiz com tamanha indiscrição deste homem para comigo. E ao ver-me parada ele aproximou-se ainda mais, ficando a apenas um passo de mim.
- Se for frio, permita-me que te aqueça agora se for medo, sinto em dizer-te que não deves o sentir, a não ser que temas ao prazer.
- Atrevido! - Disse essa unica palavra ao sair de meu transi e ele apenas sorriu, um sorriso largo e lindo, convidando a minha boca para a sua boca, assustadoramente.
- Posso ser, mesmo? - Ele era ousado demais, o que me fez sentir raiva, afinal quem ele pensa que é.
- Não ouses aproximar-se mais de mim. - Em sinal de rendição elevou aos mãos. 
Senti um pontada de decepção, como se meu coração ficasse aliviado, mas meu corpo esperasse por esse contato.
Ele deve ter percebido minha reação, meu corpo deixou isso perceptível em nível máximo.
- Hoje eu vou curar suas dores e suas tristezas, confie em mim. - Aqueles olhos novamente hipnotizavam os meus, fazendo-me travar totalmente assistindo ao conflito interno de permitir ou não a aproximação deste desconhecido.
A corrente elétrica entre nossos corpos começou a agir como imã, não deixando que a razão falasse mais alto, permitindo meu corpo a se entregar a aquele momento tão inusitado.
Logo suas mãos seguravam meu rosto dos dois lados intensificando o poder de seu olhar sobre mim.
- Tão bela e deliciosamente convidativa ao sexo. Hoje viverei o banquete dos deuses.
Minha boca foi tomada pela sua como posse e suas mãos passaram a me reconhecer com urgência. O beijo era quente como o inferno e suas mãos geladas como a morte. Esse misto de temperaturas aquecia meu corpo e gelava meu coração que abriu espaço para o prazer desregrado, pois era isso que me sugeria tudo aqui, sexo totalmente casual.
Logo fui sentada na lapide, sentindo a pedra gelada em minha bunda, um choque térmico com meu corpo aquecido e desejoso de ter mais daquele homem. Ele fez suas mãos deslizarem pelas minhas pernas fazendo o caminho do meu prazer. Encarava aquele homem agora sem medo algum, apenas tentando decifrar o que ele tinha em mente. Aqueles olhos era fora do comum, emanando um brilho que jamais vi.
Ele começou seu jogo perfeito com suas mãos hábeis em meu sexo, fazendo em soltar um leve grito ao primeiro contato.
- Quente como o inferno. Será perfeita para sentir o meu prazer.
Eu apenas sorri e agora agarrei aquela nuca lisa, pois seus cabelos eram raspados não permitindo que eu os agarra-se com força como tinha vontade naquele momento. Com a velocidade de seus dedos dentro de mim meu quadril bailava, como uma música que incentivava ao sexo. Aquela boca deliciosamente quente era deliciosa e sua língua era rápida como os dedos, fazendo-me quase gozar com o trabalho eficiente de ambas.
- Não resista, se entregue bela. - Ele pedi ainda dentro de mim.
Intensificou então sua boca na minha e seus dedos no meu sexo, fazendo-me não mais resistir ao prazer de um orgasmo.
- Ahhh - Gritei alto, sem medo demonstrando o quanto eu estava excitada.
- Isso mesmo mulher, assim estarás pronta para mim.
Essas palavras aqueceram ainda mais meu corpo, ignorando o orgasmo a pouco sentido. Ele retirou-me da lapide fazendo-me ficar em pé de frente para ele. Beijou-me outra vez e suas mãos sujas de mim percorreram minhas costas até chegarem na minha bunda reduzindo o espaço entre nós.
Sentir aquele pau foi assustadoramente excitante, fazendo-me gemer de prazer. Ele deu um leve sorriso em meus lábios, beijou-me mais uma vez e me fez virar de costas para ele, empurrando-me contra a lápide que antes eu estava sentada.
- Tens coragem de se entregar para mim?
Calei-me por alguns segundos, fazendo meu cérebro captar a intensidade de sua pergunta. Ele aquietou-se, como se tivesse esperando minha resposta. Pensei que nesse momento a razão venceria a emoção, mas tocada por tudo isso, todos os sentimentos que me acompanhavam nos últimos tempos resolvi que era tudo ou nada.
Olhei para trás sem virar meu corpo, por cima do ombro e encontrei os olhos dele em mim, queimando de tesão.
- Simplesmente me tome como sua.
- Seu pedido é um ordem bela dama.
Ele agarrou meu rabo de cavalo abrindo espaço para sua boca devorar meu pescoço dando leves mordiscadas acompanhadas por beijos, que certamente ficariam marcados. A outra mão invadiu-me novamente fazendo meus quadris balançarem ao ritmo que ele ordenava. Então minha calcinha foi habilmente retirada com um puxão, sendo dividida em dois pedaços. A mão que segurava meu cabelo agora o ajudava a preparar-se para o contato mais íntimos de nossos corpos e eu estranhamente ainda me movia, mesmo seus dedo não estando mais em mim, esperando por isso. Ele então apoiou uma das mãos em minhas costas fazendo-me deitar na lapide, ficando completamente com minha bunda exposta para ele.
- Respire e sinta o meu prazer. - Disse ele em meus ouvidos causando um arrepio intenso demais enquanto ia entrando calmamente dentro de mim.
- Ohhh - Gemi outra vez, não pela intensidade mas pela grossura daquele pau entrando dentro da minha singela abertura.
- Apertada como o inferno. Eu não vou conseguir ser delicado bela, impossível.
Então ele saiu e entrou com força, e mais uma, e outra, e outra, formando um ritmo forte e bruto, fazendo-me gemer. De incio foi um misto de dor e prazer, onde até lágrimas saíram dos meus olhos, mas depois, com as investidas meu corpo se adaptou ao dele e passou a esperar cada investida.
Empinei minha bunda dando total acesso a ele.
- Sua diaba, assim eu não aguentarei por muito tempo, gostosa. - Ele estava bravo, bruto, muito sexy e eu muito safada o provocada dançando com meus quadris para provoca-lo.
Então sua tortura começou e suas mãos passaram a ajuda-lo no serviço de me dar prazer.
- Assim quem não aguenta sou eu. - Disse com a voz tremida por suas investidas e o prazer que eu estava sentindo.
Ele intensificou tudo e realmente entreguei-me a outro orgasmo audível, gemendo de prazer.
Ele muito sacana apenas intensificou suas investidas aumentando a duração do meu prazer. E quando eu pensei que ele se entregaria por suas investidas frenéticas levei um susto ao sentir a falta dele dentro de mim.
Respirei fundo, ainda de olhos fechados, esperando o que ele estava por fazer. Então suas mãos viraram-me para encara-lo e ele me beijou outra vez, um pouco mais doce, mas ainda quente.
Suas mãos agarraram meu corpo e apertaram minha bunda fazendo meu corpo se erguer e minhas pernas o abraçarem. 
Pela primeira vez não tive medo de estar assim, no colo de um homem, até por que ele fazia isso com uma facilidade que me fazia sentir ainda mais confortável. Logo ele me carregou até uma parede próxima e me encostou nela, fazendo mais uma vez meu corpo reagir ao choque térmico.
Com um puxão ele baixou meu vestido expondo meus seios a seu bel prazer.



- Deliciosa.  - Abocanhou um dos seis enquanto estimulava o outro, levando-me ao delírio. 
Nossos corpos ia pouco a pouco se encaixando, sem a ajuda das mãos, simplesmente me preenchendo.
Enlouquecidos nossos quadris passaram a mover-se completamente ritmados, entregues ao prazer com encaixe perfeito. Uma das mãos apertou minha bunda enquanto a outra ainda me estimulava pelos seios e sua boca passou a devorar a minha, combinação perfeita para o prazer.
E assim foi, nos entregamos ao tesão que nos envolvia e gozamos sonoramente juntos após algumas investidas muito fortes dele dentro de mim.
- Eva, a deusa do pecado. - Ele falou meu nome ao meu ouvido, como ele sabia meu nome?
Não dei tanta importância, estava exausta e ele foi gentil dando-me espaço para repousar meu rosto em seu ombro.
Só agora pude perceber o quão cheiroso aquele homem era. Um conjunto perfeito da obra. 
Senti que ele me retirou da parede, e logo senti a lápide gelada em minhas costas. O contato novamente do calor de meu corpo com o gelado da superfície me causou arrepios, mas eu acredito que adormeci.

Acordei com raios de sol iluminando o lugar fazendo-me despertar do meu sono pós sexo. Lembrei-me de onde eu estava e um sentimento de medo tomou conta de mim.
Olhei para todos os lados buscando por ele, mas para meu desespero ele não mais estava lá. Olhei para meu corpo, lembrando-me que estava completamente exposta e percebi que estava completamente vestida, inclusive de sapatilha. Uma confusão se fez em minha cabeça e já não sabia mais o que fazer. 
Sai daquele lugar o mais rápido possível, completamente atordoada com tudo que eu tinha vivido, se é que eu tinha vivido realmente. Já nem sabia mais se tudo aquilo tinha sido real ou fruto de minha imaginação fértil. Sexo em um mortuário foi algo que jamais esperei para minha vida. Olhei para o túmulo de meus pais e mandei um beijo, completamente abalda pela confusão que se fazia agora dentro de mim. 
Sai do cemitério e fui direto para meu carro, desejando sair logo dali. Ao abrir a bolsa para pegar as chaves percebi algo estranho. Mexi para ver o que era e identifiquei os restos de minha calcinha e dentro dela um cartão. "Serafim Conder - Psicologo". No verso do cartão os dizeres:

Perfeição te define minha bela Eva. Aguardo ansioso por outra seção como esta.
Certamente ficará registrada como sendo a melhor terapia que já fiz a alguém em toda a minha carreira.
Beijos
Serafim.

Voltei a respirar. Um psicólogo! Parecia-me mais um deus grego totalmente criado para o pecado. Ele sabia meu nome, sabia de minha necessidade em relação a uma terapia, ele sabia muito de mim, e eu nada dele. Perfeito era pouco para descreve-lo e certamente conhecia o melhor daquele homem. Mas não sei se gostaria de mais terapias, afinal o desconhecido foi o mais excitante de tudo, fazendo-me sair do meu mundinho tão certo para o incerto mundo do prazer. Sexo casual era a terapia ideal a toda a minha vida, mas certamente, ele seria o sexo perfeito no lugar mais incerto para sempre.



Espero que não tenha sido estranho, mas completamente exitante para todos 
a terapia sexual de Eva e seu psicologo misterioso.
Beijinhossssssssss 

2 comentários:

Conto Erótico - Linda e feliz! (continuação-final)

Postado por Roberta Farig às 18:20
As mãos dele ainda estavam dentro de mim, nem me deram uma trégua e já estavam lá massageando outra vez preparando-me para outro momento de intenso tesão e amor entre nós.
Ele é maravilhoso, foi mais que perfeito dando a mim e ao meu corpo tudo que sempre desejei ter e sentir. Sentir ele entrar dentro de mim, suas investidas e nossos gemidos de prazer davam o ritmo aos nosso corpos que naquela momento pareciam um só. Foi um momento muito intimo, um papai e mamãe perfeito, nunca vivi nada tão intenso. Resumindo ele foi mais que perfeito.
- Julio você é... - Me faltavam palavras.
- O que linda, pode falar. - Ele estava tirando sarro de mim, pois sabia do seu potencial sexual. 
Dei um tapa em seu ombro e ele me olhou com fogo nos olhos.
- Você quer brincar Larissa? 
- Do que você esta falando? - Suas mãos cessaram a brincadeira com meu clitóris.
Ele foi se afastando me deixando sozinha na cama, abandonada, foi assim que me senti. Ele foi até seu carro ainda completamente nu e a visão dele de costas era pra lá de afrodisíaca. Logo ele voltou com uma gravata e um lenço preto, eu não estava entendendo nada.
- Levante-se minha linda, quero te mostrar um lado mais escuro do prazer.
Dei uma gargalhada, pois para mim ele estava querendo brincar comigo e eu estava desejosa de algo mais do que brincar.
- Ria bastante agora Larissa, pois eu vou dar gargalhadas depois. - Sua risada foi sinistra, gelei.
- E se eu não te obedecer? - Precisava ganhar tempo para entender o que estava acontecendo.
- Sem problemas, só tornará a brincadeira ainda mais deliciosa para mim e dolorosa para você.
- Dolorosa? - Eu estava assustada.
- Sim minha linda, o prazer pode ser ocasionado com um pouco de dor. - Ele só podia estar brincando. - Agora vem aqui vem.
Exitei um pouco a ir, mas ele estendeu a mão perto de mim, e meus instintos me diziam para eu ir, como se um lado oculto de meu ser tivesse despertado das profundezas de minhas consciência e estivesse agora pronto para desfrutar do que estava por vir. Não adiantava agora pedir ajuda a Deus depois de ter pecado, apesar de não me sentir pecadora por ter me entregado a um momento tão gostoso com alguém que a muito eu sonhava ter.
- Vamos jogar querido. - Entrei no jogo dele, mas não estava disposta a perder. - Só quero saber do que se trata.
- Trata-se de um jogo dos sentidos, onde eu vou fazer você conhecer seus sentidos mais profundos aguçando os que já são conhecidos.
Fiquei em pé, completamente nua na frente dele. 
- Coloque seus sapatos linda. -  Isso era sexy, dava-me uma impressão de poder. - Agora vire-se e coloque as mãos no seu belo bumbum.
Assim eu fiz, mas da maneira mais provocante o possível, o que me deu um enorme desejo de te-lo novamente dentro de mim.
- Você me trouxe aqui para brincar é?
- Que menina mais impaciente, devo castiga-la por isso?
Agora um botão vermelho de alerta soou em minha mente. Já tinha lido isso em algum lugar e não estava acreditando que estava prestes a ser submetida a uma seção de submissão. Tentei voltar a trás, mas minhas mãos já estavam presas por sua gravata preta, eu estava de mãos atadas, literalmente.
- Você esta mesmo pensando que vou ser sua submissa Julio?
- Quieta. 
Nesse momento meus olhos foram vendados, escuridão e medo tomaram conta de mim, mas certamente temperados com uma pitada de excitação. 
Ele empurrou meu corpo contra a parede que estava em minha frente e o contado com algo gelado fez meu corpo todo arrepiar. sua boca aterrizou em meu pescoço fazendo com que ele emanasse por todo meu corpo correntes elétricas que eram sentidas com mais intensidade lá, na minha menina que estava quieta e assustada, mas que agora estava latejando pelo que poderia acontecer. Não entendia como isso, afinal eu estava presa e a merce do que ele quisesse.
- Preste atenção as respostas do seu corpo linda e perceba em você tudo que és capaz. Agora afaste as pernas.
- Não. 
- Não me faça abrir suas pernas Larissa. - Seu tom era desafiador.
- Não me faça gritar Julio.
Ele não tinha medo de mim então não teria medo dele. Suas mãos hábeis afastaram minhas pernas erguendo meu corpo do chão.
- Ai! - Meu grito o fez sorrir.
- Não tenha medo, jamais irei te machucar meu anjo. Confie em mim.
Ele agora era doce em meus ouvidos, mas ainda sim seu tom de macho alfa era impetuoso.
Logo as mãos que separaram minhas pernas estavam massageando-as e sua boca mordiscava minha bunda, sem perceber meus quadris começam a se mover.
- Quieta. - Ele alertou.
Procurei me controlar, mas quanto mais ele avançava pernas a cima mais meu corpo queria esse encontro de seus dedos e ela. Encostei minha cabeça na parede fria para me refrescar pois meu corpo estava aquecido demais, febril. Levei um tama na bunda e apenas gemi, mas não de dor e sim te desejo, empinando minha bunda para outro tapa. Eu devo estar surtada!
- Ousada! - Ele declarou e deu outro tapa mais forte, me fazendo sentir seus dendos na minha bunda.
Percorreu meu corpo apertando meus mamilos e fazendo mais uma vez meu corpo mover-se desejoso dele.
- Quieta teimosa. 
Dei uma risada debochada, eu estava gostando daquele jogo de sedução. Sua boca logo estava em minha orelha lambendo e mordiscando ela e enquanto ele abria caminho em outro lugar. Ate que ele chegou lá e entrou docemente dentro de mim com seus dedos.
- Tão deliciosamente molhada. Você não sabe o quanto eu esperei por ter você assim em meus braços e amar você como sempre desejei.
Meus instintos me cegaram e me vi por segundos voltando no tempo e olhando para o Lucas parado em minha frente numa noite fria dizendo que eu era tudo que ele nunca desejou e que ele tinha pena de mim, por isso mantinha nosso casamento. Uma frase dele me marcou muito, "Uma mulher tão fria, tão sem atributos sexuais só faz meu desejo morrer Larissa."
- O que foi linda? Machuquei você? - Eu estava soluçando sem perceber.
Julio me sentou em uma cadeira e tirou a venda de meus olhos para poder ler o que se passava em mim.
- É que me vi em outra situação onde ouvi totalmente o contrário de tudo que você acabou de me dizer. - estava tentando controlar minhas lágrimas.
- Larissa, olhe para mim. - Ele segurava meu rosto com ternura. - Não quero que você lembre de um passado que só te trás dor, não foi para isso que te trouxe até aqui. Quero te dar um presente do qual te faça fazer planos felizes para o futuro, e desejo mesmo fazer parte deste futuro.
Ele queria ficar comigo? Como assim?
- Não fale nada que você desconhece só impulsionado pelo tesão do momento Julio. - Não estava disposta a novas decepções, não enquanto a ferida ainda estava aberta.
- Não fale você besteiras Larissa. - Ele parecia magoado. - Eu espero por você a mais de 10 anos, ainda antes de você casar e deixei você escapar de mim. mas não pretendo cometer o esmo erro Larissa, eu não quero perder você de novo.
- Você é casado Julio, não seja bobo. Acha mesmo que eu permitiria que você estrague sua vida por minha causa? - Pronto já estava eu tendo pena de mim mesma de novo.
Fui calada por um beijo, um beijo regado a lágrimas minhas e agora dele também. Estava amarrada e sendo apenas tocada e acarinhada dando apenas minha boca em troca.
- Não fale isso nunca mais, pois você será a minha salvação. - Eu estava ser ar. - E se me perder na vida é estar com você para sempre prefiro ser mais um perdido de amor do que mais um homem na multidão.
Esqueci o passado como num passe de mágica assim que ele soltou minhas mãos e me pegou no colo, levando-me para a cama, nisso ninho de amor e perdição.
Ele deitou-me com cuidado, como se eu fosse um cristal, e eu simplesmente agarei seus cabelos trazendo ele para mim e invadindo sua boca, dando a ele total abertura para me possuir mais uma vez.
Ele desta vez parecia mais urgente, menos doce e mais animal, totalmente desesperado e acuado necessitado de me possuir. Na verdade eramos dois seres desejosos pelo corpo, amor, carinho tudo um do outro. Ele me penetrou com vontade e suas investidas eram fortes fazendo meu corpo se mover para se adaptar ao que me invadia. Logo ele virou meu corpo para que eu ficasse com minha bunda totalmente exposta a ele, de quatro. Uma posição que nunca tinha sentido prazer, mas que ao que parece era exitante.
- Você é uma droga para mim Linda, viciante e estimulante. Dependo de você para viver. - Essas palavras foram ditas ao meu ouvido dando o sinal de que ele me penetraria por trás, e assim o fez.
- Oh! - Gemi ao sentir ele penetrar minha vagina mais uma vez.
Ele não teve pena e meteu em mim com vontade, com volúpia e eu me perdi entre o tesão e a dor de suas primeiras estocadas. Era uma posição deliciosa, que sabia misturar a dor e o prazer de uma maneira totalmente satisfatória. Seus dedos logo estavam junto de seu delicioso órgão de prazer massageando-me e incentivando outro orgasmo que na verdade já se aproximava.
- Goza para mim Linda. - Não precisou mandar duas vezes. 
Gozei e gemi como uma louca, sexualmente estimulada pelo desejo. Ele virou mais uma vez meu corpo que ainda estava entorpecido pelo prazer que eu senti e fez com que eu sentasse em seu colo. O encaixe agora mais que perfeito dos nossos corpos me acendeu. Ele era enorme e grosso mas não me intimidei e logo, sem ele nem perceber estava pulando em seu colo pronta para mais, muito mais prazer. 
Assim quicando em seu colo, tendo sua boca em meus mamilos e mãos acariciando minha extremidade ainda intacta me vi pronta para outro orgasmo, ele é bom demais.
- Você esta me acostumando mau. - Eu disse entre um beijo e outro.
- Digo o mesmo de você meu anjo. - Ele mordeu minha boca e eu gemi. - Agora vai, entregue-se para mim mais uma vez. 
Com uma das mãos ele me invadiu por trás, sua boca tomou um dos meus seios enquanto a outra mão estimulava o outro e eu me vi entregue ao mais intenso e gostoso dos orgasmos que já senti em minha vida.
- Oh Julio, eu te amo! - Me perdi no momento e deixei meus sentimentos escondidos a muito fluírem junto com o prazer.
Ele tomado pelo impulso da emoção de minhas palavras deitou-me na cama e terminou nossa maravilhosa transa de amor me invadindo com seu tesão e me deixando aquecida ainda mais por dentro por senti-lo todo meu dentro de mim.
Ficamos deitados até adormecer, juntos e protegidos do mundo que nos aguardava lá fora.
Mas não nos importava mais nada, juras de amor tinham sido feitas e estávamos dispostos a cumpri-las.
- Preciso voltar para casa meu amor. - Eu olhei no relógio e eram cinco e quarenta da madrugada. - preciso resolver minhas pendencias para voltar o quanto antes aos seus braços minha Linda.
Eu nada disse e nem pensei só queria ele para sempre comigo, custe o que custasse.
Fomos em silêncio para a minha casa apenas trocando carinhos e beijos quando a estrada nos permitia.
Ao chegar na porta do meu apartamento vi que o carro do Lucas estava estacionado, senti que teria problemas.
- Te vejo ainda hoje meu amor. - Lucas estava se despedindo e eu estava já saudosa dele.
- Não demore muito meu bem, sentirei sus falta. 
Nos beijamos com muito amor e carinho e ele se foi. Eu respirei fundo pois sabia que teria um problemão a resolver pela frente. Ao passar pela portaria o porteiro me avisou que o Lucas estava sentado na porta do meu apartamento e se negou a ir embora. Pedi para que ele ficasse de sobre aviso e ele concordou.
Ao chegar no meu andar vi um homem enorme todo enrolado sentado no tapete de entrada do meu aprtamento. A cena só me fez perceber o quão superior eu sempre fui a ele e me permiti por tanto tempo ser capacho dele. Ainda bem que tudo isso passou.
- Lucas acorda! - bati no ombro dele, despertando-o facilmente.
- Larissa! Que horas são? - Ele não mudou. - Isso são horas de uma mulher casada chegar em casa?
- Casada? Você esta bêbado Lucas. 
- Casada sim! Ou você acha que pode se livrar assim de mim? Eu decido quando terminar.
Estava entendendo tudo, como fui eu quem sai de casa, eu quem dei o ponto final ele sempre achou que eu ainda estaria disponível a ele. Que ele ia aprontar todas e depois voltaria para o calor dos meus braços, doce ilusão.
- Acorda pra vida Lucas, acabou!
- Não acabou merda nenhuma. - Ele veio em minha direção e eu pega de surpresa só tive tempo de empurra-lo.
- Não encoste suas mãos em mim nunca mais.
El se viu surpreendido por minha recusa e a vermelhidão no seu rosto indicava sua raiva.
- Se é uma trepada que você quer é só me procurar Larissa, mas não permitirei nunca mais que você se encontre com nenhum outro homem que não seja eu.
Isso era apelar demais para a minha inteligencia, ele acha que me manda.
- Vai embora Lucas, é melhor para você.
- Não vou a lugar nenhum, você é minha. - La veio ele mais uma vez em minha direção, mas desta vez eu estava preparada.
Fechei minha mão e acertei um soco com a minha mão direita. Depositei na pancada toda a minha ira, magoa, dor e mandei tudo direto na cara dele. Nem eu acreditei na minha força quando o vi caindo igual a uma jaca podre no chão.
Senti-me vitoriosa vendo aquele homem que sempre me subestimou ali completamente nocauteado por todos os sentimentos que ele despertou em mim.
Chamei o porteiro para que ele contactasse um dos amigos do Lucas e o tirasse daqui. Não esperei para ver, entrei no meu apartamento e fui direto para o banho.
Um banho era tudo que eu precisava agora, apesar de estar com a alma lavada e completamente livre de todo o meu passado dando total vazão a felicidade que o futuro ao lado de Julio me proporcionaria.


UIA... espero que tenham gostado... 
Eu particularmente amei... 
A Larissa merecia ser feliz!
Beijinhossssss


2 comentários:

Felicidade ou sexo? (final)

Postado por Roberta Farig às 17:27
As mãos dele ainda estavam dentro de mim, nem me deram uma trégua e já estavam lá massageando-me para me preparar, afinal muito ainda estava por vir. Essa era a promessa de suas mãos urgente e de seus batimentos acelerados. Pensei por um momento no que eu estava fazendo e nos riscos que eu corria, quem sabe até perder o emprego, que era a razão da minha felicidade, por conta dessa levianidade. Mas era tarde para me arrepender.
Logo eu já estava pronta para recomeçar, completamente estimulada e vibrando de tesão.
- Segure-se insaciável, quero sentir meu próximo orgasmo no meu pau. - Essa era a confirmação do que eu estava esperando. 
Ele então virou meu corpo para que encarasse ele de frente. Ele estava incrivelmente suado, também pudera, a copa era minuscula. Suas hábeis mãos logo fizeram meu vestido voar pelos ares e o restante de minhas lingeries o acompanharam. Isso foi muito exitante e olhei ele com uma cara que com certeza dizia que estava exitada.
- Pronta para o que ainda tens a receber minha pequena? - Com certeza, e ansiosa.
- Esperando! - Provoca-lo me dava sinal de controle.
Ele abocanhou um dos meus seios enquanto estimulou o outro com uma das mãos. Meu corpo se arcou em resposta e ele com a outra mão livre comandou meu quadril com seus dedos em minha menina já molhada e desejosa de algo mais do que seus dedos.
- Acho que ela espera algo mais do que seus dedos, Paulo. - Eu estava fora de mim.
- Estou de boca aberta com o tamanho do seu apetite sexual.
- Isso é ruim? - Perguntei em dúvida agora quanto a minha audácia, que era nova até para mim.
- Não, é ainda mais estimulante para mim, só me faz ter uma responsabilidade maior. Por que pelo jeito preciso me esmerar muito para te satisfazer.
Sorri em sinal de poder, estava no controle. Ledo engano.
Ele pegou minhas as abriu e com um pouco de força ergueu meu corpo me colocando sentada na bancada de mármore. Abriu bem minhas pernas expondo-me totalmente, segurou minhas mãos com uma só das suas mãos e as amarrou a trás com sua gravata que apareceu do nada. Imobilizada? Isso me deu um arrepio que era um misto de medo e tesão.
- Controlador você? Tá pensando em me dominar?
- Hum, então você conhece essa teoria? - Ele acha que vai conseguir, coitado. - Mas não se preocupe, vou saber domar você.
Abusado, mas vou dar corda, ver ele se enforcar. E ele começou a se preparar para me dominar, com minhas mãos presas tomou meu corpo como sendo o seu. Beijou minha boca devorando-a e puxando meus cabelos para ajudar a diminuir o espaço entre nós. Então ele continuou me beijando mas soltou meus cabelos, levando suas mãos aos meus dois mamilos, estimulando-os. Usei minhas pernas para prende-lo e aproximar seu corpo ao meu, era como uma sensação de segurança, de que ainda estava no controle. Ele deu uma leve risada. Esse desgraçado estava jogando comigo, não podia perder.
Ele afastou minhas pernas do seu corpo em uma dança erótica e logo supriu essa distância com uma de suas mãos em mim, dentro de mim. A outra ficou revesando com sua boca entre um seio e outro, me fazendo delirar de prazer. Ele parecia entorpecido e logo foi domado pelo desejo pois a urgência de sua boca em mim fazia com que eu sentisse uma leve dor que era reduzida pelo prazer. Gemi e afundei meu rosto em seus cabelos, cheirosos e úmidos.
Ele então já sedento por mais abandonou a atenção a minha menina e foi liberar seu pau que estava muito ereto, eu nunca tinha visto nada igual. Lambi meus lábios instintamente e ele gostou por que veio e lambeu minha boca em seguida. Minhas mãos presas começaram a me irritar,. mas o olhar dele divertido deu a entender que era essa a intenção.
- Se sentindo acuada minha gata?
- Não me provoque, afinal gatos não gostam de se sentir entocados.
- Saberei lidar com essa fera impaciente.
Ele se precaveu, o que já me deixou exitada mais uma vez. Acho que jatos eróticos saiam a todo o momento de minha menina que estava encharcada esperando por ele. O que era bom, tamanho o trabalho que ia me dar sustenta-lo dentro de mim por causa do tamanho. Ele depois de proteger-nos olhou-me nos olhos e foi delicadamente subindo suas mãos por minhas coxas, o que me causou cocegas.
- Esta se divertindo? Que bom. Essa é a minha intenção. 
Achei que pela direção que ele tomava ia liberar minhas mãos, mas me enganei. Ele grudou as mãos em minha bunda e levantou meu corpo. Logo eu estava em seu colo, e ele sustentando o peso do meu corpo com facilidade. Sua boca estava perdida entre meus seios e suas mãos estavam apertando minha bunda pressionando meu corpo contra o dele. Sentia o corpo dela com minha menina, era delicioso demais.
Logo ele levantou meu corpo e depois vagarosamente foi descendo-o para que acontecesse o encontro perfeito.
Quando eu senti a cabeça já entrando dentro de mim percebi que seria algo realmente que eu não estava acostumada a ter dentro de mim. Minhas mãos ainda estavam presas e eu mordi sua orelha em sinal de desagrado por isso. Ele mais uma vez riu e como uma castigo me penetrou, deixando eu sentir toda a extensão do seu pau grosso e ereto. 
Gemi alto, até demais, quando senti ele todo dentro de mim. Senti uma dor aguda com a percepção de tudo que ele era, mas ele logo, carinhosamente, voltou a me estimular através de meus seios e então meus sentidos foram ficando perdidos entre a dor e o prazer.
- Relaxa e aproveite. - Ele estava sentindo-se vitorioso.



Então começou suas investidas. mas desta vez usando suas mãos para dar o ritmo da dança de sobe e desce que meu corpo fazia. O sobe e desce ia rapidinho me levar a perdição, mas eu estava tentando controlar-me, afinal era tudo que ele queria, que eu me perdesse em tesão. Só que estava ficando insustentável, a cada investida ele mordiscava meus mamilos e apertava minha bunda, eu ia me perder.
- Você é um desgraçado! - Eu me perdi, gozei e desta vez quase perdi todas as minhas forças, tamanha a intensidade do prazer que ele me fez sentir.
Ele percebeu que eu estava completamente entregue e soltou a gravata liberando minhas mãos para que eu o abraçasse. Foi o que eu fiz, até para que eu pudesse ter um centro de apoio. Senti a parede gelada em minhas costas e esse choque me fez voltar aos meus sentidos.
- Estou quase acabando minha pequena. - Ele era demais.
Recomeçou sua dança dentro e fora, mas desta vez acompanhado por beijos quentes em minha boca. Logo me vi perdida de tesão novamente, não estava acreditando que conseguiria mais um orgasmo.
- Vamos lá, entregue-se para que eu me entregue a você.
Ele nem precisou dizer mais nada. Grudei em seus cabelos e devorei sua boca estimulando-o e exitando-o. ele deu um leve gemido entre meus lábios, sinal de que estávamos em sintonia total. A cada investida eu sentia que estávamos chegando perto, eu estava no abismo de mais uma orgasmo e ele percebendo intensificou o ritmo. 
Nos perdemos em um orgasmo compartilhado.
- Você é uma delícia Marcia. - Ele sussurrava em meu ouvido, completamente abalado.
Eu nada disse, apenas acarinhei seus cabelos, por que nem forças mais para falar eu tinha.
Logo percebemos que o horário de almoço estava chegando ao fim, e logo o escritório estaria cheio novamente.
- Nosso horário de lazer acabou gostosão. - Eu o fiz levantar a cabeça que ainda estava em meu colo.
- Infelizmente. Por mim ficaria aqui, dentro de você a vida toda. - Isso foi exitante.
Chega, controle-se Marcia, afinal você esta em seu local de trabalho. 
Ele sair de dentro de mim me trouxe uma sensação de abandono e para meu espanto ainda maior ele estava inda ereto, não tão endurecido, mas ainda exitado. 
Vesti meu vestido, abandonei a calcinha e as meias, ou o que restaram delas em uma sacola e trouxe comigo para minha mesa. 
- Ei, você esqueceu de se alimentar. - Ele disse parado na porta da copa, vestindo apenas suas calças e sapatos, a visão mais exitante que se pode ter de um homem.
- Eu já fui alimentada, obrigada.
Dei uma risada complementando minha resposta e fui para o banheiro me recompor.
Quando eu voltei o escritório já estava movimentado, mas não vi o Paulo por ali. Bom era hora de começar a trabalhar e esquecer o que aconteceu. Foi delicioso e certamente uma das melhores transas que já tive, mas eu sabia que seria somente aquilo, um momento e nada mais. Ele é casado, tem sua vida e não vai modifica-la por causa do que aconteceu, claro. Meu trabalho também era mais importante que um momento de prazer.
Abri meu e-mail e para minha surpresa tinha um e-mail dele.

De: Paulo Dias
Data: 15 de março  de 2013 12:55
Para: Marcia Carvalho

Assunto: Quero mais

Minha pequena, estou ainda exausto
por nossa pequena diversão. 
Sim pequena, pois quero mais,
muito mais.
Só que agora vai depender de você, 
pois eu estou entregue a satisfazer
seus desejos.

Sou teu escravo.

Paulo.


Agora eu percebi o tamanho da encrenca  que eu me meti. Isso não vai acabar por ai, e na verdade nem eu quero, afinal posso ser feliz unindo o trabalho com o sexo, não posso?



Fim!
Quero a opinião de vocês ein!



2 comentários:

Postagens mais recentes Página inicial Postagens mais antigas
Assinar: Postagens (Atom)

Bem vindo!

Uma vida, várias histórias, muitos sonhos... Delicie-se nas aventuras eróticas dos meus personagens e conheça um pouco mais da Betinha. Seja bem vindo e fique à vontade! ♥

Mais de:

Minha foto
Roberta Farig
Florianópolis - Ilha da Magia!, SC, Brazil
Sou eu mesma sempre... goste você ou não! Fique a vontade mas não esqueça de se identificar né... para que eu possa agradecer seu carinho em estar aqui comigo compartilhando de minha vida!
Ver meu perfil completo

Seguidores

Arquivo

  • ►  2016 (3)
    • ►  setembro (1)
    • ►  junho (2)
  • ►  2015 (2)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  outubro (1)
  • ►  2014 (7)
    • ►  novembro (1)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (1)
    • ►  maio (1)
    • ►  fevereiro (2)
    • ►  janeiro (1)
  • ▼  2013 (23)
    • ▼  novembro (1)
      • 2° Conto da Serie "Desejos de Mulher" - Vencida pe...
    • ►  outubro (2)
      • 1° Conto da Serie: "Desejos de mulher" - Contos er...
      • Série: "Desejos de mulher" - Contos eróticos
    • ►  setembro (2)
      • Conto erótico - Sexo totalmente casual.
      • Conto Erótico - Linda e feliz! (continuação-final)
    • ►  agosto (2)
      • Felicidade ou sexo? (final)
    • ►  junho (1)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (5)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (6)
  • ►  2012 (48)
    • ►  dezembro (8)
    • ►  novembro (3)
    • ►  outubro (2)
    • ►  setembro (13)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (13)
    • ►  maio (7)
    • ►  abril (1)

Sonho... Realidade

"Foi como se uma chama dentro de mim acendesse, um calor indescritível, um desejo incontrolável. O beijo do Edu era uma experiência completamente nova para mim, e era algo que realmente me consumiu naquele momento. Eu retribui tal ósculo como fome desenfreada. Não sei dizer se foi longo ou não, mas durou o tempo necessário para roubar-me o ar". (Entre o sonho e a realidade)

Tags

  • #amor (1)
  • #sexointenso (1)
  • #sobrenatural (1)
High Quality Blogger Templates
Copyright © 2012 "BETINHA" de bem com a vida! - and Free Blogger Templates.