Conto erótico - Fazer vale a pena! ( parte 1)
Postado por
Roberta Farig
às
21:47
Eu sempre achei que o amor era algo realmente mágico!
Mas com certeza o Ian era mais que mágico... era quase irreal!
Um homem cheio de qualidades onde seu único defeito era as vezes me sufocar com tanto amor e cuidado, me fazendo sentir as vezes como uma joia preciosa sendo de apenas um único dono, sendo apenas admirada por ele. Só que a vida não é assim e eu sou uma enfermeira, assumi um compromisso de cuidar dos enfermos e necessitados e não estava disposta a desfaze-lo mesmo que isso custasse brigas entre nós ou até uma possível separação. Meu trabalho é realmente algo que desejei e conquistei e por isso muito importante para mim, mas eu não sabia que ele, o Ian, pudesse ser tão vital para mim.
Cheguei em casa de um plantão de 24 horas, tá talvez um pouco mais de 24 horas, estava tudo limpo e cheiroso, a faxineira tinha passado por aqui, cansada fui direto ao banheiro e abri a torneira quente e fria deixando a água entrar na minha banheira. Depois de verificar que estava na temperatura que eu adoro fui separar a roupa que colocaria depois do banho, hoje ainda tinha um jantar com o Ian, jantar de negócios dele, ele era Bioquímico. Muito requisitado por diversas empresas farmacêuticas ele era realmente um ótimo profissional. Agora fazia parte desse mundo dele sendo que estávamos juntos a apenas 3 meses mais a intensidade do nosso relacionamento me fazia sentir que estive com ele uma vida inteira apesar de todos os dias ao seu lado serem uma novidade. Na verdade achei estranho quando cheguei em casa e não encontrei nada, nem um bilhete, um ramo de flores, uma caixa, nada.
Foi a primeira vez que fiquei com o Ian, depois de muita insistência dele resolvi aceitar. Nos conhecemos no hospital, ele tinha ido visitar um amigo que tinha sofrido um acidente de moto e eu era a enfermeira responsável naquele turno. Eu entrei no quarto junto com a técnica para verificar os sinais vitais do meu paciente e dei de cara com um homem falando ao telefone debruçado na janela ainda de costas para mim. Era a visão mais perfeita do traseiro de um homem que eu já tinha visto, algo que me deu arrepios, mas procurei evitar olhar e dedicar a atenção ao meu paciente. Assim que nos aproximamos acompanhei a verificações dos sinais vitais e o soro que esta sendo administrado em sua veia quando caiu a caneta com a qual eu estava fazendo minhas anotações bem em baixo do leito. Assim que me abaixei percebi que mais alguém tinha tido a mesma ideia que eu foi quando percebi aquele olhar em cima de mim. Eram olhos negros como a noite mas com o brilho da lua, um olhar intenso que me causou novos arrepios. Ele pegou minha caneta antes de mim então eu apenas fiquei ali olhando para ele entorpecida pelo momento tirada dele pela técnica chamando minha atenção quanto a uma leva febre do paciente. Levantei e fiz uma nova aferição da sua temperatura, enquanto esperava o resultado do termômetro procurei prestar atenção no que eu estava fazendo e quando o resultado saiu procurei minha caneta em meu bolso para fazer as anotações e ai lembrei que ainda estava com ele. Quando percebi ele estava ao meu lado me entregando a caneta.
- Aqui esta enfermeira! Olhei aquele homem ao meu lado entregando minha caneta e ele era enorme, tá bom que eu sou minuscula com o meu um metro e cinquenta e nove centímetros, mas ele era realmente gigante, um homem todo grande. Fiquei presa a aquele olhar mais uma vez por alguns segundos só que o dever me chamava e procurei fazer minhas anotações avisando que logo voltaria com o medicamento para o controle da febre. Antes de sair olhei para trás e percebi que ele me olhava de cima em baixo com um olhar de cobiça, ruborizei na hora e agradeci.
- Obrigada senhor, com licença! Sai sem esperar uma resposta. Quando a porta se fechou atras de mim uma onda de calor percorreu meu corpo como se fosse possível o calor que eu sentia no rosto ter se espalhado por todo o meu corpo me fazendo ter a sensação que estava suando em pleno outono. As meninas no balcão de atendimento das enfermeiras ficaram me olhando com caras assustadas só a que me acompanhou no quarto sorria mas sendo discreta, e eu agradeci muito a isso intimamente. Minha vida era muito particular para permitir que meus sentimentos fossem assim expostos no meu local de trabalho. Entreguei a planilha do paciente a técnica e fui direto para o banheiro onde pude com clareza perceber o por que que todos olharam para mim quando sai do quarto do meu paciente. Estava com o rosto levemente rosado, com a boca muito molhada, acho que sem perceber lubrifiquei-a com minha língua algumas vezes e com um brilho no olhar que ao mesmo tempo parecia fazer brotar fogo deles. Fazia muito tempo que não me sentia assim, na verdade desde que terminei a faculdade e comecei a trabalhar não tinha me dado tempo para ficar assim. Ri sozinha de mim mesma, mas procurei me recompor era a chefe do plantão e tinha que me dar ao respeito.
Voltei peguei a planilha novamente e fui em direção ao médico de plantão para que ele receitasse qual medicamento poderia ser dado ao paciente que estava com um leve grau de febre, ele receitou e eu passei a técnica queria evitar encontrar com aquele homem novamente, pelo menos não aqui dentro. Um dia quem sabe o destino fizesse com que a gente pudesse se encontrar por ai. Mas onde? Eu nunca saiu de casa, a não ser para ir a cinema, minha única distração. Fui para minha sala de enfermagem esperar o horário de visitar meu próximo paciente e logo me distrai com as papeladas de finalização de plantão, precisava deixar tudo pronto para a próxima equipe que assumiria. Então minha técnica bateu na porta que estava aberta e entrou dizendo que o paciente, aquele paciente, esta me chamando no quarto. Desta vez eu gelei, não queria ir, por que ele queria que eu fosse lá. Perguntei se ela tinha feito a medicação e ela respondeu que sim não quis questionar a ela o por que para evitar que ela percebesse meu constrangimento, mas pedi para que ela me acompanhasse. Ao me aproximar do quarto meu coração disparou como uma cavalo no meio de uma corrido, achei isso ridículo mas realmente inevitável pensei em pergunta-la se o paciente estava sozinho mas preferi esperar pra ver. Entrei no quarto meio que de sobre aviso mais para o meu alívio ele estava sozinho, acho que até a técnica relaxou também junto comigo, foi até engraçado e consegui dar um sorriso sem graça.
- Em que posso ajuda-lo senhor? Perguntei assim que cheguei perto da cama.
- Quero conversar a sós com você enfermeira, pode ser? Disse ele sério. Eu assenti e pedi para que a técnica me esperasse do lado de fora. Quando nos encontramos sozinhos percebi que ele tentava se ajeitar na cama e fui ao seu auxilio.
- Meu amigo, o Ian que acaba de sair daqui pediu para que eu lhe entregasse esse cartão. Disse para que assim que você sair daqui hoje ligar para ele. Ele ficou com o cartão na mão enquanto eu decidia o que eu ia fazer. Como assim um cartão de visitas? Como assim eu entrar em contato com ele? Ele tava pensando o que de mim? Enquanto eu me questionava o paciente ainda estava com a mão estendida esperando que eu a pegasse, fiquei com certeza roxa pelo constrangimento daquela situação mas peguei o cartão, não sei por que mais peguei.
- Senhor agradeço, mas lamento não poder fazer o que me pedem. Aqui é meu local de trabalho e costumo respeitar isso. Respondi sem ser grosseira mas sendo direta. Realmente não era algo que eu fazia, misturar trabalho com vida pessoal, e por mais que ele não fosse aqui do meu local de trabalho foi aqui que eu o conheci.
- Desculpe de te ofendi enfermeira... Qual o seu nome por favor para que eu possa dirigir minhas desculpas corretamente a você. Questionou ele.
- Sou a enfermeira Lins, Nicole Lins senhor. Respondi sem sorrisos mas sendo o máximo agradável que consegui.
- Então enfermeira Nicole Lins, perdoe minha falta de respeito mas apenas quis satisfazer a vontade de um amigo muito especial, sinto muito. Desculpou-se e eu apenas assenti com a cabeça dizendo um "tudo bem" pedi licença a me retirei. Quando sai do quarto estava tão irritada que não quis nem saber quem me olhava, fui direito para a minha sala terminar meus relatórios desejando que o termino do meu plantão fosse logo, precisava ir pra casa pensar. Olhando o cartão não sabia o que fazer com ele, mas uma certeza eu tinha não conseguia jogar ele fora de jeito nenhum. Joguei dentro da minha bolsa sem nem olhar o que tinha no cartão.
Logo meu plantão chegou a fim, troquei minha roupa e fui em direção a saída, mas antes me despedi de todos os meus colegas desejando bom descanso para quem saia e bom plantão para quem estava entrando no hospital.
A estação do metrô era na esquina seguinte ao hospital e logo estava sentada confortavelmente em um banco para relaxar por alguns minutos, pois logo era a minha estação de destino. A estação do metrô era próxima a minha casa, apenas duas quadras de distancia então quando percebi estava entrando em meu apartamento jogando a chave e a bolsa em cima da mesa tirando meus sapatos e me dirigindo ao banheiro, banho era tudo que eu precisava. Um boa ducha quente e demorada! Fiquei um bom tempo em baixo do chuveiro deixando a água correr e lembrando de como tinha sido minhas ultimas 24 horas, ou o meu plantão. Inevitavelmente lembrei, entre os pacientes, daquele homem de olhos negros olhando para mim. a água parecia fria em meu corpo de tanto que ele aqueceu em resposta a aquela lembrança. Senti um desejo incontrolável de me tocar, de sentir o que aquele homem estava fazendo com o meu corpo. Senti meus seios mais rígidos assim como os bicos mais sensíveis Minha respiração estava descompassada assim como meu coração. Estava me tocando lá, nela, onde fazia muito tempo que não ia, pelo menos não com a finalidade de ter prazer, mas era inevitável e para minha surpresa eu estava muito exitada, muito molhada. Quando dei por mim estava me masturbando e meu corpo respondia com movimentos eróticos ao meu toque. Pensar naquele homem em cima de uma maca de hospital, eu só de jaleco tendo ele em todas as partes do meu corpo, dominando e me fazendo delirar de tesão me fizeram chegar ao orgasmo em pouco tempo, coisa que não acontecia a muito tempo. Assim que o orgasmo me dominou tive uma leve moleza corporal e apoiei o corpo contra o azulejo gelado do banheiro e isso me deu calafrios e uma vontade de fazer tudo de novo, mas me controlei. Achei tudo maravilhoso mas ao mesmo tempo pura loucura. Onde já se viu eu desejar um homem que nem conheço me tocando e me possuindo da maneira que eu desejei? Absurdo!
Como ele conseguiu isso? Tive medo de abrir o e-mail mas no fundo sabia que se fosse algum vírus meu anti vírus iria agir antes de qualquer coisa. Fiquei alguns minutos decidindo abrir ou não então decidi abrir de uma vez.
Sra Nicole Lins
Aguardei ansiosamente seu contato, como ele não aconteceu decidi que eu iria
fazer então contato com você. Não se pergunte como eu consegui seu e-mail,
pois tenho uma maneira muito fácil de resolver isso:
Olhe pela janela e verifique que eu estou em baixo dela esperando que você
abra a porta da sua casa para mim.
Não fique se questionando, eu responderei todas as suas perguntas, apenas abra
logo essa porta, esta muito frio aqui fora.
Aguardo ansioso,
Ian.
Como assim ele aqui?
Fui a janela tendo a certeza que isso era uma loucura mas quase cai pra traz tamanho o susto que levei quando percebi um homem parado ao lado de um carro em frente a minha janela com uma garrafa nas mãos esperando por mim.
- Meu Deus o que eu vou fazer agora? Perguntava em voz alta pensando que ia ouvir alguma resposta. Abrir a porta para ele? Não, nem o conhecia, não era correto, era loucura nem sei que tipo de homem ele é, com certeza um maníaco por ter conseguido sei lá eu de que maneira meu endereço de e-mail e residencial. Então o barulho de um novo e-mail chamou a minha atenção, era dele.
Sra Nicole Lins
Por favor não se demore a abrir a porta se questionando.
Não lhe farei mau algum, esses não são meu planos, muito pelo contrário.
Meu amigo Fabio, seu paciente no hospital sabe que eu estou aqui então,
se lhe acontecer qualquer coisa que não seja do seu agrado você me vai
me achar com facilidade através dele e homicidio não faz parte do que
eu tenho planejado para nós dois.
Ainda aguardando, ansioso e com frio
Ian
Quando dei por mim estvaa no meu quarto trocando meu roupão de banho por uma agasalho de inverno preto e indo em direção a entrada do meu prédio para abrir a porta para esse estranho.
- Boa noite Sra Nicole Lins! Disse ele com um meio sorriso que arrebentou com minhas defesas.
- Nicole, apenas Nicole por favor. Respondi nada constrangida ou receosa e sim curiosa em relação a esse homem tão másculo e viril em minha frente desejando entrar em minha casa e fazer sei lá eu o que. Nós subimos pelas escadas, a final meu apartamento era no primeiro andar. Entrei na minha casa e o convidei para entrar.
- Entre Sr. Ian. Disse a ele.
- Ian, apenas Ian para você Nicole. Ele respondeu entrando em meu apartamento mas sem tirar os olhos de mim, como se eu fosse uma pessoa necessária para sua sobrevivência.
- Fique, hum, a vontade. Posso te servir alguma coisa. Puxei papo, não sabia o que fazer com aquele delicioso homem me olhando daquele jeito. Ele levantou a garrafa de vinho que estava em suas mãos.
- Trouxe vinho, demi-seco espero que seja de seu agrado. Respondeu ele me entregando a garrafa.
- Na verdade não costumo beber, não combina com a minha profissão então, evito ao máximo. Respondi segurando a garrafa com uma certa relutância.
- A por favor, você acaba de sair do seu plantão e merece um bom vinho para relaxar. Respondeu ele tirando a garrafa da minha mão. - Eu ajudo você com isso, só me mostra onde encontro um saca rolhas e as taças.
Eu o levei até a cozinha que era conjugada com a sala na verdade, separada apenas por uma bancada de madeira que servia como mesa de café da manhã e demais refeições. Entreguei a ele o que ele tinha solicitado me sentei na baqueta e fiquei observando seus movimentos em abrir a garrafa de vinho sem derramar nenhuma gota e acrescentar o liquido nas taças sem enche-las e então entregar a minha e pegar a sua vindo sentar-se ai meu lado e propondo um brinde.
- Que esse seja o primeiro de muitos outros momentos que vamos desfrutar na companhia um do outro. Disse ele e eu nada respondi, apenas toquei com minha taça na sua o que trouxe para meu corpo uma corrente elétrica exitante demais. Tomei um gole do meu vinho para ver se conseguia controlar aquilo que estava sentindo, mas apenas me vez ficar ainda mais ligada naquele homem, em seus movimentos com as mãos levando a taça na boca, o movimento de seus lábios em volta da taça e com isso o desejo de ser eu no lugar daquela taça. Naquele momento nossos olhos se encontraram e eu não evitei, olhei na verdade mostrando todo o interesse da minha boca pela sua boca e então depois de alguns instantes nada mais foi dito. Esse homem se levantou e me puxou em seus braços, segurou minha nuca com uma das suas mãos e com a outra puxou meu corpo junto ao seu e apenas disse.
- Seja minha, pelo menos uma vez Nicole, seja minha e eu prometo fazer valer a pena! Nesse momento estava tocando a música do Extreme - More Than Words e eu embalada pela música me deixei levar por aquele braços dominadores e por aquela boca que ansiava pela minha desesperadamente, me entregando a ele sem nem pensar em mais nada.
By Betinha Rofari
E ai pessoas???
Bom???
Posso continuar???
Beijinhossssss
Continuação: http://betinhadebemcomavida.blogspot.com.br/2012/12/conto-erotico-fazer-valer-pena-parte-2.html
Nossa Beta, já tô louca pra saber oq vai acontecer depois hehehe
ResponderExcluirContinuaaaaaaaaaa
logo você saberá querida ;)
ExcluirBetinha...isso foi tres meses antes do namoro, sacanagem sua não contar o resto...sua bocoió...kkkkkk
ResponderExcluirrsrsrs calma amoreco... vai valer a pena esperar!
ExcluirQue conto maravilhoso, ainda bem que já tem a parte 2... já estou super curiosa!
ResponderExcluirBeijos
Delicie-se amada!!!
ExcluirDelícia de blog! Vou linkar pra voltar sempre.
ResponderExcluirBeijo
Poline
Ai que delícia, obrigada! Bjsss
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