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O que rola no Blog:

12:13

Não ou nunca? - Conto erótico parte 1

As vezes a vida nos mostra que o errado de muitos é o certo para nós. Ou ainda que não existe porcaria nenhuma de certo ou errado, pois tudo é uma questão de ponto de vista. Esse conto vai tratar de algo novo para mim. Na verdade vou falar de amor e tesão, mas através de um casal literário novo, sendo que sempre quis escrever textos sobre o tema, mas insegura tinha medo. Dane-se o medo, resolvi tentar... Espero que gostem! 

Não ou nunca?


Em um encontro de amigas tudo pode acontecer. Aquele flerte que há tempos é cobiçado pode aparecer e dar mole, ou então um gatinho novo aparecer, ou ainda aquela amiga que levou um pé na bunda resolve afogar as mágoas. Tem também aquela amiga que vai apenas para se lamentar, ou ainda aquela amiga que na verdade participa dos encontros apenas para se divertir, pois tem uma vida resolvida e feliz.
Suzeli é essa amiga. Jovem, bonita e bem resolvida em vários aspectos, ela adora ir ao encontro das amigas para poder ajudar, claro, seja com uma palavra amiga ou uma gargalhada, mas também para perceber o quão afortunada ela é. Filha única de pais aposentados públicos, ela é uma recém formada em medicina, que por hora dedica-se apenas ao atendimento dos mais necessitados, ganhando pouco e trabalhando muito. Ela é feliz assim, pois ama o que faz e melhor é poder fazer sem esperar o famoso e esperado retorno financeiro em troca. Não que ela seja daquelas pessoas que acha que não precisa de dinheiro para sobreviver, longe disso. Vaidosa ela adora suas idas ao cabeleireiro e também curte umas comprinhas de vez em quando. Mas por ter tido uma boa educação, procurou a vida inteira se programar para o futuro e uma poupança sempre foi como uma conta de mês para ela. Em complemento, o fato dos pais serem bem remunerados, sempre teve gordas mesadas e muitos presentes, o que a faziam economizar o que ela guardava. Ela não era mimada, sabia o valor de tudo, o fato é que ela realmente fazia por merecer seus agrados.
Quando ela entrou para a faculdade de medicina, seus pais a presentearam com um carro novo. Foi um carro popular, mas completo. Na época nem sabia dirigir direito, mas certamente o veículo facilitou sua vida universitária e pessoal, pois além de ir e vir da universidade, Suzeli também aproveitava para passear nos finais de semana. Foi na universidade que conheceu a maioria das amigas que hoje compõem seu círculo de amizades. Talia, Aline, Tina e Márcia que são alunas assim como ela, mas de cursos diferentes. Tem a Olivia que é sua amiga dos tempos de colegial, mas que não faz faculdade, pois preferiu por aprender na prática sobre como administrar os negócios da família e cuida então do mercado dos pais. Todas se dão muito bem e lógico que se aproximaram, em sua maioria, por conta da amiga em comum, Suzeli. Elas são bastante unidas, e procuram participar uma da vida de outra. Quando Tina casou, ainda no início da faculdade por conta de uma gravidez inesperada, as cinco amigas foram suas testemunhas e todas também, de alguma maneira, se tornaram madrinhas do anjo Bem. Ela também era estudante de medicina, e na época Suzeli a ajudou no que foi possível para que ela não se atrasasse tanto enquanto estava de licença maternidade. Já Aline é aquela amiga que vive em busca do ficante da vez. Não se apega a ninguém, mas também não gosta de terminar a noite sozinha. Ela é formada em fisioterapia, sendo então dona de um corpo muito bem cuidado, mas que não resiste a uns chopps nos finais de semana. Já a Talia é formada em pedagogia. Conheceu Suzeli em um acidente de transito, onde as duas foram lesadas e por isso acabaram estreitando os laços e deste acidente de percurso nasceu uma linda amizade. Uma menina doce, mas que se acha o patinho feito, e sempre fica lamentando que o amor platônico não dá bola para ela. Enquanto que a Márcia é a amiga casada que se lamenta por ter casado. Formada em enfermagem, ela é a típica mulher que não nasceu para ser de um homem só. Triste isso, pois seu marido é simplesmente tudo que uma mulher pediu a Deus. Educado, amigo, carinhoso e bem resolvido em todos os aspectos, e devota por ela um amor puro e verdadeiro. Ela o ama, e diz que gosta de estar com ele, mas não resiste a uma boa cantada e um sorriso sacana. Márcia é um caso perdido, pois não caga e nem sei da moita. Já Olivia é a moça perfeita. A filha que todo o pai pediu a Deus. Caseira, só sai nesses encontros de amigas, ela dedica sua vida a dar continuidade à empresa do pai e faz isso com gosto. É noiva de um administrador também, mas que não trabalha, por dizer que não achou ainda o emprego certo. Olivia o respeita e alega que ele deve mesmo buscar trabalhar no que o faz bem. Até ai tudo bem, o problema é que já se vão seis anos de não fazer nada e ser sustentado pela mãe viúva e pela noiva bobinha, sem perspectivas de crescer e multiplicar. Enquanto que Suzeli é a típica moça do “deixa disso”. Não se apega fácil, e nem se deixa apegar, ela teve poucos relacionamentos em seus vinte oito anos de vida e parece que isso é o que a faz bem. Diz não estar preparada para relacionamentos longos, que anda busca seu lugar ao sol no aspecto profissional, e que isso toma seu tempo. As meninas as vezes ficam encucadas se ela realmente se sente bem assim, ou se falta alguma coisa nessa história. Ela desconversa, diz que poucos a atraem e muitos dos que se sentem atraídos por seu corpo avantajado de curvas e gostosuras, não a apetecem. Por fim ela diz que vai ser a eterna titia, pois não pensa em se relacionar com ninguém.
Mas, teve um dia que algo mudou.
Depois do tradicional encontro mensal das amigas, Aline e Suzeli resolveram esticar um pouco mais a noite de quinta feira. Foram para um barzinho com música ao vivo. Lá tinha uma banda pequena tocando um forro universitário. As duas adoraram e aproveitaram a noite. Lá pelas tantas, Aline se engraçou por um dos músicos e ficou trocando olhares com ele. Suzeli se divertia com as investidas da amiga e dava gargalhada. Num desses momentos ela percebeu que também estava sendo cobiçada. Era um olhar diferente. Tinha ternura, tinha encanto, mas também era carregado de tesão. Suzeli se assustou a princípio, pois jamais imaginou que se interessaria por um olhar que para ela sempre pareceu tão “nunca”, mas que do nada, em seu coração passou a ser “será?”. Foi ao banheiro retocar o batom vermelhor e dar uma ajeitada no visual, pois precisava respirar. A madrugada ia chegando e não demorou muito para que Aline dissesse “lamento amiga, mas o tesão me chama”. As duas riram juntas, e Suzeli disse que também já iria. Aline deixou sua parte no pagamento da conta do que consumiram no bar e foi com seu forrozeiro loiro para sabe-se lá qual motel. Enquanto que Suzeli terminou de tomar sua terceira batida de abacaxi com calma e tentando achar aquele olhar que a pouco a cativou, mas que havia sumido. Ela então pagou a conta, deu mais uma olhada pelo bar e como não encontrou quem queria resolveu ir embora.
























Durante seu trajeto para o carro ela foi abordada.
- Oi.
Assustada ela deu um leve grito.
- Que susto! – Bradou.
- Desculpe, não queria assustar você. – As desculpas pareciam sinceras.
- Tudo bem. – Respondeu ela ainda com o coração acelerado, mas não era apenas pelo susto, e sim por aquele instigante par de olhos a observá-la tão de perto.
Um silencio pairou no ar, ninguém falava nada e uma eletricidade pairava no ar.
- Eu te conheço de algum lugar.
- Pode ser que sim. – Respondeu Suzeli – Você estudou na universidade federal?
- Sim, me formei em medicina lá fazem alguns anos.
- Então com certeza é de lá, sou formada a pouco mais de um ano também em medicina.
- Claro, você fez parte da turma que assistiu nossa apresentação de mestrado.
Instantaneamente Suzeli lembrou-se que já tinha visto aqueles olhos, lógico. Mas estavam tão diferentes. Naquele dia ela se lembra que era olhos concentrados, com medo e pouco atraentes.
- Sim verdade, agora me lembro de você. Fez sua monografia sobre saúde da mulher, não é verdade?
- Exatamente. Boa memória Doutora? – Aproveitou para perguntar o seu nome.
- Suzeli Pacheco, mas deixe o “doutora” para os centros de saúde da vida. Me chame de Suzeli. E o seu nome?
- Sou Georgia.

Continua...


O que mais vem por ai???
Fiquem ligados e não percam a continuação deste conto que esta sendo um desafio para mim, mas não nego que um desafio muito instigante.

Beijinhos
Roberta Farig
10:26

Traição? Não sei de mais nada! - Final!

Continuando nosso conto...


Traição? Não sei de mais nada!

Respiração não existia naquele momento. Eu estava sem ar!
"Deus, o que eu fiz?"
Não conseguia olhar em seus olhos, buscava forças.
- Preciso me sentar.
- Claro, eu te ajudo, Bianca. - Disse ele com a maior naturalidade possível.
Entrei em seu carro e ele fechou a porta. - "NÃO!" Pensei em abrir a porta e sair correndo, mas minhas pernas tremiam, e algo me mantinha ali, estática, sentada dentro daquele carro. Ele logo entrou e sentou-se no banco do motorista. Quieto ficou me observando por alguns segundos.
- Eu preciso ir para casa. - Disse com a voz baixa e sem muita vontade.
- Tudo bem, eu levo você.
E assim percorremos boa parte do trajeto, calados. Olhava pela janela com medo de estar sendo observada, de ser julgada. 
"Eu beijei outro homem!"
- Bianca eu sinto muito por ter te causado um susto tão grande. - Ele quebrou o silêncio. - Não posso dizer que me arrependi, pois isso seria mentira, mas acho que minha ousadia foi demais.
O que responder? Eu não sabia o que falar e pior era o conflito de querer mais e não poder. Isso estava me matando. Afinal, não é porque eu fui traída que pagarei na mesma moeda. Isso não é certo. Mas e toda aquela necessidade de mudança, de viver o novo, o inesperado? Diante da traição do Edu, eu tinha o direito de recomeçar minha vida, de me reencontrar. Mas não assim tão rapidamente né? Nem bem chorei o defunto. Na verdade estava surpresa com a frieza que eu estava tratando tudo que o estava acontecendo. Era surreal, um filme de doido. Nem sabia se teria mesmo coragem de dar um ponto final em meu relacionamento. Afinal e se foi apenas aquela vez? E se não significou nada para o Eduardo. Ela pode ter se aproveitado que ele estaria no escritório e ter se insinuado para ele, não sei.
"Por favor, Bianca não seja assim tão idiota."
tava na cara que ali existia muito intimidade e toda uma programação de orgia para a tarde toda. Por isso o escritório estava fechado e ele me disse que não viria almoçar, pois iria estar ocupado em uma reunião. Pois sim, uma orgia, isso sim!
- Desgraçado! - Falei em voz alta.
- Oi? - Perguntou Augusto.
- Desculpe, não estava falando de você, apenas pensei alto.
- Que bom. - Ele deu uma risada. - Achei que o xingamento fosse para mim.
Me obriguei a rir também e então a olhar para ele enquanto dirigia.
Ele era um belo homem, jovem e com tudo em cima. Um sorriso maroto, não muito largo, mas o suficiente para mostrar o quão lindo é. Lembrando do beijo, senti um arrepio percorrer meu corpo, uma vontade de agarra-lo novamente. Loucura, eu sei, afinal tenho idade para ser a mãe dele, com certeza, mas que ele acendeu em mim uma chama que estava apagada eu não posso negar.
Assim que chegamos pedi que ele entrasse diretamente na garagem, pois não queria ser vista com um aluno da universidade. Acionei o controle automático do portão e entramos.
- Esta entregue! - Disse ele sorridente.
- Sim! - Respondi sem vontade nenhuma de dar tchau.
- Bianca mais uma vez sinto muito por ter te constrangido tando. Nem sei o que pensei na hora, agi apenas com a emoção, esquecendo a razão no bolso.
- Tudo bem Augusto, não se desculpe. Afinal devemos nos arrepender do que não fazemos e não do que fazemos.
O que eu tinha dito agora estava fazendo sentido para mim. Me arrependo tanto pelo que eu não fiz, que esqueço de viver e ousar, tentar ser feliz de outras maneiras, com outras perspectivas.
- Estais certa. Vou ajuda-la a sair do carro.
Ele deu a volta no veículo e eu pude observa-lo melhor. Que gato! Ele abriu a porta do carro para que eu descesse. Olhei bem aqueles olhos escuros que tinham um convite estampado em seu brilho, o de viver.
- Quer entrar um pouco, Guto?
- Claro!
Ele nem pensou em responder e eu perdi totalmente a vergonha na cara.
Entramos e eu disse que ele ficasse a vontade, pois iria ao meu quarto. Lá dentro parecia uma adolescente, totalmente nervosa e ansiosa. Abri meu guarda roupa e escolhi um modelito bem praia que comprei em minha ultima viagem ao Rio de Janeiro com minha filha. Ela insistiu tanto que comprei um vestidinho vermelho rodado, mas muito curto e decotado. Na época disse a ela que iria apenas ocupar espaço no guarda roupa, mas hoje sei que ele vai servir muito bem. Ele é prara ser usado com biquíni ou então sem sutiã, optei por ficar a vontade. A calcinha troquei por uma mini calcinha de renda branca, simples e sensual. Olhei no espelho, prendi meus cabelos em um coque desajeitado e fui para o encontro do homem que me esperava em minha sala, sem saber ao certo se o que eu poderia vir a fazer era bom ou não.
- Quer beber alguma coisa ou comer? - Perguntei assim que apareci na sala.
Ele ficou me olhando por longos segundos antes de responder.
- Por enquanto queria um copo de água, por favor.
"Água?"
Precisava de mais do que isso para me manter ali ao lado dele e sei lá por qual motivo. Eu estava era me iludindo. Onde já se viu uma velha como eu achar que um jovem lindo ia querer algo comigo. Idiota! Ele me beijou no impulso, e nada mais.
Levei o copo de água para ele e para mim um copo de suco de laranja bem gelado.
O silêncio era torturante. Nem ele e nem eu falávamos nada, apenas olhávamos em volta e um para o outro. Alguns minutos depois ele quebrou o gelo, para minha tristeza.
- Bom vou indo!
- A sim, claro. Desculpe e obrigada pelo bom papo e por ter me trazido para casa, Augusto.
- Me chame de Guto, Bianca, apesar de que meu nome em sua boca ficou muito sensual.
Que isso gente? Ele não falou aquilo olhando para a minha boca, falou?
Sorri totalmente desconcertada.
- Ficou vermelha! - Ele tocou meu rosto.
"Posso morrer agora?"
O clima esquentou e sua mão parecia gelo para meu rosto pegando fogo, acho que meu corpo todo estava nessa temperatura. Fechei os olhos e senti seus dedos me tocarem.
- Não faça isso, Bianca!
- O que? - Levei um susto ao abrir os olhos e pegar ele a alguns centímetros de minha boca.
- Não responderei por meus atos se você morder o lábio mais uma vez.
"Não fiz isso, fiz?"
Olhei para ele ali bem perto, tão perto que acho que ele podia sentir minha pulsação, assim como eu sentia a dele.
- Bianca, não quero te obrigar a fazer nada, mas se me permitir, eu quero ter você.
- Me ter?
Ele me olhava incrédulo, totalmente envolvido, era notório e eu cada vez mais sedenta de estar em seus braços e sentir sua boca novamente.
Respirei fundo e engoli a saliva que se formou em minha boca. Era desejo.
- Mais um sinal moça e eu não responderei por meus atos.
Eu estava no jogo, estava gostando de viver cada fase, passar por cada obstáculo e louca para chegar na fase final. Apenas sorri e pisquei o olho.
"Essa não sou eu! Mas foda-se!"
Nada mais precisou ser feito ou dito. Ele me tomou em seus braços, ali mesmo no sofá da minha sala. Beijou-me como nunca fui beijada ou não me lembro disso, de sentir o que eu estava sentindo. Uma mistura de felicidade e necessidade, como se aquele beijo estivesse recarregando minhas energias. Quando dei por mim, agarrada em seu pescoço, fui para em seu colo, sentada com as pernas em volta do corpo dele. Ele gemeu e apertou minha cintura, levando meu corpo junto ao dele.
Parei para respirar um pouco, enquanto sua boca beijava meu pescoço. Olhei para o céu e por um segundo pensei em parar em não levar aquela loucura a diante.
- Bianca, você mexe comigo.
Pronto se tinha alguma dúvida, não tenho mais. Eu queria ser dele, ali, naquele momento. Acariciei sua nuca e voltei a dar minha boca a ele. Beijamos-nos muitas e muitas vezes. Com mordidas, com voracidade, delicadeza, de todos os jeitos que eu ansiava por beijar. Ele apertou minha bunda e eu nunca pensei que gostaria disso. Foi como uma injeção de combustível para a minha vontade de entregar-me a ele.
Logo meu vestido estava pela metade em meu corpo, com meus seios a mostra. Tive receio, e ele percebeu, pois sei da minha idade e da ação do tempo, mas ele soube conduzir tudo com tanta naturalidade que passei a me sentir uma garota de vinte anos, com tudo em cima. Não demorou minha para eu tirar sua camisa e poder tocar aquele corpo todo definido de alguém que se gosta e se cuida. Ele era delicioso. Minhas mãos ousadas o acariciaram onde eu nem imaginava que teria coragem de chegar, não com outro homem. Ele tinha fartura em tudo naquele bendito corpo. Provou isso quando levantou-me em seus braços e voltou a me colocar no sofá. Tirou o resto do meu vestido, deixando-me apenas de calcinha. Ele aproveitou e ficou completamente a vontade. Nu!
"Jesus me abana!"
Ele era mais que perfeito, era delicioso, era tentador.
- Mordendo a boca novamente, moça.
Sorri, pois nem tinha percebido. Com o dedo indicador fiz sinal para que ele se juntasse a mim e assim ele fez. Continuou sua trajetória de beijos pelo meu corpo. Insinuou de abocanhar-me onde eu até desejava, mas preferi não ousar tanto, permitindo apenas que ele sentisse meu cheiro através da calcinha. Mas ele arrancou a calcinha com os dentes, literalmente, rasgando-a em dois pedaços. Achei aquilo tão brutal, tão sexy, sendo que ate poucos instantes atrás, se alguém me dissesse que passou por isso, eu diria que era abuso. Mas foi quente, foi estimulante.

Imagem retirada da internet
Agora os dois nus, passamos a percorrer um o corpo do outro. Não pude segurar minha vontade de toca-lo e exita-lo. Foi tão bem senti-lo gemer em minha boca, enquanto minha mão brincava com ele e a dele agarrava meu cabelo com força.
Já não estávamos mais suportando, e ele, como um homem sexualmente ativo, logo vestiu o preservativo e me abraçou com força.
- Vou te possuir, Bianca. E esse é o momento de você dizer que não.
Olhei para ele, beijei de leve sua boca e sorri.
- Use e abuse!
Era tudo que eu queria naquele momento, ser usada e abusada sexualmente por aquele homem. Queria esquecer o antes, não pensar no depois e viver cada instante dele dentro de mim.
E foi forte, foi intenso. Ele penetrou sem muita cerimonia. Gemi ao senti-lo grande e grosso dentro de mim, mas não senti dor, pois o prazer que ele me proporcionou antes, já me preparou para aquele encontro.
ele tinha um ritmo intenso e forte. Sentia estocar dentro de mim sem medo, totalmente conhecedor do que estava fazendo. E sua segurança me fez soltar um lado meu adormecido e que necessitava acordar.
Logo eu estava em cima dele, cavalgando como uma amazona, totalmente dominadora e feliz. Ele era perfeito, me fazia sentir a mulher mais gostosa do mundo. Falava ao meu ouvido coisas que sempre quis ouvir, e permitia que minha mente nos transportasse para um local vazio, só nosso, sem lembranças, apenas com as certezas que aquele momento me trazia.
Em pouco tempo eu estava entregue a um orgasmo fora do meu normal e cai em cima dele, entregue. Mas quem disse que ele me deu um tempo? Nem pensar. Virou-me de costas, no chão, e passou ele a dominar a situação, me chamando para ser feliz de novo, com ele dentro de mim. Beliscava meus seios, lambia minhas costas, e eu enlouquecida novamente, rebolava enquanto ele me penetrava com força, tirando gritinhos meus. Eu estava pronta novamente para sentir o prazer, para sentir tudo de novo.
- Vamos juntos, linda? - Ele me convidou e em resposta eu empinei minha bunda, dando livre acesso a ele.
E assim ele fez, mais algumas penetrações, estímulos em meus seios e apertões em minha bunda, juntos chegamos a um orgasmo delicioso.
Ficamos jogados no chão, eu de costas tendo ele parcialmente em cima de mim. Enquanto eu não tinha forças nem para falar, apenas sorria feito uma boba, ele acariciava meu rosto.
- Preciso ir ao banheiro! - Ele disse.
- Claro! - Expliquei para ele onde era.
Enquanto ele se ausentava eu procurei recobrar a consciência e pensar em tudo que tinha acontecido. Não conseguia me arrepender, por mais incrível que pudesse parecer, mas era inevitável não pensar no meu famoso: E agora? E se o Eduardo souber? E minha filha? E a faculdade... E a vida agora?
Quer saber, dane-se! Deixa que saibam, que julguem que vão pro quinto dos infernos. Claro que minha filha será a única que vai saber de tudo, em detalhes possíveis, claro, do que aconteceu, e se me julgar sofrerei, mas já esta feito e não me arrependo. Me culpo sim, pleo que deixei de fazer em tantos anos, pelo que perdi, pelas oportunidades que passaram e eu nem vi. De resto, agradeço cada lição e em especial por ter vivido o que acabei de viver. Renasceu uma Bianca adormecida, que precisava voltar a sorrir a ser feliz, que precisava descobrir o amor verdadeiro, que é o amor próprio.
Quando ele estava voltando olhei para ele, maliciosa e sorri, pela milionésima vez, pois na verdade agora não estava mais nem ai para nada. Ia viver o agora, aquele momento e depois...
"Ah nem sei de mais nada!" 

Fim!

Espero que tenham gostado...
Não esqueçam de deixar seu recadinho aqui para mim... é muito importante!
Voltem sempre e vão em paz...


Beijinhos
Roberta Farig 








14:05

Traição? Não sei de mais nada! - Conto erótico

Até onde uma traição é uma traição? Tudo depende do ponto de vista de cada um. O fato é que só sabemos a dimensão das coisas quando é conosco... De resto, são apenas pré conceitos!


Traição? Não sei de mais nada!


Nada acontece diferente em minha vida. Tudo sempre igual, rotina chata e massante de uma mulher de quarenta e nove anos. Sou casada a mais ou menos trinta anos, já nem me lembro direito. Tenho uma filha linda de vinte sete anos, por isso deduzi o período em que estou casada. Sou coordenadora do curso de graduação em história de uma universidade particular, e até gosto do meu trabalho.
Vivo na cidade de Campo Grande, e aqui é muito quente e isso é algo que eu gosto muito. O clima de toda a região Centro Oeste é meio que, podendo assim dizer, sexy. Propicia as pessoas a se vestirem mais a vontade e as mulheres a ousarem nos modelitos. Na verdade por conta da minha profissão nunca pude extrapolar em decotes ou saias curtas, principalmente no dia a dia, mas não nego que a ideia de ser sexy sempre me atraiu. Nunca sai daqui, nem para estudar, preferindo uma universidade da região para me formar. Meu marido, Eduardo, já quis novos ares e cursou a faculdade de Direito em São Paulo. Na verdade ele vive até hoje em ponte aérea com o país todo, e posso até dizer que com o mundo. Ele se deu muito bem em sua profissão e por isso é requisitado profissionalmente em vários processos espalhados por todos os cantos. Ele ama o que faz.
Temos um casamento normal, bem parecido com a minha vida, sem muitas novidades. Ele viaja de segunda a sexta, ficando poucos dias da semana em casa e dormindo poucas noites comigo, exceto nos finais de semana, em que ele sempre prefere relaxar em sua poltrona, tomando sua cerveja ou ainda preparando alguma coisa em sua churrasqueira master. Bem coisa de homem desta região. Ele é feliz assim e então não me incomoda quase nada. A não ser pelo fato das roupas dele, que devem estar sempre impecáveis, mas nem sempre estão. Minha passadeira anda dando umas bolas foras ultimamente e acaba sobrando para que eu finalize as coisas. Mas no geral nos damos muito bem e somos felizes um com o outro. Ele me agrada sempre, trazendo presentes e mimos e me convidando para jantares inesperados. Nossa ultima viagem, para Paris, posso dizer que foi um dos melhores momentos de minha vida. A cidade luz é fascinante e o Edu fez questão de deixa-la ainda mais especial com noites regadas e boa comida, boa música e mais algumas coisinhas. Digamos que nessa viagem me vi na adolescência novamente, com todo o ânimo sexual possível e imaginável. Foi quente. Mas depois tudo voltou a ser como era antes e o tradicional "papai e mamãe" voltou a se fazer presente em minha cama. Até tentei em um dos retornos dele fazer umas brincadeirinhas enquanto ele assistia a seu jogo de futebol, mas não deu muito certo. Ele não entrou na brincadeira e eu me estressei, me achando uma tola. Aquele dia foi um dos que ele dormiu no sofá, literalmente.
Ultimamente ando sentindo essa necessidade de ousar, de fazer coisas inesperadas e até impróprias. Esses dias me peguei sonhando com uma noite quente de sexo totalmente diferente de tudo que já vivi e com outro homem. Me senti a despudorada, mas foi tão bom. Acho que me inspirei em livros que ando lendo, e que tem tanta abundancia de detalhes que te deixam por vezes com vergonha. Mas nem sei de onde tirei tanta safadeza, Jesus me abana!!! Enfim, o fato é que minha vida esta se tornando chata e eu tô precisando mexer o açúcar que esta lá parado no fundo do copo para que eu possa sentir o gostinho doce novamente.
Hoje eu acordei então pensativa e olhando pela janela da minha casa, para a piscina que fica no meu vasto quintal, resolvi agir. Abri o guarda roupa e procurei algo que fosse interessante, ousado. NADA! Que inferno de mulher mais casta sou eu que não tenho um decote ou uma saia curta. Totalmente revoltada, lembrei de um vestido preto que eu nunca usei. Ganhei de uma prima minha que mora no Sul. Nunca usei por ter um decote que mostra quase o meu umbigo, mas acho que agora ele vai servir. É sexta feira, e hoje não vou a universidade. Liguei pro salão de beleza que fica ali na esquina, e para a minha sorte eles tinham horários disponíveis. Nem bem desliguei o telefone, Eduardo já estava ligando.
- Oi querida, bom dia!
- Bom dia querido.
- Não quis te acordar hoje, pois levantei cedo.
- Tudo bem, sem problemas.
- Querida hoje não vou almoçar. Terei uma reunião logo após o almoço e não poderei me atrasar.
- Ah que pena. - Ele jogou um balde de água fria em meus planos ousados para a hora do almoço.
- Pois é, infelizmente meu bem.
- Mas você vem jantar comigo né? Sem viagens hoje, afinal é sexta feira.
- Claro, chego em casa antes das sete da noite, prometo. 
- Esta certo então querido.
- Se comporte e não sinta muito a minha falta viu. - Ele provocou.
- Me comportarei sim e vou te esperar ansiosa.
- Esse tom é de quem quer aprontar algo. Você anda muito estranha ultimamente Bianca. - Sim, me chamo Bianca.
- Eu? Calúnia! - Desconversei e gargalhei. - Te espero a noite então. Bom trabalho. Beijos.
- Beijos meu bem.
Sim, esse é nosso básico diálogo, sem muitas frescuras e sem muito romantismo. Chato né? Também acho e por isso quero mudar as coisas. O fato do Edu não vir almoçar me deixou frustrada, afinal eu estava aqui pensando em um almoço sensual. Só que diante disso mudaram-se os planos e terei que fazer um jantar sensual mesmo. Ou não!
Minha mente realmente anda fervilhando, pois em questão de minutos toda a decepção virou esperança, e uma ideia surgiu.
"Vou visita-lo no trabalho!"
Serei seu almoço inesperado. Isso! Sei que a Romana sai para o horário de almoço as onze e trinta e só volta as treze horas, então creio que terei tempo o suficiente para surpreende-lo e fazer, pelo menos, um esquenta para logo mais a noite. Isso! Perfeito. De lá vou ao shopping dar uma repaginada no meu guarda roupa de mulher de setenta anos. Achei um conjunto de lingerie preto também de renda que serviria bem para a ocasião. Estava animada!
No salão foi tudo perfeito. Uma escova bem modelada, unhas vermelhas e uma maquiagem bem básica, para não exagerar demais também. Passava das onze da manhã e eu já estava pronta. Como tem transito as vezes nesse horário, e o escritório fica do outro lado da cidade, resolvi ir de uma vez para não me atrasar.



No caminho coloquei um pen drive com músicas que minha filha, Georgia, tinha me dado a algum tempo e curti a adrenalina do que estava prestes a acontecer. Tocou de tudo, mas eu sou fã mesmo das músicas mais antigas, então ouvir Rita Lee me deixou mais leve.
Cheguei no escritório eram onze e meia em ponto. Para minha decepção a porta estava trancada, sinal que a Romana já tinha saído e o Eduardo tinha ido almoçar nas redondezas. Bufei mais uma vez frustrada. Mas lembrei-me que tinha as chaves do escritório, pois uma vez em que o Edu foi viajar, eu vinha abrir para que a secretária entrasse. Busquei as chaves no meu molho e ao abrir percebi que tinha uma música tocando de fundo e que vinha do escritório do Edu.
"Ele deve estar lá dentro almoçando. Perfeito" - Pensei alto.
Dei uma ajeitada na postura, fechei a porta do escritório, larguei a bolsa em cima da mesa da recepção, respirei fundo e fui, toda poderosa e confiante surpreende-lo. Abri a porta sedente de tesão!
- Mas que merda é essa?
Em choque estaquei na porta e gritei sem pensar.
- Bianca! O que você esta fazendo aqui!
Lá estava o Eduardo comendo seu almoço em cima da mesa de reunião. Tinha uma garrafa de vinho, frutas, alguns bombons e o prato quente que ele estava devorando totalmente nú era a desgraçada da secretária.
- Eu não sei o que eu estou fazendo aqui, Eduardo. Realmente eu acho que minha vida foi desnecessária, afinal você esta muito ocupado trepando com essa... - pensei em falar um palavrão, mas mantive a classe - com a sua refeição.
- Mas como você entrou? Que loucura! - Ele estava desesperado, totalmente nu passando as mãos na cabeça e olhando para mim e ela, já em pé, se escondia atrás dele.
- Eu tinha as chaves, você mesmo quem me deu, lembra? Mas não vem ao caso, Dr Eduardo. Vou deixa-lo almoçar em paz, pois depois você tem uma reunião muito importante eu presumo. - Falei olhando a garrafa de vinho ja começada. - E eu não quero atrapalha-lo. Bom apetite e boa tarde.
Fechei a porta atrás de mim, mesmo ouvindo ele me chamar e respirei fundo.
"Jesus o que eu faço?"
Peguei minha bolsa antes que ele viesse querer se justificar, pois tudo que eu não queria mais era olhar na cara dele. Nojo me definia. Abri a porta e só ai percebi o quanto eu estava tremendo. Bati a porta com força e nem me dei o trabalho de fechar.
"O que fazer agora? Preciso ir pra bem longe!"
Lembrei de um shopping que tinha ali perto e resolvi que lá seria o lugar ideal para ver coisas que me fizessem esquecer a cena lamentável que eu presenciei. Afinal nessa tremedeira dirigir não era a melhor opção. No caminho eu sentia minhas pernas bambas e minha cabeça leve, como se eu fosse desmaiar. Respirei fundo algumas vezes deixando o ar entrar e circular em meu corpo.
"Eu fui traída!" 
Falei alto, no meio da rua, sem me ligar que poderia ser ouvida. Avistei o shopping e apertei o passo, precisava beber alguma coisa, urgente. Na praça de alimentação sentei em um restaurante mais reservado, que estava relativamente movimentado, mas que não estava cheio. O garçom me atendeu perguntando o que eu gostaria. Olhei para ele e pensei "SUMIR!"
- Por favor, gostaria de uma caipira de vodca bem caprichada.
- E para comer, senhora?
Pensar em comer me dava embrulho no estômago.
- Nada por enquanto, e por favor, me trás uma garrafa de água com gaz enquanto espero.
Ele se foi e eu fiquei sozinha com meus pensamentos e minha indignação. Como ele teve coragem de fazer isso comigo? Caralho! Eu jamais desconfiei dele. Sempre achei que tinha casado com o homem mais fiel do mundo. O advogado revoltado com os casos de traições de seus clientes. O dono das morais mais antigas e retrogradas. Não me conformava. E com a secretária! Tudo bem que ela era bonita, jovem e ultimamente andava usando uns modelitos mais condizentes com uma mulher que vai para caça de homem, mas jamis pensei que ele perderia ao respeito desta maneira. Senti uma lágrima descer e permiti que apenas aquela caísse, pois não iria pagar o mico de chorar em público e sozinha. Seria obvio que saberiam - Ela foi traída!
A água chegou e bebi praticamente o copo todo que o garçom encheu em um gole só. Minha garganta estava seca e em meu estômago um nós perturbador me enjoava. Respirei mais uma vez para não chorar, agora de raiva. Eu não era merecedora daquilo. Meu telefone me despertou da pré choradeira. Era ele. Não atenderia jamais. Coloquei no silencioso. Desgraçado. E agora o que eu ia fazer? Uma traição não tem perdão, principalmente na minha idade, em que a fase da bobeira já passou. Mas então eu iria me separar? Meu Deus como assim? Mudança de vida de 360 graus? Eu queria dar uma sacudida na vida, mas não passar por um terremoto.
A caipirinha chegou e eu dei um gole bem grande nela. Estava doce e ao mesmo tempo carregada de vodca, o que em meu estomago vazio vez um reboliço. Resolvi pedir uma salada de frango, apenas para não dar vexame e passar mau no restaurante. Fiquei olhando o telefone tocar na mesa, até que a ligação passou a vir de outra pessoa.
- Fala filha. - procurei ser a mais calma possível.
- Mãe onde você esta?
- Por que? 
- O papai esta feito um louco atrás de você.
- O que ele quer comigo? - Falei brava.
- Clama mãe, eu não sei, só sei que ele esta perturbando minha vida aqui.
- Mande ele a merda e diga que não conseguiu falar comigo. 
- Mas por que isso mãe? Pirou?
- Ainda não, Georgia, mas estou a ponto de. - Respirei - Filha só preciso ficar quietinha um pouco, igual você me pedia quando estava em dúvida de algo, lembra?
- Sim mãe, me lembro. Que seja. Fique bem então e qualquer coisa me ligue.
- Pode deixar meu anjo. Amo você! 
- Eu também, beijos!
Quase chorei quando ouvi ela falar comigo. Não me conformo em como ela cresceu rápido. Minha menina já é uma mulher e casada. Não tem filhos ainda, o que eu lamento muito, mas esta formada em direito e é quase uma juíza, como sempre sonhou. A vida seguiu seu caminho e me provou que eu fiz meu trabalho perfeitamente bem. Só desejo hoje com todo o meu coração que ela nunca passe pelo que eu acabei de passar. Essa humilhação eu não desejo para ninguém.
Logo chegou minha salada e eu pedi outra caipirinha para acompanhar. Comecei a comer, estava já com a cabeça leve e desta vez por conta do álcool. Não estava com fome, mas percebi que meu estomago necessitava de alimentos, urgente. Terminei a salada e a caipira já estava no fim.
"E agora, o que eu faço?
Me perguntava isso o tempo todo, pois estava mais perdida do que cego em tiroteio. Pensei em ligar para alguma amiga, mas a coragem me faltava de contar tudo que eu tinha visto. Todos sempre acharam que eu tinha o casamento perfeito, e até eu achava. Mesmo com a rotina e a falta de emoções, eu acreditava que fazíamos um ao outro feliz. Mas creio que me enganei. Ele estava era vivendo as fortes emoções fora de casa, enquanto eu me senti a velha chata que não tinha criatividade. Mandei uma mensagem.
" Por favor, não vá para casa hoje, preciso ficar sozinha e creio que não faltará lugar para você passar a noite. Espero que ao menos respeite esse pedido que eu te faço. Obrigada!"
Não esperei respostas e desliguei o celular. Resolvi caminhar um pouco, olhar as vitrines. Não que isso fosse algo que eu gostasse tanto assim de fazer, mas era o que eu tinha para aquele momento. Andando pelos corredores percebi que eu estava já alterada pela bebida, pois tinha um homem muito lindo e bem vestido olhando e sorrindo para mim. Olhei para os lados, disfarçadamente para ter certeza e para a minha surpresa era eu a escolhida mesmo.
- Boa tarde, Sra Ramos.
- Boa tarde! - Porra, ele me conhecia, será que era meu aluno?
Ele ficou me olhando de cima a baixo, e só ai lembrei-me de como eu estava vestida.
- Passeando um pouco?
- Pois é, aproveitando a tarde livre, e você? - Perguntei tentando descobrir de onde eu o conhecia.
- Faço estágio em uma empresa aqui perto e aproveitei que o trabalho por lá terminou para vir comer alguma coisa.
- Hummm - Foi o que consegui responder. Ele era um aluno da universidade, mas de que curso?
- Por acaso a Sra aceita tomar um café?
Café? Com esse odor de cachaça ele deveria estar de brincadeira comigo.
- Pode ser, acho que seria bom. - Falei rindo.
"Bianca, você esta ficando louca?"
Depois que eu aceitei pensei,  afinal como assim tomar um café com um desconhecido, e pior um possível aluno. Olhei para todos os lados para evitar que isso fosse algo assim, público demais. Mas afinal o que tem demais eu tomar um café com um aluno? Fiz isso tantas vezes na universidade.
Sentamos em uma cafeteria e ele puxou assunto, dizendo que ficou surpreso em me encontrar ali. Eu desconversei e disse que tinha vindo comprar um presente para a minha filha e que acabei esbarrando com ele. Ele então me falou do quanto esta feliz em seu estágio e que cursa o sexto ano de direito. Minha cara de espanto foi tão grande que ele notou, mas procurei justificar com o fato de eu conhecer tantos advogados e admirar tanto essa profissão. Ele me pareceu seu um homem já maduro para a sua idade, cheio de sonhos e planos, e ao que parece uma família não esta na lista dele. Mas mesmo assim ele era carinhoso e olhava-me nos olhos. Quando nossos café chegaram eu estava com o cotovelo na mesa e apoiando o rosto nas mãos olhando-o falar de seus planos, enquanto ele olhava dentro dos meus olhos.
Assim que tomei o primeiro gole do meu capuccino deixei escapar uma gota pelo canto da boca e rapidamente enxuguei com a língua antes que caísse em minha roupa. O olhos dele então parecem ter mudado de cor, totalmente vidrado em minha boca e o clima esquentou.
- Desculpe! - Ele falou percebendo que eu tinha notado o seu interesse pela minha boca.
- Tudo bem, Augusto.
- Pode me chamar de Guto, Sra Ramos.
- Esta certo, me chame de Bianca, então.
Perdi totalmente a cabeça. Onde já se viu deixar um aluno ter tanta intimidade assim comigo?
Papo vai e papo vem, a tarde já era chegada e eu precisava voltar a minha triste realidade.
- Eu levo você para casa, Bianca!
- Não precisa, eu pego um táxi. - Não queria ir pegar meu carro e dar de cara com aqueles dois.
- Por favor, eu faço questão.
Pensei em dizer que não, mas algo me dizia - porque não?
Saímos do shopping já era passado das três da tarde, nem vi o tempo passar, pois a conversa estava animada. O melhor de tudo é que não tocamos no assunto casada e família, a não ser pelo fato de ele dizer que ainda mora com os pais.
No estacionamento me surpreendi com o que vi. Ele era dono de um carro bem caro que não condizia com a sua atual situação financeira de estagiário.
- Belo carro, gosta de possantes?
- Sim, sou vidrado por emoção.
- Esse carro deve te dar muitas emoções mesmo. - Falei imaginando quantas mulheres ele deveria levar para dar uma volta. E agora seria eu. Maliciosa senti vergonha, mas sorri diante da possibilidade.
Ele apenas sorriu e abriu a porta para mim, foi quando me desequilibrei e cai em seus braços.
Ali me perdi e me encontrei. Um pouco de cada, um pouco de tudo. Olhei aqueles olhos negros observando-me como uma presa e não resisti, permiti que ele me devorasse.
E ele me beijou!

Continua...


                                                                   ***** X *****


E ai, gostaram? Perguntinha básica que sempre faço né gente... 
Afinal é bom demais receber esse retorno de vocês!!!
Não esqueçam de deixar um recadinho para essa que vos escreve...
Ficarei muito feliz em ler e responder...

Beijinhos!!!
Roberta Farig

09:14

Internet e prazer, uma combinação inusitada. - Conto erótico - Final

Continuando... espero que gostem...



E assim a brincadeira começou...
Fizeram com que ele se levantasse para que elas pudessem ter mais acesso as suas vestimentas. Assim que tiraram a jaqueta, uma de cada lado dele, começaram a beija-lo. Primeiro começaram pelo rosto, depois desceram para o pescoço e subiram novamente encontrando-se em sua boca. Um beijo triplo. Três línguas unidas pelo prazer mutuo. Leon estava estasiado, tudo era muito novo e ele estava no paraíso. Então enquanto uma continuou a despi-lo, retirando pouco a pouco suas calças, a outra continuou a beija-lo e a trocar carícias. Rose tinha um beijo quente, um beijo ardente. Parecia pimenta com chocolate e ele estava deliciado. Já Vany tinha mãos de fadas, pois quando ele se deu conta estava com as calças no calcanhar e as mãos dela estavam acariciando-o por cima da cueca boxe. 
- Estou no paraíso! - Exclamou ele em alto e bom som.
Elas deram outra gargalhada, e de perto foi ainda mais gostosa de ouvir. 
Rose então desceu para acompanhar a amiga em sua jornada rumo ao céu e inferno de Leon. Elas o ajudaram a tirar totalmente a calça e também os sapatos, ficando apenas com a blusa de lã e a cueca box.
- Delicinha você, mas esta calor demais para toda essa roupa. - Vany então, com suas mãos leves, foi subindo e arrastando a blusa dele até retira-la por completo, causando arrepios por onde suas mãos passavam. Ele estava completamente envolvido. Rose então passou a dar leves mordidinhas em seu membro por cima da cueca, trazendo um gemido aos seus lábios.
- Nossa, você tem um cacete poderoso. - Rose provocou.
- Ele é ainda mais poderoso do que você possa imaginar.
- Ah, eu quero ser a primeira a provar. - Vany estava eufórica.
- Calma amiga. - Rose fez beicinho - Primeiro eu quero você.
Leon não acreditou no que ouviu. Elas o fizeram sentar na poltrona e no chão, em seus pés, começaram uma orgia particular. Beijos, toques e então despiram-se. Com meu membro latejando ele não resistiu e passou a acaricia-lo, para tentar conter um pouco o que estava sentindo.




Vany foi a primeira a receber prazer. Rose a deitou no chão e passou a beijar todo o corpo da amiga nua. Passou por seus seios e mordiscou, desceu lambendo sua barriga, virilha, até chegar no meio de suas pernas. Lá Vany começou a fazer o que gosta, chupar e Rose se deliciou com o que estava vivendo, apertando e puxando os seios para estimular ainda mais o prazer. 
Em um ritmo gostoso Rose passou a mexer seu corpo e em pouco tempo, com um gemido rouco, ela gozou.
Leon que estava estático e lambendo os lábios de tanto desejo acho que agora seria a sua vez, mas as meninas era parceiras, e retribuíram o prazer que sentiam uma com a outra.
Foi então a vez de Rose delicia-se de Vany. Ao contrário da amiga, Rose fez Vany ficar em pé, tirando suspiro do espectador que as assistia. Completamento nuas ela começaram a beijar-se com vontade, com urgência e as mãos a passearem no corpo uma da outra.
- Mãos na cabeça gostosa. - Rose ordenou e Vany obedeceu.
Rose fez a amiga apoiar uma das pernas na poltrona de Leon, levando-o ao delírio com a visão completa da buceta da morena gostosa. Ela abocanhou os seis da amiga e chupou-os com volúpia. Nem parecia que acabará de ter um orgasmo. Desceu lambendo a barriga tirando de Vany sorrisos e gemidos. E quando cegou onde queria a fez suspirar. Não só a ela Leon também suspendeu sua respiração e depois soltou pesadamente. 
Rose adentrou sem cerimonias a amiga sugando e chupando-a.
- Ai que delícia. - A voz melosa de Vany ecoou no silencio do prazer, fazendo Leon voltar a respirar. 
Ele estava sufocando de vontade de estar ali, entre elas, penetrando-as e sendo chupado também.
Pouco a pouco Vany estava se entregando ao ritmo frenético das chupadas de Rose e em segundo ela gemeu, alto e gozou. Sentindo as pernas fracas ela caiu por cima de Leon que assustou-se, mas a recebeu de braços abertos.
Rose lambeu os lábios e observou a cena da amiga toda aberta, deitada no colo de Leon.
Sem pensar muito ela foi de encontro a eles, pegou a mão dele e o fez tocar os seios de Vany. Ela gemeu e ele apalpou com vontade aquele pequenos seios firmes. Enquanto que Rose voltava a provocar Vany para tira-la do torpor do extasy pós orgasmo. 
Leon estava adorando ter aquela mulher nua em seu colo, ele podendo acaricia-la e ver a troca de carinhos que voltava acontecer entre elas. Mas desta vez ele queria estar entre elas e aos poucos foi dominando a situação.
Com as mãos começou a percorrer o corpo de Vany e a beijar seu pescoço.
- Desce mais. - Vany pedia empurrando as mãos dele para sua abertura.




Rose então deu espaço para Leon tocar a amiga e ela passou a se tocar, trocando olhares com Leon, provocando-o. Logo Leon e Vany estavam fazendo seus corpos balançar em um ritmo perfeito de prazer. Vany já entregue a um orgasmo eminente, Rose indo pelo mesmo embalo e ele com sua ejaculação a ponto de bala. Quando as meninas estavam se entregando a um novo orgasmo Leon levantou Vany de seu colo e a fez ficar de quatro. Não contou tempo, esqueceu-se até de se proteger e penetrou-a com facilidade por conta da umidade que facilitou o acesso. Rose vendo a cena não resistiu e gozou novamente. Leon ainda mais enlouquecido por ter seu pau dentro da morena começou a meter com força, sem dó. Ela gemia e pedia mais e mais. Ele estava enlouquecido e sentia que iria gozar a qualquer momento. Rose percebendo a situação foi parar em baixo de Vany e passou a chupar seus seios, levando a amiga ao delírio enquanto gozava junto com Leon.
- Caralho vocês são demais. - Leon declarou ao voltar para a poltrona.
Vany e Rose caíram no chão também entregues a fraqueza pós sexo.
Só que Rose já tinha tido o ultimo orgasmo pouco antes deles e estava novamente enlouquecida de desejo. Desta vez preferiu deixar a amiga descansar um pouco e foi para cima de Leon.
- Agora eu quero você.
Leon não acreditava na máquina que Rose era. estava exausto, mas não se fez de rogado e grudou-a pelos braços fazendo sentar em seu colo com as pernas aberta. 
- Adoro cavalgar. - Declarou ela.
- Então vem ser minha amazona, gostosa.
E eles começaram a trocar beijos, amaços, e antes de Leon pensar muito, Rose o abocanhou. Ela sabia muito bem como faze, e subia e desci com maestria por seu membro já duro e latente.
- Que pau grande e gostoso. - Ela declarava.
Vany estava novamente envolvida e enquanto Rose chupava Leon ela o beijava e mordia. O problema é que Rose queria sentir Leon dentro dela e logo voltou para o colo do macho, encaixando os corpos com perfeição.
- Puta que pariu, se pau é perfeito para a minha buceta.
- Então aproveita gostosa.
E assim ela fez, aproveitou-se. Cavalgou muito no macho, e desta vez, como Leon tinha tido a pouco o orgasmo, ele resistia um pouco mais.
- Pula gostosa, pula com vontade no meu pau. - Ele a provocava enquanto ela ia ao delírio apertando os próprios seios.
- Eu também quero pular. - Disse Vany se masturbando sentada no braço do sofá enquanto Leon chupava seus seios.
- Tem para todas!
- Não mesmo, desta vez quero ver você gozar em mim. - Disse Rose brava mordendo então a boca do macho.
Leon entendeu o pedido e levantou Rose colocando-a contra uma das paredes geladas da sala.
- Desgraçado - Rose exclamou divertida. - Agora me fode.
Ele não se fez de rogado e passou a meter o pau na buceta dela com vontade, fazedo com que as costas delas batessem contra a parede.
- Você é bom demais! - Rose declarava.
Vany passou a acariciar as bolas de Leon fazendo-o gemer e intensificar as estocadas dentro da amiga.
- Vou gozar! - Rose declarou. 
E como uma ordem Leon foi pelo mesmo caminho, gozando dentro dela até a ultima gota, judiando daquela buceta molhada.
Os três cairão no chão, um do lado do outro, sem mais forças. Vany enquanto mexia nas bolas de Leon se masturbava e teve mais um orgasmo.
Assim ficaram os três por algum tempo. Rose e Vani satisfeitas com a brincadeira e Leon estasiado com tudo que viveu.
- Precisamos repetir isso meninas. - Leon disse apoiando-se nos cotovelos.
- Foi muito bom mesmo, disse Vany, mas temos um problema. Existe mais alguém.
Leon sentiu um balde de agua fria achando que outro homem pudesse ser dono daquelas delícias.
- Sério? - Disse el descontente.
- Pois é, tem um pessoa que não é muito adepta a sexo com outro homem.
- Por certo ele é ciumento. - Disse Leon irritado.
- Não é ele, é ela. 
- Ela?
- Sim. - Vany disse divertida - A Dora é a nossa dona, se assim podemos chamar.
- Ela esta viajando e ficamos entendidas. Ai quando encontrei você na net o tesão falou mais alto e resolvemos arriscar. - Disse Rose. 
- Mas ela não gosta de homens?
- Não. - Disse Rose
- Mas nós gostamos. Só que ela nos limita. Não é ruim, sentimo-nos protegidas e somos saciadas de todas as maneiras, mas sentimos falta de uma penetração de verdade. 
- Até porque fazia tanto tempo que eu não dava para um homem que estava com saudade - Vany estava fazendo beicinho.
Rose, que entendeu, tratou de mudar de assunto e olhou para ele já sedenta, enquanto Vany já foi diretamente para cima dele.
- Mas vamos aproveitar enquanto ela não chega. - Rose deu a deixa.
- Concordo, e eu já estou pronta para cavalgar.
- Mas e depois? Acabou? - Leon parecia uma criança que perdeu seu brinquedo.
- Ah não se preocupa com isso. Depois a gente dá um jeito. - Disse Vany já rebolando em cima do colo dele.
Não acreditando em tudo aquilo Leon jogou-se no chão, pedindo aos céus forças para dar conta de tanto fogo, pois as duas iriam destruir com ele, mas ele não as deixará na mão, e agora sua vontade era de satisfaze-las ao máximo, para ter a chance de repetir tarde como aquela muitas vezes.



E ai, gostaram??? Deixem aqui sua opinião, pois ela é muito importante para mim.
Voltem sempre e aproveitem a vida com responsabilidade, mas não muita! rsrsrsrs


Beijinhos
Roberta Farig - Escritora
20:49

Internet e prazer, uma combinação inusitada. - Conto erótico - Parte 1

Bem vindos!!! Saudades de vocês!!!
Estive ausente, mas estou sempre por aqui... Basta minha imaginação fluir pelos caminhos da perdição que eu volto rsrsrsrs 

Esse é mais um daqueles textos que nascem assim, do nada... De uma conversa entre amigos, de um desejo secreto... Nasce e vem com tudo... Destruindo que o lê. Este conto é composto de duas partes... Ele fala de um tema bastante polêmico, até criminoso, mas que neste conto vai ter apenas o toque erótico que uma relação muito comum, mas pouco real.Apreciem sem moderação... e deixem suas opiniões. Elas são muito importantes para esta que vos escreve... Sejam sempre muito bem vindos e boa leitura! ;)


Imagem retirada da internet: www.diariodocentrodomundo.com.br


Internet e prazer, uma combinação inusitada.


A internet é um perigo, lugar onde muitos se encontram e outros tantos se perdem...
Na vida virtual tudo é permitido, basta um computador, um meio de comunicação virtual, para que o passaporte para o mundo de pode tudo seja carimbado.
Para algumas pessoas o mundo virtual é algo paralelo, onde estes aproveitam para interagirem, conhecerem e desbravarem horizontes longínquos. Já para outros é o mundo real, o que é vivenciado no dia a dia, mesmo atrás de um tela de computador.
E Leon se enquadra nesse grupo de "outros".
Ele, no auge dos seus trinta anos, é um solteiro nato, sem pretensão alguma de compromisso sério, faz da internet seu reduto sexual. Um nerd virtual, Leon é programador e criador de sites, portanto sua vida gira 24 horas em torno de seu poderoso computador. Ele é um homem bonito, nada demais, até por não ser adepto de exercícios, mas tem boa alimentação, pois cozinhar é seu passatempo favorito, e anda de bicicleta, em seus únicos momentos fora do mundo virtual. Filho único e de mãe falecida, não tem lá muito contato com a família, em especial  com o pai, por quem tem um sentimento de rancor. Resumindo, seu pai ficou viúvo e nem bem o corpo de sua mãe esfriou no caixão, ele já estava com outra. E Leon presenciou isso, na sala de sua casa, em plena dor da perda nos seus dez anos de vida. Desde então se fechou para o mundo, e batalhou muito para sair o mais rápido possível do convívio de seu pai. Como adentrou ao mundo da informática, com quatorze anos já estava criando páginas na internet e dando assistência virtual a clientes com problemas em seus computadores.  Com dezesseis teve sua carteira assinada por uma destas empresas que aceitam que o funcionário trabalhe em casa e com vinte anos se formou em TI, tendo assim possibilidades de se manter sozinho e realizando o sonho de manter distancia de seu depravado pai. Nerd, não é verdade?
Mas voltando ao que interessa, ao mundo promiscuo de Leon, ele por ser só não teve namorada e muito menos se casou algum dia. Ele busca no mundo virtual satisfazer seus desejos. Quer dizer que ele nunca teve relação sexual com alguém? Sim e não. Com dezesseis anos ele estava apaixonado por uma menina da escola. Ela era bonita e bem cobiçada. Nunca deu bola para ele, e Leon também nunca se fez notar muito. A não ser nos trabalhos de sala de aula, em que todos queriam ser seu parceiros, por conta de suas notas altas. UM dia, em uma aula de educação física Leon foi ao banheiro e ao entrar no recinto deu de cara com a tal fulaninha levando o maior malho de um dos garotos badboy da escola. Eles notaram a presença dele, mas fingiram não dar bola. Ele ficou constrangido, mas ao mesmo tempo exitado, mesmo por que ela ficava trocando olhares com ele, provocando-o. Aquele dia Leon sentiu uma necessidade intensa de sentir prazer com uma mulher, e não apenas com suas mãos. 
Dias depois aconteceu a festa de formatura do terceirão, e Leon resolveu que deveria ir a essa festa. Tudo muito divertido, todos muito loucos, e ele na boa curtindo uma cerveja e olhando as pessoas fazerem besteiras. Quando a fulaninha resolve se aproximar dele e se insinuar. No inicio ele estranhou, afinal ela nunca deu bola para ele, mas depois não conseguia mais resistir e foi, pouco a pouco seguindo-a para onde ela ia, feito gato e rato. Logo os dois estavam sozinhos, dentro de uma sala qualquer do colégio. Ela continuou provocando-o, balançava a barra do vestido fazendo a calcinha hora ou outra aparecer. Já não mais segurando sua necessidade, Leon foi para cima dela, imprensando-a na parede e devorando sua boca. Ela permitiu, levantou os braços e deixou que ele a tocasse e beijasse. Ele estava no céu, pois acreditava que aquele dia iria perder sua virgindade. Ledo engano. Quando a coisa começou a esquentar e ele já estava pronto para ir as vias de fato, o mesmo badboy do outro dia entra no recinto e junta da fulaninha eles humilham Leon. Falam coisas do tipo - Você é otário! - ou ainda - Achou mesmo que eu ia dar para você, virgenzinho? - e para finalizar o escorraçaram, fazendo-o passar uma enorme vergonha.
Já na rua, totalmente revoltado e com a raiva dominando seu ser,  ele se deparou com uma prostituta. Ela era uma mulher jovem, bonita. Aparentava ter pouco mais de vinte anos. Ele muito encorajado por sua raiava a abordou perguntando qual era seu preço. Ela o deu e ele pagou para tê-la. E foi assim, em um quarto barato de um hotel da cidade que Leon perdeu sua virgindade. Ao menos foi em grande estilo, com direito a barba, cabelo e bigode. Assim que terminou ele se levantou e partiu sem olhar para trás, e deste dia em diante jurou que nunca mais nutriria sentimento algum por mulher alguma que não fosse o da satisfação de seu prazer. E assim ele fez, e faz, usando o sexto como um momento de relaxamento. Seja com prostitutas, ou da maneira que ele mais curte, virtualmente.
Chegamos então no grande ponto, o prazer maior do Leon: - O sexo virtual.
Louco isso? Sim, para muitos pode ser, mas para ele é satisfatório, é exitante, é estimulante. 
Ele, sendo um sabe tudo virtual, criou um perfil falso, um fake, onde ele se relaciona virtualmente com mulheres de todo o canto do mundo. Não chega a ser tão fake assim, já que a imagem que ele usa é a dele mesmo, só criou um nome e demais dados para usar nesses casos. Ele abusa das mentiras e enganações para conquistar a mulherada e tê-las, virtualmente, da maneira que mais gosta: Nuas e exitadas por ele.
Ele ama vê-las se masturbando e se exita ao ponto de gozar vendo-as despir-se e muitas vezes brincarem com seus acessórios eróticos. Poucas foram as vezes que ele permitiu que esses encontros virtuais se tornassem real. Mas, quando ele acha que vale a pena, que a foda vai ser ainda mais gostosa fisicamente do que virtual, ele marca encontros secretos em lugares estratégicos, escolhidos a dedo por ele, para os tais encontros as escuras. 
Só que muitas vezes o inusitado nos surpreende, e então deparamos com uma realidade tentadora. Foi exatamente isso que aconteceu com Leon.
Era uma noite fria de inverno, uma sexta feira. Leon já estava no seu segundo copo de whisky cawboy, totalmente entediado, até que em sua tele aparece alguém o chamando para conversar. Era uma tal de Rose. Dizia ter vinte e dois anos, ser baixinha, loira e bem afortunada de carne distribuída pelo corpo. Pela localidade, parecia morar próximo a ele. Isso o incomodava um pouco, afinal ele divulgava a sua imagem, mas seu perfil era totalmente falso. Ficou olhando aquele - Oi! Vamos conversar? - por alguns minutos, se questionando se deveria ou não dar continuidade a conversa. Até que resolveu arriscar, afinal ela parecia ser bem fogosa, diante das fotos que postou na tal rede social.
- Oi tesão... quer conversar?
- Conversar? Sim... e quem sabe algo a mais. - Respondeu ele na lata, sem rodeios.
Leon ajeitou-se na cadeira, totalmente envolvido pelas possibilidades.
- O que faz uma delícia dessas em casa em plena sexta feira a noite?
- E agora? Entediada rsrsrsrs
- Então me procurou para acabar com seu tédio, certo?
- Se você esta falando, eu vou acreditar. 
Leon estava sendo desafiando, e isso o incomodava muito, pois ele era quem desafiava, ele quem dominava a situação.
- Esta me desafiando? - Perguntou.
- Estou querendo ver do que você é capaz. - Ela era direta.
- Sou capaz de te levar ao céu e ao inferno, mas a escolha é sua.
Ela demorou um pouco para responder, Leon até achou que ela fosse deixa-lo na mão, isso que ele nem a viu pela webcam, mas não...
- Quero ir aos dois extremos, topa? Ou melhor o que você topa?
- Ah mocinha, eu topo tudo que me dá prazer.
- Egoísta você?
- Sim e não, pois se me dá prazer é porque estou levando a pessoa ao meu mundo particular do prazer.
- kkkkkkkkkkk convencido ein!
- Você acha? - Ele respondeu sarcástico.
- Gosta de brincar?
- Brincar? Só se for de pega pega rsrsrsrs
- Hummm também adoro brincar de pega pega, mas o gostoso é quando brincamos em mais pessoas né.
Sinal vermelho! Foi o que brilhou na mente de Leon neste momento.
- Não curto brincadeiras em grupo, pois não sou muito sociável.
- Calma gato arisco rsrsrs não precisa ter medo.
Ela estava abusando da educação dele.
- Medo? Não é medo, é questão de privar por algumas coisas.
- Você gosta de exclusividade, é isso?
- E privacidade.
Mais uma vez ela sumiu, ficou alguns minutos sem se comunicar e por fim ele estava até aliviado, pois teve receio de levar aquele jogo de sedução adiante.
Foi quando uma chamada de vídeo apareceu em seu computador, era ela. Ele ficou pensando se aceitava ou não aquela invasão. Em outros momentos ansiava por isso, por ver quem estava por detrás da tela, mas hoje tinha receio do que poderia encontrar. Resolveu aceitar, mas manteve-se oculto.
Para a sua surpresa ela estava só, e ela exatamente igual as fotos e suas descrições, gostosa. Estava de vestido branco, mais parecia uma camisola.
- Olá! - Ele a saudou.
- Oi que bom que me aceitou, achei que estava com medo de mim.
- Medo de você? Não gata.
- Pois é, sou uma gata né, uma felina bem arisca. - Digitou ele lambendo os lábios. - Mas e ai, vamos brincar?
- Vamos sim. - Ele já estava empolgado novamente.
- Oh delícia! Mas tem um probleminha...
- Qual? - Perguntou ele.
Foi então que ela chamou alguém para aparecer na tela também. Para a surpresa dele era outra mulher. Uma morena, quase ruiva de lábios carnudos e cabelos curtos.
- Ora ora, temos visita? - Peguntou ele divertido.
- Pois é, essa é minha amiga Vany.
- Oi deliciosa. - Ele a saudou e ela respondeu com um aceno e um beijo jogado.
- Nós duas estávamos aqui entediadas, já cansadas de brincar sozinhas, e resolvemos procurar alguém pra brincar com a gente, você topa?
- Claro que topo. 
- Mas temos um problema. Como vamos brincar sem ver você.
Leon ainda não tinha ligado sua webcam, e antes de liga-la deu uma olhada no espelho e decidiu que estava pronto para brincar.
- Olha ele ai... Oi delicinha.
Agora o áudio já estava ligado, e não era mais necessário que ela digitasse. Leon, mesmo assim, manteve o tradicional meio de digitação ao invés de sua voz.
- E então meninas, como vai ser essa brincadeira.
- Afoito você ein (risos) mas vamos te mostrar.
E então começou o jogo de sedução. Rose com seus vestido branco e Vany com seu vestido dourado.
Primeiro elas começaram a se tocar, olhando hora para ele e hora uma para a outra. Suas mãos dançavam, subiam e desciam em um ritmo envolvente, demonstrando o que cada uma tinha de bom para dar. Até que elas resolveram mudar um pouco, e passaram a tocar o corpo uma da outra, assim como a trocarem beijos e mordidas deliciosamente quentes. Leon estava em ponto de bala, até ele estava estranhando tudo aquilo, pois era bem mais resistente. Só que aquele jogo de prazer delas estava o levando ao limite de seu auto controle.
- Assim não vale, queria eu estar entre vocês, suas gostosas... - Escreveu ele.
Elas demorar um pouco para notar, pois estavam totalmente entretidas na brincadeira.
- É verdade, se você estivesse aqui seria muito mais gostoso né. - Disse a Rose com uma voz rouca e sedutora.
- Vem pra cá vem gato... Vem domar essas duas feras aqui. - Convidou Vany com uma voz doce.
Ele ficou atônico com o convite e tentado a aceitar. Elas continuaram com seu jogo de prazer, indo cada vem mais fundo em seus toques e carícias. Logo elas já estavam se tocando por dentro da blusa, mas sem mostrar-se para ele. Bem típico de mulheres que estavam provocando-o.
Ao mesmo tempo que isso o deixava louco de tesão o deixava receoso, pois estava tudo fácil demais. Como ele poderia confiar que era tranquilo estar com elas? Que não daria problema depois... Afinal ele nem sabia quem elas eram. Já tinha saído com outras, mas não assim de primeira e nem na casa delas, sempre em lugares próprios para encontros de casais.
- Esta com medo é? Vai nos deixar brincar sozinhas? - Vany o intimou.
- Poxa assim não tem graça. Não precisa ter medo não, a gente não morde, a não ser que você deixe (gargalhadas).
Elas estavam totalmente entregues, estavam ardendo de prazer e o convidando para desfrutar do prazer delas. Leon estava cada segundo mais tentado a ir e pagar para ver, mas ainda tinha o pé atrás. Foi quando elas pararam tudo.
- O que aconteceu? - Perguntou ele.
- Perdeu a graça! - Rose parecia uma garota mimada.
- Se fosse para brincarmos sozinhas não teríamos te chamado e nem ficaríamos fazendo esse showzinho particular. - Vany parecia brava.
- Achei que você quisesse brincar, que fosse mesmo me levar do céu ao inferno. Puro papinho virtual.
- Calma ai meninas... Eu não disse que não iria.
- Mas ainda não veio. - Vany foi direta. - Ou caga ou sai da moita querido.
Ele estava acuado e isso o deixava nervoso. Afinal o que poderia acontecer? O endereço delas parecia ser bem perto, em uma rua bem conceituada, de casa afortunadas. Elas na verdade pareciam filhinhas de papai, riquinhas mimadas que queriam se divertir. Leon percebeu que não teria nada a perder, apenas a ganhar.
- Esta certo meninas, onde e como encontro vocês.
- Obaaa - As duas gritaram juntas.
Depois de passarem o endereço, despediram-se e combinaram de que ele chegaria lá em meia hora.
Leon estava agitado, nervoso, pois não sabia ao certo o que esperar daquele encontro. Pensou mais de uma vez em desistir, mas o tesão estava latente e ele não poderia mais resistir. Afinal ele nunca tinha feito com duas ao mesmo tempo, e essa era uma fantasia de sempre, que o deixava intrigado.
Pontual, ele tocou o interfone da casa, ela era realmente uma mini mansão. A voz rouca de Rose ecoou. 
- Já esta aberto, pode entrar.
E assim ele vez. Entrou e foi caminhando, paços largos, até a entrada da casa. A porta estava entre aberta, mas mesmo assim ele deu duas batidinhas na porta.
- Entre. - Agora era a voz da Vany. - Estamos esperando você.
Ele entrou, apreciou o lindo hall de entrada e logo sua atenção se voltou para a sua esquerda, ao que parecia ser uma sala de star. estava toda iluminada por velas e as duas, Rose e Vany estava lá. Rose sentada no braço do sofá, já não mais vestida de nada a não ser lingeries e a Vany em pé ao seu lado, também de lingerie. Ambas era de cor branca. Pureza e tesão são a combinação perfeita para uma mente pervertida.
- Seja bem vindo Leon. - Ouvir seu nome naquela voz rouca era o convite perfeito a perdição. - Vem aqui, fique a vontade.
Vany foi ao seu encontro e pegou sua mão para conduzi-lo até o ambiente já preparado para o que estava por vir.
- Senta aqui.
Ele sentou, tenso, mas ansioso para saboreá-las.
- Linda casa... - Ele falou. - Mas vocês duas são mais deliciosas ainda pessoalmente.
- Você acha? - Ah aquela voz rouca.
- Vamos brincar? - Ela era uma doce diaba com aquele cabelo curto.
Ele só acenou com a cabeça que sim... E foi dada a largada. 
Tudo que estava antes acontecendo pelo computador, agora acontecia ao vivo e a cores. Toques, carícias, beijos, gemidos... Tudo estava delicioso e o ambiente começara a esquentar.
Leon estava sentindo seu membro latejar, sentindo-o apertado dentro da calça jeans. Estava suando com sua blusa de lã e casaco de couro.
- Tá muito quente. vocês não acham?
- Achamos sim... Ou você acha que estamos assim, mas a vontade atoa? - Rose respondeu apoiada no sofá enquanto Vany beijava seu corpo. Tira essa jaqueta gatinho.
- Espera! - Disse Vany. - Eu quero tirar.
- Boa ideia amiga e eu te ajudo.
Então ambas partiram para cima dele, foram como felinas no cio, totalmente sedentas de prazer....


*****x*****


E ai... vale a pena continuar??? Espero os comentários de vocês viu...


Beijinhos!!! 

Roberta Farig - Escritora

Continuação... Final
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Uma vida, várias histórias, muitos sonhos... Delicie-se nas aventuras eróticas dos meus personagens e conheça um pouco mais da Betinha. Seja bem vindo e fique à vontade! ♥

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"Foi como se uma chama dentro de mim acendesse, um calor indescritível, um desejo incontrolável. O beijo do Edu era uma experiência completamente nova para mim, e era algo que realmente me consumiu naquele momento. Eu retribui tal ósculo como fome desenfreada. Não sei dizer se foi longo ou não, mas durou o tempo necessário para roubar-me o ar". (Entre o sonho e a realidade)

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