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Conto erótico - Tarada por prazer

Postado por Roberta Farig às 19:26

Tarada por prazer


Ellen é uma mulher de trinta e poucos anos casada a mais de quinze anos com o advogado Giuliano. Tem uma vida boa, boa casa, bom carro, um bom marido que a banca, tudo que qualquer mulher gostaria de ter. O problema é que ela é uma mulher com instintos masculinos, uma mulher que não consegue se contentar apenas com uma boa noite de amor com seu marido. Ela busca em outros homens o perigo e o desconhecido do sexo, fazendo mil loucuras para satisfazer-se. 

Ellen aproveita-se sempre das viagens de trabalho de seu marido para buscar a realização de suas fantasias sexuais. O problema todo é que ela estava já cansada de ter que pagar homens para satisfaze-la, já estava perdendo a graça a emoção. Estava decidida a ter então uma vida amorosa e pacata com seu marido, mas cobraria dele mais presença em sua vida sexual. Só que Ellen deparou-se com algo inusitado, algo que vai mudar a vida de Ellen fazendo-a pensar que tinha muito o que aprender ainda e que então, não desistiria de seus desejos mais íntimos nunca.

Certo dia, era inverno e Ellen acabará de sair do Caffé Doce Vita, em que estava com algumas amigas. Sua tarde tinha sido proveitosa, apesar do papo que rolava entre as mulheres deixar Ellen estressada. Elas falavam muito em família, filhos e vidas futuras, isso a aborrecia. Ellen não pensava em ter filhos, em constituir família, ela tinha medo desse mundo e mantinha-se afastada dele. Giuliano, seu marido não concordava muito com Ellen, queria muito constituir uma família, mas respeitava a escolha de sua amada, torcendo para que no futuro ela mudasse de ideia.

Assim que saiu do café Ellen pediu a recepcionista para que o manobrista trouxesse seu carro, só que ela avisou que o manobrista acabara de ir buscar um outro veículo e que por isso demoraria um pouco.

- Sim, mas vocês só tem um manobrista disponível? - Questionou.

- Na verdade não senhora, temos dois, mas um esta no seu horário de intervalo.

Ellen compreendeu, mas mesmo assim não estava nem um pouco afim de esperar mais para sair daquele local. Decidida pediu para a recepcionista como fazia para chegar até seu carro e foi por onde a indicou.

Assim que Ellen adentrou o estacionamento do local sentiu um calafrio, imaginou que fosse por conta do frio que realmente fazia, mas logo perceberia que não.

O local estava pouco iluminado, tinham alguns carros estacionados e no canto esquerdo do local tinha uma porta aberta de onde uma luz se fazia perceber. Ao aproximar-se Ellen percebeu que se tratava da recepção do estacionamento, então seria lá o local indicado para que ela pegasse a chave do seu carro. Olhou em volta mais um vez estranhando a falta de movimento no local e tentando localizar seu carro. Avistou-o no lado oposto em que estava do estacionamento, então decidida foi até a porta para solicitar suas chaves.

Surpreendida Ellen encontrou o local vazio, o rádio ligado indicava que alguém certamente estaria por perto e logo percebeu uma outra porta que estava entre aberta. Ficou observando esta porta com um curiosidade acima do normal, mas preferiu tentar chamar educadamente por alguém que pudesse atender.

- Oi, tem alguém aqui? - Perguntou e não tendo resposta falou novamente. - Preciso apenas pegar as chaves do meu carro, é possível?

Ninguém respondeu, mas Ellen ouviu então um barulho que parecia vir de trás daquela porta. Ela estava estressada já por ter que esperar e ao mesmo tempo a curiosidade a atraia para a tal porta. Decidida, já que ninguém respondeu, Ellen resolveu abrir a segunda porta para quem sabe encontrar alguém que pudesse ajuda-la. O que Ellen não contava é que pela primeira vez na vida ela surpreenderia-se com uma cena totalmente inusitada, algo muito incomum.

- Nossa! - Pensou alto, tapando a boca para não ser percebida.

Ela vislumbrou um homem em pé, completamente nu masturbando-se em frente a uma televisão enquanto via filme pornô. Ele era alto, moreno claro, estilo Paul Wesley, com músculos de sobra para deixa-lo ainda mais sedutor. Elle é apaixonada por homens fortes e musculosos, era sua maior tentação. No inicio ficou horrorizada com a cena, afinal apesar de ser uma voraz apreciadora de atos sexuais, não era adepta ao uso de filmes para apimentar suas relações. Só que no momento estava sentindo-se excitada e logo percebeu que estava sedenta por ser ela a masturbar aquele homem. Ele então começou a intensificar seus movimentos, por conta do filme que começará a pegar fogo e Ellen logo se viu apalpando seu seio e gemendo baixinho, mas desta vez não tão baixo, ele a percebeu.

- Desculpe - Disse Ellen totalmente sem graça.

Tomado de surpresa, mas nem um pouco envergonhado, o cara parou de se tocar, mas em momento algum procurou esconder seu corpo ou o que estava fazendo. Ficou observando a mulher em sua frente, muito elegante em um vestido cor de vinho pouco acima do joelho, justo com sapatos de salto muito alto. Ele lambeu a boca, sentindo-se guloso pela visão que estava tendo.

Ellen percebeu que estava sendo observada de cabo a rabo e passou então a deixar seu rubor de lado, dando espaço apenas a excitação que estava sentindo a momentos atrás.

- Posso ajuda-la? - Ele perguntou.

- Na verdade pode, procuro pelas chaves do meu carro. - Disse ela tentando se fazer de difícil.

Ele sorriu e balançou a cabeça afirmando, sinal de que pouco acreditava que agora esse era o desejo de Ellen.

- Se a senhora aguardar um pouco termino o que eu estava fazendo e vou ajuda-la. - Disse ele sem vergonha alguma.

Ellen sentiu sua calcinha molhar com tal declaração e engoliu seco, nem se importando por ter sido chamada de senhora, algo que ela odeia. Apertou as pernas e gemeu mais uma vez, tirando um sorriso lago do homem a sua frente. Percebeu então que o sorriso era tão lindo quanto o resto do conjunto da obra. Totalmente tentada Ellen perdeu sua compostura e deu dois paços em direção ao homem.

- Agora sou eu quem te pergunto, posso ajuda-lo?

Ele levantou a sobrancelha e sorriu para Ellen, certamente assustado com a audácia da mulher em sua frente, mas também excitado com sua declaração.

- Se for de sua vontade venha, vamos ajudar um ao outro então.

Ele não precisou falar mais nada. Ellen colocou sua bolsa e casaco que estavam em seu braço na poltrona ao seu lado e andou, passos pequenos e sedutores, em direção ao homem nu que a convidava para fazer parte de sua pequena diversão particular.

Assim que ela se aproximou dele sentiu um novo calafrio, como se o local fosse alvejado por rajadas de ventos, mas não tinha como acontecer, certamente que eram as ondas magnéticas que emanavam dos corpos. Ele por sua vez, sem qualquer cerimônia agarrou a bainha do vestido de Ellen e puxou para cima, obrigando-a a despir-se.

- Nada mais justo que eu também ter uma bela visão de seus corpo, não é verdade?

Ela concordou com a cabeça e sorriu, mordendo o canto da boca assim que viu-se apenas de calcinha, pois não usava sutiã no momento.

- Que delícia de mulher - Declarou o homem completamente vidrado no que via.

Ellen era uma mulher alta, com curvas bonitas, nada avantajado demais, era mais estilo magra atlética, mas que tinha uma sensualidade notável.  Morena clara ela sempre chamava atenção por onde passava, com seu andar sensual e sua boca carnuda, convidativa a todos os homens desejarem-na.

Ele logo voltou a tocar-se totalmente ereto por conta da visão linda que acabara de ter. Ellen sentiu-se excitada, mas preferia ter ele a tocando e não a si próprio. Percebendo que o homem se divertia, resolveu então se divertir, tirou sua calcinha e sentou-se no sofá que estava de frente a televisão, ficando apenas de meias 7/8 e sapato. Ele olhou para a mulher totalmente febril e passou a se tocar mais calmamente, observando o que ela faria. Ellen observou o que passava na televisão, e naquele momento duas mulheres mantinham uma relação sexual enquanto um homem se masturbava. Ellen se excitou demasiadamente com aquela cena e pela primeira vez teve vontade de pratica-la. Logo ela estava acariciando o meio de suas pernas e apalpando seus seios, esquecendo-se até do homem que estava ao seu lado a observando.

- Gosta do que vê? - Perguntou ele chamando a atenção dela.

- Na verdade não sabia que gostaria, mas parece ser delicioso de fazer.

- Você esta se masturbando também, percebeu? - Ele perguntou.

- Sim. - Ellen disse - E logo vou gozar, porque estou molhada demais.

- Não, deixa eu te ajudar.

Foi então que ele sentou do lado dela no sofá e abocanhou, sem cerimônias um de seus seios, fazendo-a gemer. Subistituiu a mão dela pela dele e logo começou, habilmente, a massageá-la, impulsionando-a a beira de seu precipício sexual. Ellen mexia seus quadris no ritmo dos dedos do homem tocando seu corpo, e ele não era nada delicado, era forte e preciso.

- Ahhhh - Gemeu Ellen - Vou gozar.

Não demorou muito para que Ellen sentisse o torpor do prazer que emanou de seu corpo e relaxasse no sofá totalmente deliciada por ter sido tocada daquele jeito. Ele continuou tocando Ellen, mas sem movimentos bruscos, parecia mais uma massagem. Ela abriu os olhos que estava fechados para deliciar-se com o prazer sentido e falou.

- Você é hábil com as mãos. - Parou de falar e percebeu que nem sabia o nome dele. - Afinal, qual seu nome?

- Meu nome é Pedro, muito prazer. - Disse ele sorrindo.

- Bom o prazer foi todo meu até agora. - Disse ela divertida.

- Na verdade não, o prazer também foi meu, só que agora é a minha vez de gozar. - Ele era direto e isso excitava Ellen.

Ele levantou-se, desligou a televisão e olhou para Ellen que fez um beicinho em reprovação. Balançou a cabeça e foi até uma gaveta pegar um pacote, era de preservativo. Ellen então percebeu que estava em um local de abate de mulheres, totalmente preparado para as mais diferentes relações sexuais. Uma cadeira mais ao canto tinha os braços mais alongados e inclinados para cima, dando a impressão de que ali seria o lugar indicado para apoiar as pernas e não os braços. Acima da cedira tinha uma algema, um chicote e uma corda, que poderiam sim ser usados para apimentar a relação sexual. Ellen sentiu então um pulsar novamente no meio de suas pernas, sinal que já estava pronta para continuar.

Ele logo colocou o preservativo em seu grande membro, acariciou-o, exibindo-o para Ellen que colocou a mão em sua junção das pernas, indicando o lugar que gostaria de senti-lo.

- Já conheci mulheres que gostam de sexo, mas você esta superando todas com sua falta de timidez.

- Falta de vergonha, você quer dizer? - Ellen completou. - Na verdade eu amo sexo e vivo o sexo 24 horas por dia, então tudo ligado a isso, dentro dos meus limites é o que eu mais quero, é meu combustível para viver.

- Compreendo. Então vamos encher seu tanque com o melhor combustível que sua máquina já provou.

Ellen gargalhou, mas gostou da comparação, afinal ela era sim um máquina de fazer sexo. Pedro veio em sua direção e agarrou a cintura dela sem medo algum de machuca-la, na verdade ele sabia que ela estava lubrificada o suficiênte para ele penetra-la. E assim o fez, fazendo Ellen perder o fôlego.

- Respira delícia, sinta o poder dentro de você e aproveite, garanto que você vai adorar.

E Ellen adorou, a cada penetrada mais forte que Pedro dava ela gemia de tesão, ele era realmente poderoso e sabia como fazer sem machucar apenas dando prazer. Ele a pegou no colo, era forte o suficiente para isso e simplesmente movia os quadris, tendo Ellen sentada com ele dentro dela. Quando percebeu que estava prestes a gozar e que Ellen também estava chegando mais uma vez no clímax, Pedro tirou Ellen do seu colo e fez com que ficasse de quatro no sofá, com a bunda arrebitada para ele. Observou a imagem dela de costas, ainda vestida com as meias e o sapato e não aguantou apenas olhar adentrou-a mais uma vez com força, desta vez fazendo-a gritar de prazer. Ellen não esperava tanta força e sentiu uma leve dor, mas que com as estocadas firmes e fortes logo foi esquecida, pois o prazer era maior.



Não demorou muito para que os dois entrassem em combustão e gozassem, praticamente juntos, jogando-se um sobre o outro e sobre o sofá, completamente exaustos. Assim ficaram por algum tempo, até Ellen perceber que o local não era o mais indicado para um ato sexual as escondidas. Ela fez com que Pedro saisse de cima dela e sentasse no sofá. Começou então a vestir-se e quando terminou parou frente a ele, ainda nu, beijou, pela primeira vez sua boca de leve e disse.

- Tanque cheio, meu bem. Adorei o combustível, quem sabe um dia venho para recarregar-me novamente.

Jogou outro beijo no ar e saiu da sala, pegando a chave de seu carro que estava em um expositor na primeira sala e indo embora, deixando o pobre homem completamente extasiado e curioso, pois nem o nome da deliciosa mulher ele perguntou.

Ellen pensou que essa seria uma noite perdida, afinal depois de um fim de tarde chato com conversas sem sentidos para ela o que ela podia esperar? Bom, ela até poderia imaginar qualquer coisa, menos que transaria no estacionamento de um café, com um desconhecido e que essa seria uma experiência pra lá de marcante em sua vida.




Gostou??? Então comenta ai e deixe a escritora aqui feliz :D
Beijinhos
Roberta Farig

5 comentários:

Personagens do livro - Descobrindo Todas as Formas de Amor.

Postado por Roberta Farig às 15:19

As vezes fico pensando... de onde tirei essa ideia de ser escritora?

E olha, esta tem sido a pergunta de muitos que olham para mim admirados por EU, (uma ET de certo rsrsrs) ter escrito um livro... 
E mais admirados eu pensar em escrever mais... 
Pois é, mas aqui estou eu e esse é meu livro!

Nessa postagem vou contar um pouco de cada um dos principais personagens citados nesse primeiro livro da minha Trilogia "Apenas Amor". São personagens para todos os gostos e estilos, personagens que são marcantes em diferentes momentos do decorrer do enredo, mas que certamente fazem parte da montagem final deste "quebra cabeça literário", que é como classifico toda a minha Trilogia.



 Descobrindo Todas as Formas de Amor
Descobrindo todas as formas de Amor é um livro lindo que conta a história de Anabella Zommer. Uma mulher que aprendeu com a vida a importância do amor em suas diferentes formas e maneiras, entendendo então que cada um ama do seu jeito. Para ela tudo é válido por amor, principalmente no que diz respeito aos seus pais, que a adotaram quando ela ainda era uma pequena menina e a fizeram entender o real sentido da vida em família.

Anabella sempre procurou pensar antes de agir, perceber os dois lados da moeda e não joga-la a esmo, esperando que ela dê seu destino. Deus sempre foi muito bom, ensinando-a a importância de ser amada incondicionalmente mesmo quando estava perdida no desamor, cabendo agora a Anabella retribuir esse aprendizado. Sabendo lidar com a alegria e com a dor, descobrindo todas as formas de amor e sabendo com qual forma viver em cada momento, mas sem nunca duvidar do seu poder, o amor incondicional. 

Agora vamos conhecer um pouco da inspiração e história de cada personagem. 



(Inspirada fisicamente na atriz Fernanda Souza)
Minha personagem principal é Anabella Zommer, nascida no dia 1° de abril, com 22 anos, uma mulher movida pelo amor em suas diferentes formas, buscando sempre cuidar mais do que ser cuidada. Seus pais, Leonardo e Katia, são a razão maior do desabrochar deste amor em seu coração devotando por eles um amor e um cuidado extremo. Sorriso é sua marca registrada, cativando a todos a sua volta com seu otimismo e carinho. Recém formada em Administração trabalha no Escritório de Neon Advogados Associados e sente-se cada vez mais realizada profissionalmente. Em um determinado momento da vida ela passara por uma dor imensurável e vai ver-se sozinha, completamente vulnerável. Então perceberá o quão importante será ser cuidada e amada. Mudanças assim farão com que a cabeça de Anabella fique confusa, fazendo-a sentir-se desamparada e dolorosamente vulnerável, mas uma pessoa estará sempre ao seu lado dando direção e mostrando mais uma face do amor.




(inspirados fisicamente nos atores Bety Lago e Paulo José)
Os pais, Katia Zommer, 69 anos, e Leonardo Zommer, 74 anos, aposentados como funcionários do estado de Santa Catarina. Tem por Anabella um amor puro e sincero sendo ela uma filha adotada, pois eles perderam seu único filho de sangue, Jorge na época com 21 anos, em um acidente de moto há 30 anos. Para amenizar a dor adotaram Anabella com cinco anos de idade. Mudaram então do interior para a capital do estado buscando uma nova vida em família. Esse amor de pais e filha foi construído em bases tão fortes que nem o poder do tempo irá destruir, dando a Anabella o necessário para viver ou até mais.




(inspirado fisicamente no ator Rodrigo Santoro)
Samuel é um homem mais velho, muito charmoso em seus 40 anos, poderoso advogado e empresario muito bem sucedido. Tem uma bondade imensa que o faz ter forças para conviver com que não pode mudar e lutar pelo que deseja ter. Tem dois filhos, Cecília de 20 anos e Arthur de 22 anos, que dão bastante trabalho a esse pai que esta sempre fazendo de tudo pelo bem estar do que restou de sua família, após o falecimento de sua esposa Cássia 20 anos atrás. Esse foi um relacionamento regado por muitos dramas, mas que deixou a ele frutos que ele cuida com muito amor. Ele é um homem muito só que sempre viveu a vida sem se apegar aos amores que ela oferece, por saber que muitas vezes são inconstantes e traiçoeiros. Só que nem por isso deixou de aproveitar-se das situações criadas para seu bel prazer. O destino o faz buscar a felicidade em uma mulher que o permita faze-la feliz e vê em Anabella essa possibilidade, ou até quem sabe sua tábua de salvação. Mas os mistérios e inconsequências da vida de um homem sozinho podem faze-lo perder o sentimento que nasceu para mostra-lo o verdadeiro calor e a luz da vida, o amor.




(inspirada fisicamente na atriz Sthefany Brito)
Talita Peres, 23 anos, é a melhor amiga de Anabella, desde a infância são inseparáveis e mesmo cursando faculdades diferentes e tendo dado a vida rumos diferentes, estão sempre próximas. Ela é uma mulher sexy e muito audaciosa que não tem medo da vida e vive seus dias intensamente, sem pensar duas vezes em ser feliz. Apesar da perda de seu pai durante sua infância vive feliz com sua mãe e irmão tendo também nos pais da amiga o complemento perfeito para uma nova família feliz. O problema é que ela é inconsequente e muito ciumenta, o que vai cega-la e trazer a ela consequências que poderão ser dolorosamente eternizadas.



(inspirada fisicamente na atriz Fabiana Karla)
Barbara Santos tem 37 anos, é casada com Gustavo, mas não tem filhos. Uma doença de infância a tornou estéril e por isso ela não pode realizar o sonho de ser mãe. É uma mulher linda e especial que esta sempre de bem com a vida tirando das dores as lições para viver sempre melhor. Dentro de suas crenças na doutrina ela acredita que tudo é possível, basta ter fé e acreditar no amor. Trabalha na Neon Advogados Associados desde a sua fundação em Florianópolis tornando-se pouco tempo depois colega de Anabella. Na verdade o relacionamento delas será mais que um coleguismo, nascerá uma grande amizade entre elas que será de muita ajuda na vida de ambas.




(inspirada fisicamente na atriz Bianca Bin)
Daiane Araujo tem 21 anos, é orfã de pai e mãe, viveu desde a morte dos pais com a avó paterna no interior do Rio Grande do Sul, que foi quem a criou. Para estudar em Florianópolis teve que morar com seu tio e sua esposa, mas não foi nada fácil. Ao final de sua graduação ela se vê formada mais completamente sem rumo, sem realmente saber o que fazer. No inesperado ela encontra o auxilio que necessita, e a vida dá a ela o amor de Anabella. Sua gratidão logo poderá ser retribuída, pois a vida de sua amiga tomará novos rumos não tão felizes e só seu amor e carinho poderão auxilia-la nesse momento de dor.




(inspirado fisicamente no ator Dudu Azevedo)
André Tavares é um empresário, casado, mas vive em conflito conjugal constante com sua esposa. Conhece Anabella em um momento delicado para ela e a auxilia, mas algo nasce desta ajuda. Ele é um homem muito bonito e extremamente vaidoso, com seus 35 anos as vezes age como se ainda fosse um adolescente imaturo fazendo tudo sem pensar nas consequências. Mesmo assim é um homem de bom coração e logo terá que fazer uma escolha importante em sua vida, talvez a principal de todas.



(inspirado fisicamente no ator Cauã Reymond)
Bruno Lins, 23 anos, é um universitário de Administração, colega de turma de Anabella. Filho de uma família tradicional da cidade ele é um homem sem muitos limites que faz de tudo para conseguir o que deseja custe o que custar. Usa sua beleza e sua boa educação para ludibriar mulheres de várias maneiras, para satisfazer seus caprichos sexuais. Mas terá uma grande surpresa e aprenderá que nem tudo que queremos podemos, mas mesmo assim ira até o fim para conseguir o que, ou quem deseja.

                                         *****x*****

Mais personagens fazem parte de toda essa história, muitos de forma discreta, mas que também iram fazer você se apaixonar. Será um romance lindo onde poderemos entender que nada é por acaso, que na verdade só o amor é capaz de nos mostrar o que realmente importa e pelo o que realmente vale a pena lutar! 

Que adquirir seu livro??? Sabe como??? Aqui vai a dica!
Entre no site da Editora Percurso e adquira o seu!



Conheça também o livro "Só o Amor Pode Curar a Dor"
Que é a continuação da nossa trilogia...
Acesse a FãPage da escritora e confira!


Beijos no coração de todos vocês... 
Roberta Farig



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6° Conto da Série "Desejos de Mulher" - A Onda do Prazer

Postado por Roberta Farig às 17:45

A Onda do Prazer - Aninha


Muitos pensam que vida de surfista é vida boa, apenas pegar onda e viver nas marolas da vida. Mas não é bem assim que a Aninha pensa. Ela é uma mulher madura, com seus trinta e poucos anos busca mais do que tem vivido da vida. Muito bonita, como uma atleta é, ela busca novas oportunidades, novos horizontes, mas ainda sim esta presa as ondas do passado. Ela vive no meio de muitos homens e nas praias do mundo o machismo ainda impera, onde ela tem que provar todos os dias sua capacidade de vence-los se for preciso. Só que ela anda cansada de vence-los para provar algo a alguém, ela quer mais, quer vencer na vida por ela mesma.
A dificuldade dela vem de berço, onde o pai dela ficou muito frustrado ao saber que sua mãe esperava uma menina e não um surfista. Ela nunca conseguiu ter a admiração do pai por seu uma mulher no surf, ele sempre a viu como apenas uma metida no meio dos surfistas. Ela sempre sofreu com isso, tentou várias vezes conversar com ele sobre isso, mas em todas foi em vão. Isso dificultou a vida amorosa de Aninha.
Ela nunca conseguiu se envolver com alguém sem sofrer, sempre buscando no outro mais do que eles podiam dar a ela. Ela sempre quis suprir a falta amorosa da figura masculina no lugar de pai em seus relacionamentos, mas isso tornou-a chata e como dizem os homens, pegajosa. Com isso todos usavam e abusavam dela, no bom sentido, sem agressões físicas, e quando não mais tinham interesse em suportar suas carências a deixavam sem pensar duas vezes. Seu ultimo relacionamento foi bem assim.
Ela namorava o Pingo a pouco mais de três meses, estava feliz e confiante que desta vez faria a coisa certa. Ela sabia que sua carência prejudicava seus relacionamentos, então estava disposta a se tornar mais agradável. O problema é que isso é muito difícil para ela e em um determinado dia ela se irritou quando ele a trocou por uma ida na casa de um amigo para assistir futebol. Ela questionou o fato dele não querer assistir um filem com ela em plena quarta feira, "dia de namorar", sendo que no final de semana que passou ele também teve pouco tempo para ela treinando para um novo campeonato de surf. Bom, em resumo o namoro acabou ali, ele alegou que ela estava querendo colocar cabresto nele e que ele não estava pronto para relacionamentos sérios. Pulou fora sem pensar duas vezes, deixando Aninha mais uma vez sofrendo por amor sentindo-se pela milésima vez usada.
Desta vez sua dor ficou triplicada pois coincidiu com o falecimento de seu pai. Foi um choque e completamente inesperado. Ele estava sentado assistindo a tv quando ela chegou em casa depois de um dia trabalhando no quiosque de sua mãe na praia.
- Oi pai, boa noite.  - Ela o cumprimentou
- Já em casa? Cadê a sua mãe?
- Esta vindo, só esta colocando o lixo na lixeira que não demora o lixeiro vai passar. - Pra variar ele tinha esquecido disso.
- Bom, pois estou com fome.
- Eu faço alguma coisa para você comer pai, é só me dizer o que o senhor quer.
- Não. Deixa que sua mãe faz.
Ela achava isso um absurdo. A mãe trabalha o dia todo no quiosque atendendo a turistas e frequentadores assíduos com a maior disposição e ainda tem que chegar em casa e dar de comer ao seu pai. Ele foi aposentado por invalidez quando sofreu um acidente de trabalho na fábrica de pranchas de surf da região. O acidente lesionou seu pé que foi parcialmente amputado. A indignação dela é que ela quer ajudar só que ele não permite. Tudo por conta de sua frustração em ela não ter nascido homem.
Desta vez Aninha resolveu que não o ouviria e foi para a cozinha preparar o jantar. Sua mãe já tinha separado pedaços de frangos para assar e também a salada, ela só os temperou e preparou tudo. Depois que colocou a frango para assar ela foi tomar banho, daria tempo com folga para que ela cuidasse do jantar após o banho. Só que assim que ela saiu do banho ouviu os gritos de sua mãe e saiu apenas enrolada na toalha. Encontrou seu pai sentado no sofá morto com sua mãos aos seus pés completamente desesperada.
Daquele dia em diante Aninha passou a viver uma vida diferente de tudo que ela viveu. Passou a beber um pouco além da conta e a perder um pouco o senso do ridículo, fazendo a mãe ter trabalho dobrado com ela. Aninha passou a usar os homens da mesma maneira que eles usam muitas mulheres, assim como ela. passou a vestir-se mais provocante, surfava com biquínis menores e muitas vezes acabava por perder a parte de cima no quebrar das ondas. Ela estava desorientada e não ouvia ninguém, só chorava quando bebia demais, pedindo perdão a mãe e ao pai por não ter nascido homem.
Certo dia sua mãe chegou ao seu limite quando encontrou a filha parcialmente nua provocando um dos surfistas da praia. Decidida a mãe de Aninha a levou a uma médica do posto que disse que Aninha precisava fazer uma terapia e que conhecia um médico na cidade vizinha que vinha fazendo um bom trabalho na área sexual. Aninha foi contra, disse que era perda de tempo, que ela sabia o que fazia, mas sua mãe não abriu mão e a levou na semana seguinte a consulta com o Dr Gabriel.
Lá a mãe de Aninha conversou primeiro com o terapeuta por alguns instantes e em seguida ela saiu para que Aninha, muito contrariada entrasse. Foram necessárias duas seções para que a Aninha ao menos olhasse para o terapeuta em sua frente.
Aninha observou o terapeuta em sua frente, analisando-o tanto quando ele a analisava.
- O que foi Aninha? - Questionou o Dr Gabriel, mas ela manteve-se calada e desviou o olhar. - Podemos conversar um pouco? - Ela nada respondeu. - Vamos fazer assim Aninha eu vou falando, perguntando. E quando você achar que deve responde, certo?
Desta vez Aninha balançou a cabeça positivamente. Dr Gabriel começou a falar sobre a vida dela, ou pelo menos ao que a sua mãe tinha falado. Elogiando-a muito, Dr Gabriel falou do quão desejada ela foi, pois a gravidez de sua mãe era a terceira tentativa e quando ela nasceu sua alegria se triplicou ao ver que teria uma amiga em sua vida. Aninha chorava. Continuou falando um pouco de sua infância, mas apenas de coisas boas dela, até que tocou num ponto doloroso a ela.
- Então Aninha, você é uma linda e talentosa surfista no meio de muitos homens, Certo?
- Na verdade não sou talentosa. Esforço-me para não decepcionar ninguém, mas não tenho muito êxito.
- Você fala isso por seu pai, Aninha? - Ela o olhou por algum tempo e então desandou a falar.
- Ele nunca me amou, nunca me aceitou como uma mulher. Nunca tive seu carinho, seu amor, mesmo mendigando o pouco que ele me dava por obrigação, ou por pressão de minha mãe. - Ela chorava, mas era um choro de raiva. - Eu nunca fui boa o bastante principalmente pelo fato de eu não ter nascido homem. Na verdade acho que não sirvo nem como mulher, já que todos me veem como um nada e me tratam igualmente a algo insignificante. O único lugar que me sinto gente é no mar, meu lugar de paz.
- Chegamos ao ponto "G" Aninha. - Disse o terapeuta dando um tapa na prancheta, propositalmente para tirar a atenção dela de suas dores e abrir sua mente para as possibilidades. - Aninha ai esta o problema, VOCÊ!
- Mas é essa a conclusão que você chegou depois de duas consultas inúteis? Nossa, estou surpresa! - Falou debochando.
- Na verdade menina o problema é você, mas não você para os outros, e sim você para você mesma.
Ela nada entendeu, mas o Dr Gabriel resolveu mexer com os instintos dela como mulher e faze-la se descobrir. Descobrir que ela é mais que uma mulher, que ela é mais do que um homem, que ela é única!
- Aninha vejamos... - Pensou ele. - Vamos ao seu mundo, ao seu lugar de paz, como você me disse, o mar. Imagine-se nele, em como você se sente nele. - Ela passou a relaxar e respirar como quem inala a brisa marítima. - Agora sinta essa paz, viva esse momento em que você é feliz pelo que você é, sem descriminações.
- Eu me sinto livre. - Disse ela completamente relaxada. - As ondas são parecidas comigo, com meu jeito de encarar a vida, ou pelo menos com o que eu era. - Ela estava melancólica. - O sobe e desce e o vai e vem das ondas, sem que isso abale sua magnitude é bem o que eu sinto em minha vida. Sou capaz, provo isso todos os dias, mas não para mim mesma, e sim para os que teimam em duvidar.
- Exato Aninha, você é tão capaz de tudo que quiser quanto esse mar que te trás essa paz, e não precisa que os outros aprovem seu jeito de ser, és superior a esse sentimento a essa necessidade. Agora vamos sair das ondas e ir a terra firme. - O que você sente?
- Medo! - Declarou ela convicta.
- Medo? Mas do que? Consegue me dizer? - Questionou o DR Gabriel.
Ela então tocou seu próprio corpo, como quem se analisa e teve um leve tremor.
- Eles não me veem como eu sou.
- Eles quem Aninha?
- Os homens. Eles não me aceitam, não me querem, apenas me usam.
- Mas Aninha você esta falando de "quem" especificamente? - O Dr Gabriel queria provoca-la a entender que existia só um alguém que na cabeça dela não a aceitava.
- Dele, meu pai. - Ela voltou a chorar.
- Mas Aninha, você já deve ter lidado com a perda, afinal já fazem seis meses da partida do seu pai desse mundo.
- Mas ele ainda me perturba.
- Não é ele Aninha, é você. - Disse convicto o terapeuta. - Mas vamos a outro ponto, os homens. Existe alguém?
- Não! - Ela foi definitiva.
- Mas já existiu, certo?
Aninha pensou, pensou e lembrou do único homem que se não fosse o destino a o afastar dela teria a aceitado do jeitinho que ela é.
- Sim, o Thygo.
- Fale dele para mim, por favor.
- Ele foi o único que nunca abusou de mim, que nunca ultrapassou limites depois do terceiro encontro. Ele é um homem que sabe valorizar uma mulher. Soube ver em mim qualidades que ninguém via e me valorizar, mas o destino o levou para o outro lado do mundo, na Austrália, e eu nunca mais o verei de novo.
- Por que você diz isso? Por acaso ele sumiu ou ainda corresponde-se com você?
- Na verdade recebo e-mail´s periodicamente dele, mas nunca os respondo. Ele também sofreu muito com a nossa separação, isso que estávamos juntos a pouco mais de um mês.
- E porque você não se corresponde com ele?
- Por medo, por vergonha... Ah, não sei o por que. - Ela parecia irritada.
- Mas eu sei Aninha. - Ele disse e ela o olhou agora assustada. - Por medo de se aceitar pelo que você é. Afinal com ele você não precisa provar nada para ninguém, não precisa até ser quem você não é. Ele gosta de você simplesmente por você ser a Aninha.
Ela olhou para o Dr completamente emocionada, mas não tinha forças para expressar o que estava sentindo com palavras, então o Dr resolveu que viajar em sua imaginação pudesse a ajudar a soltar um pouco da Aninha escondida dentro dela mesma.


Ela estava mais uma vez curtindo um momento no mar, seu refúgio, seu recarregador de baterias. Ao sair do mar carregando sua prancha viu ao longe um homem se aproximar. Ele era alto, moreno e tinha o caminhar mais sexy que ela já tinha visto. estava serio e quando foi se aproximando Aninha percebeu que conhecia muito bem aquele rosto assim como todo o conjunto da obra. Deixou-o aproximar e fez um charme com os cabelos molhados assim que pode se desvencilhar da prancha de surf. Ele parou em frente a ela, cruzou os braços e acabou por fazer uma cara de poucos amigos, apesar de ter seus olhos ardendo de desejo.
- Por que me olhas se não me amas? - Ela estava afim de cutucar a onça com vara curta.
- Boa pergunta. - Thygo desarmou-a.
Ela baixou a cabeça, completamente envergonhada. Estava se achando com a bola toda e recebeu uma negativa bem no meio da cara.
- Aninha eu preciso resolver algo com você. Algo que ficou no passado, mas que ainda me atormenta muito. - Thygo estava usando um tom melancólico.
- Resolver? Não sei do que você esta falando. - Defendendo atacando, melhor alternativa para os fracos.
- Não se faça de desentendida menina, sabes muito bem do que falo. Falo sobre nós.
- Nós? Você foi embora Thygo, você seguiu sua vida e eu fiquei, fim da história "nós".
- Nossa, parece tão simples para você que pela primeira vez na vida sinto-me um ser insignificante. - Triste Thygo sentou-se na areia, colocando a cabeça por entre as pernas.
Ela sentiu-se a própria "malévola" agora. Pensou em sair correndo e esquecer tudo, inclusive o homem de sua vida sentado desiludido por suas palavras doídas. Mas seu bom coração falou mais alto e ela sentou-se ao lado dele.
- Você não sente falta desta brisa? Deste mar? Deste lugar Thygo?
- Na verdade Aninha tenho tudo isso lá onde estou vivendo, e descobri que não é necessariamente disso que preciso para ser feliz.
Ele virou o rosto para olha-la e então ela percebeu a emoção em seus olhos.
- Do que você ainda precisa então, Thygo?
Ele continuou olhando-a e ao que parece analisando cada mínimo movimento que seu corpo fazia, esperando pelo sinal verde para prosseguir. Quando Aninha suspirou profundamente olhando ainda em seus olhos, Thygo não mais conteve e com seus braços fortes segurou-a e sentou-a em seu colo, fazendo suas pernas envolverem seu corpo.



 - Preciso de você, Aninha. - Beijou-a com tanta vontade, com tanta saudade que ela sentiu a força do seu beijo ser maior que a doçura, mas nem por isso deixou de ser maravilhoso.
Beijaram-se por um longo tempo, parece até que o dia se foi e a noite se fazia presente quando eles, já sem fôlego, largaram um da boca do outro.
- Por que não respondias meus e-mails? Por que me ignorou, Aninha?
- Não sei Thygo, por medo eu acho.
- Medo do que?  - Ele parecia incrédulo.
- Do que? Sério que você me faz essa pergunta? Olhe para você. Olhe para a sua vida. E agora olhe para mim e quem eu sou. Por favor, não é Thygo, resposta óbvia. - Aninha já estava chorando antes mesmo de terminar sua explicação.
- Como assim? Você é a Aninha, a minha Aninha. A mulher que me fez atravessar o mundo para reencontrar. A mulher que me fez acreditar no amor, mesmo sentindo que estava amando sozinho. - Ele segurou seu rosto com as duas mãos. - Você Aninha, é a mulher que faria com que eu abrisse mão de tudo para ter ao meu lado.
Ela chorava, ele chorava e logo estavam mais uma vez entregues um a boca do outro. Agora o beijo era menos urgente, mais paciente, mais carinhoso.
- Seja minha Aninha.
Ela levou um susto, ele queria a ela ou ao corpo dela? Mil medos mais uma vez apareceram em sua mente, e o desespero de sentir-se usada mais uma vez se fez presente.
- Então é isso Thygo? Apenas isso que você quer, não é verdade?
- Mas não é o suficiente para você, Aninha? - Ele parecia confuso.
- Deveria ser não é? Afinal o que mais uma menina metida a surfista que não sabe o que quer da vida, pode esperar de um homem a não ser que ela o sirva. - Ela estava furiosa e foi saindo do colo dele, mas foi impedida.
- Do que você esta falando Aninha? Não entendeu nada do que eu te disse, não é? - Ele apertou o braço dela para que ela prestasse atenção. - EU TE AMO! - Declarou soletrando a frase carregada de sentimentos.
Ela o olhou e percebeu o seu infantil engano. Muito envergonhada enterrou seu rosto em suas mãos, desejando que pudesse sumir daquele lugar. Ele paciente esperou que ela percebesse sim o tamanho erro que tinha cometido em julga-lo como um qualquer e a fez perceber o quão verdadeira eram suas palavras, a ponto dele ficar ali esperando ainda por ela.
- Onde eu assino? - Perguntou ela tentando quebrar o clima.
- O que você disse?
- Onde eu assino para que tenhas posse total sobre a minha pessoa?
Thygo parecia não acreditar no que estava ouvindo e ao perceber que ela falava sério, mesmo em tom brincalhão agarrou-a e mais uma vez devorou sua boca quente.
- Prometo fazer de você a mulher mais feliz do mundo, Aninha. - Ele falava entre os beijos.
Então Aninha se deu conta de que tinha uma pessoa que talvez fosse sofrer com as possibilidades que seu compromisso com Thygo pudesse causar, sua mãe.
- Calma ai gato, temos um problema.
- Qual? 
- Você sabe que eu tenho a minha mãe e ela só tem a mim, então, o que vamos fazer sobre isso?
- Aninha ela pode ir conosco. Eu tenho um bom emprego, dá pra menter-nos com tranquilidade por lá.
- Não sei se ela toparia Thygo, minha mãe é muito independente financeiramente desde sempre, acho que ela não se adaptaria a ser sustentada.
Aninha deu a Thygo uma informação que poderia mudar tudo outra vez, que poderia até separa-los. Ele pensou, encostou mais uma vez a cabeça nas mãos e um tempo depois deu a solução.
- Ela não precisa ir Aninha. Eu volto para o Brasil. - Declarou ele bastante confiante e certo do que disse.
- Você é maluco? - Aninha estava incrédula.
- Na verdade não sei, mas por você, para não perder você novamente eu faço tudo.
Aninha o achou louco, mas ao mesmo tempo teve ali a maior prova de amor que poderia um dia esperar. Um homem, ou melhor o seu homem, declarando que seria capaz de largar tudo para tê-la para sempre em sua vida.
Completamente envolvida por tudo, pelas palavras, pelo lugar, pelo momento, Aninha decidiu que precisava sentir, pela primeira vez, o gosto de seu verdadeiro amor. Ela o agarrou pelos cabelos ainda sentada em seu colo e o puxou contra o seu corpo, fazendo com que ele e sentisse e ela o percebesse. Logo as mãos de ambos passaram a passear por seus corpos, fazendo uma deliciosa dança pré prazer.
- Você tem certeza que quer, agora?
- Nunca tive tanta certeza em minha vida. Eu quero ser sua, aqui e agora, quer lugar mais perfeito que esse? - Disse ela abrindo os braços mostrando o quão lindo e mágico era o local em que eles estavam, a praia.
Ele sorriu e a agarrou mostrando o quanto estava feliz por poder, finalmente tê-la em seus braços como sua. Continuaram as caricias, ele invadiu a parte de cima do biquíni dela com as mãos e aproveitou para revela-los para que sua boca gulosa os devorasse. Ela jogou a cabeça para trás, sentindo o prazer do que estava acontecendo. Agarrou seus cabelos em seguida e puxou a boca dele para ir de encontro com a sua. Mais um beijo quente foi dado e logo o nós que prendia a parte de cima de seu biquíni caio, deixando-a parcialmente nua.
- Opa, acho melhor carrega-la daqui. Não quero que ninguém veja essa mulher que é somente minha. 
Thygo agarrou-a no colo, fazendo com que ela o abraçasse com as pernas e braços, ocultando sua parcial nudez. Fora para baixo do trapiche da praia. Ele era escuro e pouquíssimo movimentado durante a noite, tendo apenas e lua como curiosa. Deitou-a na areia para observa-la melhor.
- És a mais bela dentre todas, Aninha! Se perfeição tem algum significado concreto, esse certamente seria você.
Ele a ganhou, se é que ela já não pertencia a ele. Entregaram-se um ao outro em uma mistura louca de amor com tesão. pareciam dois famintos e estavam dispostos a devorar um ao outro. Ele mordiscava o pescoço dela e ia descendo enquanto ela o apertava com suas pernas e puxava seus cabelos. Logo ele terminou de a despir, apreciou um pouco seu belo corpo e passou a lentamente despir-se. Uma jogada de mestre que fez Aninha surtar com o que via, um homem todo perfeito, todo gostoso e todo seu!
Ele não conteve-se e continuou a sua peregrinação pelo corpo dela chegando ao seu ponto mais desejado, fazendo-a curvar ao primeiro contato. Aninha então sentiu-se envergonhada e tentou, sem sucesso fechar a passagem dela ao meio de suas pernas.
- Calma minha menina, não vou machuca-la.
Aninha sabia que ele não a machucaria, mas tinha vergonha por toda a sua vida pregressa e mantinha-se tensa.
- Aninha não sei o por que de sua tensão, mas se é algo relacionado a sua vida, ao que passou, pronto. O nome já diz, é passado e isso para mim não mais importa.
Não precisou-se ser dito mais nada, Aninha relaxou entregando-se a ele, sem medo algum e ele deliciou-se com seu sabor, fazendo-a gemer de prazer até chegar ao seu orgasmo. 
Aninha nem se quer descansou, virou-o de costas para a areia e começou a retribuir a carícia que recebeu. Abocanhou-o com vontade, com volúpia e magistralmente passou a subir e descer por seu membro com sua boca, fazendo sua língua serpenteia-lo para seu prazer incondicional.
- Clama! - Disse Thygo já se fôlego a ponto de sucumbir ao seu orgasmo. - Quero sentir isso acontecer dentro de você.
Então puxou-a mais uma vez para seu colo e com um encaixe perfeito, que fez Aninha mais uma vez gemer, os dois começaram a dançar a dança perfeita que significava aquele momento de cópula dos dois. Juntos ditaram o ritmo, juntos acariciavam e juntos chegaram a um orgasmo de estremecer meio mundo. Ali ficaram os dois sentados ainda sobre o efeito pós prazer, mas sem desencaixar-se em momento algum planejando o futuro que os esperava.

- Aninha, acho que conseguimos chegar onde ambos queriam, certo? - Dr Gabriel tirou-a de seu sonho mais que perfeito.
Ela o olhou, parecia ser outra mulher. Olhos brilhantes, cor de pele mais rosada e um indescritível sorriso de felicidade.
- Com toda a certeza. - Disse. - Hoje percebi que preciso muito pouco para ser feliz. Preciso ser apenas eu mesma e certamente sei onde buscar-me sem medo de ser feliz, surfando a real onde do prazer.

Dr Gabriel ficou satisfeito com o resultado dessa terapia. Achava que seria mais complicado faze-la entender que ela tinha tudo, só bastava encontrar esse tudo dentro de sí própria. Satisfeito deu por encerrado o dia de terapias e resolveu correr para os braços de sua amada, gostosa e insaciável esposa, a Bia!



                                                                                                                  Beijinhos do coração.
                                                                                                                               Roberta Farig







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