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Conto erótico - Sexo totalmente casual.

Postado por Roberta Farig às 22:38
Momentos difíceis são necessários para darmos valor a momentos mágicos que muitas vezes passam despercebidos. Tá, eu concordo, mas algo aconteceu comigo, e foi no mínimo bizarro.

Meus pais faleceram a 3 anos, um seguido do outro. Hoje é dia 2 fevereiro, dia do aniversário de falecimento de minha mãe e dia 4 é o do meu pai. Nunca entendi como aconteceu, mas acreditando em almas gêmeas percebi que um não viveria sem o outro, então foram juntos. Fiquei órfã, e nada tem sido muito fácil. Por mais que tenham deixado uma vida cômoda para mim, sinto-me sozinha a cada noite que deito na cama que foi deles e durmo chorando tentando terminar uma prece para que eles possam cuidar de mim, de onde quer que eles estejam.
Acordei cedo e por intuição senti minha mãe ali, ao meu lado enquanto eu penteava meus cabelos, senti seu perfume, seu carinho. Emocionada troquei o tradicional traje preto e busquei algo que condizia com a temperatura, um vestidinho tomara que caia floral. Minha mãe adorava ele. Prendi meu cabelo com um rabo de cavalo bem alto, calcei uma sapatilha branca e após me olhar no espelho resolvi que estava pronta para ir visitar o local onde estavam os corpos dos meus pais.
Senti algo diferente assim que adentrei o cemitério, como se algo me dissesse - prepare-se.
O dia estava nublado, bem típico, nunca visitei o cemitério em um dia que estivesse ensolarado. Os túmulos dos meus pais ficavam num canto bem reservado rodeado por grandes construções mortuárias que sempre me causaram curiosidade e medo au mesmo tempo. Ajoelhei-me como de costume e foquei meus pensamentos neles. Entre lagrimas e orações percebi que estava sendo observada. atrevi a olhar para o lado que me perturbava e avistei um homem todo trajado de preto. Ele olhava para mim obstinado, causando-me calafrios. olhei para o outro lado procurando por alguém mais e percebi que estávamos só. 
- Meu Deus, quem será esse? - Pensei em voz alta, mas ainda discreta.
Um trovão ecoou no céu acompanhado com grossos pingos de chuva que logo se intensificaram formando um temporal.
- Vem comigo! - Uma voz grossa. O estranho estendeu a mão já ao meu lado.
Levei um susto, pois ele estava um tanto longe de mim a poucos instantes e de repente ao meu lado. Recusava-me a aceitar o convite, mas seus olhos verde esmeralda era hipnotizantes e quando percebi estava o acompanhando a passos largos. 
Adentramos um dos castelos mortuários para nos abrigarmos da chuva. Ele estava todo iluminado por velas e tinham muitas flores vermelhas que o adornavam. Era um local tão grande para apenas uma lápide, aproximei-me dela para saber quem era o corpo morador daquele espaço.

"Julian, filho amoroso, homem ímpar em toda a sua curta vida, usurpada pela morte tão precocemente.Descanse em paz. Saudades da família!"


Um clima estranho pairava no ar e me perguntava se toda aquela energia era pelo lugar que eu tinha entrado ou pela companhia física ao meu lado. Aquele clima foi se aquecendo e para disfarçar meu nervosismo e ansiedade, sei lá eu o por que, resolvi puxar assunto.
- Conheceste ele?
- Digamos que sim. Ele foi um homem bastante presente em minha vida. 
Calafrios se intensificavam e transformaram-se em tremores quando ele se aproximou de mim, se deixando iluminar pela luz das velas do local.
- Isso tudo é frio ou medo?
Estátua! Assim o fiz com tamanha indiscrição deste homem para comigo. E ao ver-me parada ele aproximou-se ainda mais, ficando a apenas um passo de mim.
- Se for frio, permita-me que te aqueça agora se for medo, sinto em dizer-te que não deves o sentir, a não ser que temas ao prazer.
- Atrevido! - Disse essa unica palavra ao sair de meu transi e ele apenas sorriu, um sorriso largo e lindo, convidando a minha boca para a sua boca, assustadoramente.
- Posso ser, mesmo? - Ele era ousado demais, o que me fez sentir raiva, afinal quem ele pensa que é.
- Não ouses aproximar-se mais de mim. - Em sinal de rendição elevou aos mãos. 
Senti um pontada de decepção, como se meu coração ficasse aliviado, mas meu corpo esperasse por esse contato.
Ele deve ter percebido minha reação, meu corpo deixou isso perceptível em nível máximo.
- Hoje eu vou curar suas dores e suas tristezas, confie em mim. - Aqueles olhos novamente hipnotizavam os meus, fazendo-me travar totalmente assistindo ao conflito interno de permitir ou não a aproximação deste desconhecido.
A corrente elétrica entre nossos corpos começou a agir como imã, não deixando que a razão falasse mais alto, permitindo meu corpo a se entregar a aquele momento tão inusitado.
Logo suas mãos seguravam meu rosto dos dois lados intensificando o poder de seu olhar sobre mim.
- Tão bela e deliciosamente convidativa ao sexo. Hoje viverei o banquete dos deuses.
Minha boca foi tomada pela sua como posse e suas mãos passaram a me reconhecer com urgência. O beijo era quente como o inferno e suas mãos geladas como a morte. Esse misto de temperaturas aquecia meu corpo e gelava meu coração que abriu espaço para o prazer desregrado, pois era isso que me sugeria tudo aqui, sexo totalmente casual.
Logo fui sentada na lapide, sentindo a pedra gelada em minha bunda, um choque térmico com meu corpo aquecido e desejoso de ter mais daquele homem. Ele fez suas mãos deslizarem pelas minhas pernas fazendo o caminho do meu prazer. Encarava aquele homem agora sem medo algum, apenas tentando decifrar o que ele tinha em mente. Aqueles olhos era fora do comum, emanando um brilho que jamais vi.
Ele começou seu jogo perfeito com suas mãos hábeis em meu sexo, fazendo em soltar um leve grito ao primeiro contato.
- Quente como o inferno. Será perfeita para sentir o meu prazer.
Eu apenas sorri e agora agarrei aquela nuca lisa, pois seus cabelos eram raspados não permitindo que eu os agarra-se com força como tinha vontade naquele momento. Com a velocidade de seus dedos dentro de mim meu quadril bailava, como uma música que incentivava ao sexo. Aquela boca deliciosamente quente era deliciosa e sua língua era rápida como os dedos, fazendo-me quase gozar com o trabalho eficiente de ambas.
- Não resista, se entregue bela. - Ele pedi ainda dentro de mim.
Intensificou então sua boca na minha e seus dedos no meu sexo, fazendo-me não mais resistir ao prazer de um orgasmo.
- Ahhh - Gritei alto, sem medo demonstrando o quanto eu estava excitada.
- Isso mesmo mulher, assim estarás pronta para mim.
Essas palavras aqueceram ainda mais meu corpo, ignorando o orgasmo a pouco sentido. Ele retirou-me da lapide fazendo-me ficar em pé de frente para ele. Beijou-me outra vez e suas mãos sujas de mim percorreram minhas costas até chegarem na minha bunda reduzindo o espaço entre nós.
Sentir aquele pau foi assustadoramente excitante, fazendo-me gemer de prazer. Ele deu um leve sorriso em meus lábios, beijou-me mais uma vez e me fez virar de costas para ele, empurrando-me contra a lápide que antes eu estava sentada.
- Tens coragem de se entregar para mim?
Calei-me por alguns segundos, fazendo meu cérebro captar a intensidade de sua pergunta. Ele aquietou-se, como se tivesse esperando minha resposta. Pensei que nesse momento a razão venceria a emoção, mas tocada por tudo isso, todos os sentimentos que me acompanhavam nos últimos tempos resolvi que era tudo ou nada.
Olhei para trás sem virar meu corpo, por cima do ombro e encontrei os olhos dele em mim, queimando de tesão.
- Simplesmente me tome como sua.
- Seu pedido é um ordem bela dama.
Ele agarrou meu rabo de cavalo abrindo espaço para sua boca devorar meu pescoço dando leves mordiscadas acompanhadas por beijos, que certamente ficariam marcados. A outra mão invadiu-me novamente fazendo meus quadris balançarem ao ritmo que ele ordenava. Então minha calcinha foi habilmente retirada com um puxão, sendo dividida em dois pedaços. A mão que segurava meu cabelo agora o ajudava a preparar-se para o contato mais íntimos de nossos corpos e eu estranhamente ainda me movia, mesmo seus dedo não estando mais em mim, esperando por isso. Ele então apoiou uma das mãos em minhas costas fazendo-me deitar na lapide, ficando completamente com minha bunda exposta para ele.
- Respire e sinta o meu prazer. - Disse ele em meus ouvidos causando um arrepio intenso demais enquanto ia entrando calmamente dentro de mim.
- Ohhh - Gemi outra vez, não pela intensidade mas pela grossura daquele pau entrando dentro da minha singela abertura.
- Apertada como o inferno. Eu não vou conseguir ser delicado bela, impossível.
Então ele saiu e entrou com força, e mais uma, e outra, e outra, formando um ritmo forte e bruto, fazendo-me gemer. De incio foi um misto de dor e prazer, onde até lágrimas saíram dos meus olhos, mas depois, com as investidas meu corpo se adaptou ao dele e passou a esperar cada investida.
Empinei minha bunda dando total acesso a ele.
- Sua diaba, assim eu não aguentarei por muito tempo, gostosa. - Ele estava bravo, bruto, muito sexy e eu muito safada o provocada dançando com meus quadris para provoca-lo.
Então sua tortura começou e suas mãos passaram a ajuda-lo no serviço de me dar prazer.
- Assim quem não aguenta sou eu. - Disse com a voz tremida por suas investidas e o prazer que eu estava sentindo.
Ele intensificou tudo e realmente entreguei-me a outro orgasmo audível, gemendo de prazer.
Ele muito sacana apenas intensificou suas investidas aumentando a duração do meu prazer. E quando eu pensei que ele se entregaria por suas investidas frenéticas levei um susto ao sentir a falta dele dentro de mim.
Respirei fundo, ainda de olhos fechados, esperando o que ele estava por fazer. Então suas mãos viraram-me para encara-lo e ele me beijou outra vez, um pouco mais doce, mas ainda quente.
Suas mãos agarraram meu corpo e apertaram minha bunda fazendo meu corpo se erguer e minhas pernas o abraçarem. 
Pela primeira vez não tive medo de estar assim, no colo de um homem, até por que ele fazia isso com uma facilidade que me fazia sentir ainda mais confortável. Logo ele me carregou até uma parede próxima e me encostou nela, fazendo mais uma vez meu corpo reagir ao choque térmico.
Com um puxão ele baixou meu vestido expondo meus seios a seu bel prazer.



- Deliciosa.  - Abocanhou um dos seis enquanto estimulava o outro, levando-me ao delírio. 
Nossos corpos ia pouco a pouco se encaixando, sem a ajuda das mãos, simplesmente me preenchendo.
Enlouquecidos nossos quadris passaram a mover-se completamente ritmados, entregues ao prazer com encaixe perfeito. Uma das mãos apertou minha bunda enquanto a outra ainda me estimulava pelos seios e sua boca passou a devorar a minha, combinação perfeita para o prazer.
E assim foi, nos entregamos ao tesão que nos envolvia e gozamos sonoramente juntos após algumas investidas muito fortes dele dentro de mim.
- Eva, a deusa do pecado. - Ele falou meu nome ao meu ouvido, como ele sabia meu nome?
Não dei tanta importância, estava exausta e ele foi gentil dando-me espaço para repousar meu rosto em seu ombro.
Só agora pude perceber o quão cheiroso aquele homem era. Um conjunto perfeito da obra. 
Senti que ele me retirou da parede, e logo senti a lápide gelada em minhas costas. O contato novamente do calor de meu corpo com o gelado da superfície me causou arrepios, mas eu acredito que adormeci.

Acordei com raios de sol iluminando o lugar fazendo-me despertar do meu sono pós sexo. Lembrei-me de onde eu estava e um sentimento de medo tomou conta de mim.
Olhei para todos os lados buscando por ele, mas para meu desespero ele não mais estava lá. Olhei para meu corpo, lembrando-me que estava completamente exposta e percebi que estava completamente vestida, inclusive de sapatilha. Uma confusão se fez em minha cabeça e já não sabia mais o que fazer. 
Sai daquele lugar o mais rápido possível, completamente atordoada com tudo que eu tinha vivido, se é que eu tinha vivido realmente. Já nem sabia mais se tudo aquilo tinha sido real ou fruto de minha imaginação fértil. Sexo em um mortuário foi algo que jamais esperei para minha vida. Olhei para o túmulo de meus pais e mandei um beijo, completamente abalda pela confusão que se fazia agora dentro de mim. 
Sai do cemitério e fui direto para meu carro, desejando sair logo dali. Ao abrir a bolsa para pegar as chaves percebi algo estranho. Mexi para ver o que era e identifiquei os restos de minha calcinha e dentro dela um cartão. "Serafim Conder - Psicologo". No verso do cartão os dizeres:

Perfeição te define minha bela Eva. Aguardo ansioso por outra seção como esta.
Certamente ficará registrada como sendo a melhor terapia que já fiz a alguém em toda a minha carreira.
Beijos
Serafim.

Voltei a respirar. Um psicólogo! Parecia-me mais um deus grego totalmente criado para o pecado. Ele sabia meu nome, sabia de minha necessidade em relação a uma terapia, ele sabia muito de mim, e eu nada dele. Perfeito era pouco para descreve-lo e certamente conhecia o melhor daquele homem. Mas não sei se gostaria de mais terapias, afinal o desconhecido foi o mais excitante de tudo, fazendo-me sair do meu mundinho tão certo para o incerto mundo do prazer. Sexo casual era a terapia ideal a toda a minha vida, mas certamente, ele seria o sexo perfeito no lugar mais incerto para sempre.



Espero que não tenha sido estranho, mas completamente exitante para todos 
a terapia sexual de Eva e seu psicologo misterioso.
Beijinhossssssssss 

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Conto Erótico - Linda e feliz! (continuação-final)

Postado por Roberta Farig às 18:20
As mãos dele ainda estavam dentro de mim, nem me deram uma trégua e já estavam lá massageando outra vez preparando-me para outro momento de intenso tesão e amor entre nós.
Ele é maravilhoso, foi mais que perfeito dando a mim e ao meu corpo tudo que sempre desejei ter e sentir. Sentir ele entrar dentro de mim, suas investidas e nossos gemidos de prazer davam o ritmo aos nosso corpos que naquela momento pareciam um só. Foi um momento muito intimo, um papai e mamãe perfeito, nunca vivi nada tão intenso. Resumindo ele foi mais que perfeito.
- Julio você é... - Me faltavam palavras.
- O que linda, pode falar. - Ele estava tirando sarro de mim, pois sabia do seu potencial sexual. 
Dei um tapa em seu ombro e ele me olhou com fogo nos olhos.
- Você quer brincar Larissa? 
- Do que você esta falando? - Suas mãos cessaram a brincadeira com meu clitóris.
Ele foi se afastando me deixando sozinha na cama, abandonada, foi assim que me senti. Ele foi até seu carro ainda completamente nu e a visão dele de costas era pra lá de afrodisíaca. Logo ele voltou com uma gravata e um lenço preto, eu não estava entendendo nada.
- Levante-se minha linda, quero te mostrar um lado mais escuro do prazer.
Dei uma gargalhada, pois para mim ele estava querendo brincar comigo e eu estava desejosa de algo mais do que brincar.
- Ria bastante agora Larissa, pois eu vou dar gargalhadas depois. - Sua risada foi sinistra, gelei.
- E se eu não te obedecer? - Precisava ganhar tempo para entender o que estava acontecendo.
- Sem problemas, só tornará a brincadeira ainda mais deliciosa para mim e dolorosa para você.
- Dolorosa? - Eu estava assustada.
- Sim minha linda, o prazer pode ser ocasionado com um pouco de dor. - Ele só podia estar brincando. - Agora vem aqui vem.
Exitei um pouco a ir, mas ele estendeu a mão perto de mim, e meus instintos me diziam para eu ir, como se um lado oculto de meu ser tivesse despertado das profundezas de minhas consciência e estivesse agora pronto para desfrutar do que estava por vir. Não adiantava agora pedir ajuda a Deus depois de ter pecado, apesar de não me sentir pecadora por ter me entregado a um momento tão gostoso com alguém que a muito eu sonhava ter.
- Vamos jogar querido. - Entrei no jogo dele, mas não estava disposta a perder. - Só quero saber do que se trata.
- Trata-se de um jogo dos sentidos, onde eu vou fazer você conhecer seus sentidos mais profundos aguçando os que já são conhecidos.
Fiquei em pé, completamente nua na frente dele. 
- Coloque seus sapatos linda. -  Isso era sexy, dava-me uma impressão de poder. - Agora vire-se e coloque as mãos no seu belo bumbum.
Assim eu fiz, mas da maneira mais provocante o possível, o que me deu um enorme desejo de te-lo novamente dentro de mim.
- Você me trouxe aqui para brincar é?
- Que menina mais impaciente, devo castiga-la por isso?
Agora um botão vermelho de alerta soou em minha mente. Já tinha lido isso em algum lugar e não estava acreditando que estava prestes a ser submetida a uma seção de submissão. Tentei voltar a trás, mas minhas mãos já estavam presas por sua gravata preta, eu estava de mãos atadas, literalmente.
- Você esta mesmo pensando que vou ser sua submissa Julio?
- Quieta. 
Nesse momento meus olhos foram vendados, escuridão e medo tomaram conta de mim, mas certamente temperados com uma pitada de excitação. 
Ele empurrou meu corpo contra a parede que estava em minha frente e o contado com algo gelado fez meu corpo todo arrepiar. sua boca aterrizou em meu pescoço fazendo com que ele emanasse por todo meu corpo correntes elétricas que eram sentidas com mais intensidade lá, na minha menina que estava quieta e assustada, mas que agora estava latejando pelo que poderia acontecer. Não entendia como isso, afinal eu estava presa e a merce do que ele quisesse.
- Preste atenção as respostas do seu corpo linda e perceba em você tudo que és capaz. Agora afaste as pernas.
- Não. 
- Não me faça abrir suas pernas Larissa. - Seu tom era desafiador.
- Não me faça gritar Julio.
Ele não tinha medo de mim então não teria medo dele. Suas mãos hábeis afastaram minhas pernas erguendo meu corpo do chão.
- Ai! - Meu grito o fez sorrir.
- Não tenha medo, jamais irei te machucar meu anjo. Confie em mim.
Ele agora era doce em meus ouvidos, mas ainda sim seu tom de macho alfa era impetuoso.
Logo as mãos que separaram minhas pernas estavam massageando-as e sua boca mordiscava minha bunda, sem perceber meus quadris começam a se mover.
- Quieta. - Ele alertou.
Procurei me controlar, mas quanto mais ele avançava pernas a cima mais meu corpo queria esse encontro de seus dedos e ela. Encostei minha cabeça na parede fria para me refrescar pois meu corpo estava aquecido demais, febril. Levei um tama na bunda e apenas gemi, mas não de dor e sim te desejo, empinando minha bunda para outro tapa. Eu devo estar surtada!
- Ousada! - Ele declarou e deu outro tapa mais forte, me fazendo sentir seus dendos na minha bunda.
Percorreu meu corpo apertando meus mamilos e fazendo mais uma vez meu corpo mover-se desejoso dele.
- Quieta teimosa. 
Dei uma risada debochada, eu estava gostando daquele jogo de sedução. Sua boca logo estava em minha orelha lambendo e mordiscando ela e enquanto ele abria caminho em outro lugar. Ate que ele chegou lá e entrou docemente dentro de mim com seus dedos.
- Tão deliciosamente molhada. Você não sabe o quanto eu esperei por ter você assim em meus braços e amar você como sempre desejei.
Meus instintos me cegaram e me vi por segundos voltando no tempo e olhando para o Lucas parado em minha frente numa noite fria dizendo que eu era tudo que ele nunca desejou e que ele tinha pena de mim, por isso mantinha nosso casamento. Uma frase dele me marcou muito, "Uma mulher tão fria, tão sem atributos sexuais só faz meu desejo morrer Larissa."
- O que foi linda? Machuquei você? - Eu estava soluçando sem perceber.
Julio me sentou em uma cadeira e tirou a venda de meus olhos para poder ler o que se passava em mim.
- É que me vi em outra situação onde ouvi totalmente o contrário de tudo que você acabou de me dizer. - estava tentando controlar minhas lágrimas.
- Larissa, olhe para mim. - Ele segurava meu rosto com ternura. - Não quero que você lembre de um passado que só te trás dor, não foi para isso que te trouxe até aqui. Quero te dar um presente do qual te faça fazer planos felizes para o futuro, e desejo mesmo fazer parte deste futuro.
Ele queria ficar comigo? Como assim?
- Não fale nada que você desconhece só impulsionado pelo tesão do momento Julio. - Não estava disposta a novas decepções, não enquanto a ferida ainda estava aberta.
- Não fale você besteiras Larissa. - Ele parecia magoado. - Eu espero por você a mais de 10 anos, ainda antes de você casar e deixei você escapar de mim. mas não pretendo cometer o esmo erro Larissa, eu não quero perder você de novo.
- Você é casado Julio, não seja bobo. Acha mesmo que eu permitiria que você estrague sua vida por minha causa? - Pronto já estava eu tendo pena de mim mesma de novo.
Fui calada por um beijo, um beijo regado a lágrimas minhas e agora dele também. Estava amarrada e sendo apenas tocada e acarinhada dando apenas minha boca em troca.
- Não fale isso nunca mais, pois você será a minha salvação. - Eu estava ser ar. - E se me perder na vida é estar com você para sempre prefiro ser mais um perdido de amor do que mais um homem na multidão.
Esqueci o passado como num passe de mágica assim que ele soltou minhas mãos e me pegou no colo, levando-me para a cama, nisso ninho de amor e perdição.
Ele deitou-me com cuidado, como se eu fosse um cristal, e eu simplesmente agarei seus cabelos trazendo ele para mim e invadindo sua boca, dando a ele total abertura para me possuir mais uma vez.
Ele desta vez parecia mais urgente, menos doce e mais animal, totalmente desesperado e acuado necessitado de me possuir. Na verdade eramos dois seres desejosos pelo corpo, amor, carinho tudo um do outro. Ele me penetrou com vontade e suas investidas eram fortes fazendo meu corpo se mover para se adaptar ao que me invadia. Logo ele virou meu corpo para que eu ficasse com minha bunda totalmente exposta a ele, de quatro. Uma posição que nunca tinha sentido prazer, mas que ao que parece era exitante.
- Você é uma droga para mim Linda, viciante e estimulante. Dependo de você para viver. - Essas palavras foram ditas ao meu ouvido dando o sinal de que ele me penetraria por trás, e assim o fez.
- Oh! - Gemi ao sentir ele penetrar minha vagina mais uma vez.
Ele não teve pena e meteu em mim com vontade, com volúpia e eu me perdi entre o tesão e a dor de suas primeiras estocadas. Era uma posição deliciosa, que sabia misturar a dor e o prazer de uma maneira totalmente satisfatória. Seus dedos logo estavam junto de seu delicioso órgão de prazer massageando-me e incentivando outro orgasmo que na verdade já se aproximava.
- Goza para mim Linda. - Não precisou mandar duas vezes. 
Gozei e gemi como uma louca, sexualmente estimulada pelo desejo. Ele virou mais uma vez meu corpo que ainda estava entorpecido pelo prazer que eu senti e fez com que eu sentasse em seu colo. O encaixe agora mais que perfeito dos nossos corpos me acendeu. Ele era enorme e grosso mas não me intimidei e logo, sem ele nem perceber estava pulando em seu colo pronta para mais, muito mais prazer. 
Assim quicando em seu colo, tendo sua boca em meus mamilos e mãos acariciando minha extremidade ainda intacta me vi pronta para outro orgasmo, ele é bom demais.
- Você esta me acostumando mau. - Eu disse entre um beijo e outro.
- Digo o mesmo de você meu anjo. - Ele mordeu minha boca e eu gemi. - Agora vai, entregue-se para mim mais uma vez. 
Com uma das mãos ele me invadiu por trás, sua boca tomou um dos meus seios enquanto a outra mão estimulava o outro e eu me vi entregue ao mais intenso e gostoso dos orgasmos que já senti em minha vida.
- Oh Julio, eu te amo! - Me perdi no momento e deixei meus sentimentos escondidos a muito fluírem junto com o prazer.
Ele tomado pelo impulso da emoção de minhas palavras deitou-me na cama e terminou nossa maravilhosa transa de amor me invadindo com seu tesão e me deixando aquecida ainda mais por dentro por senti-lo todo meu dentro de mim.
Ficamos deitados até adormecer, juntos e protegidos do mundo que nos aguardava lá fora.
Mas não nos importava mais nada, juras de amor tinham sido feitas e estávamos dispostos a cumpri-las.
- Preciso voltar para casa meu amor. - Eu olhei no relógio e eram cinco e quarenta da madrugada. - preciso resolver minhas pendencias para voltar o quanto antes aos seus braços minha Linda.
Eu nada disse e nem pensei só queria ele para sempre comigo, custe o que custasse.
Fomos em silêncio para a minha casa apenas trocando carinhos e beijos quando a estrada nos permitia.
Ao chegar na porta do meu apartamento vi que o carro do Lucas estava estacionado, senti que teria problemas.
- Te vejo ainda hoje meu amor. - Lucas estava se despedindo e eu estava já saudosa dele.
- Não demore muito meu bem, sentirei sus falta. 
Nos beijamos com muito amor e carinho e ele se foi. Eu respirei fundo pois sabia que teria um problemão a resolver pela frente. Ao passar pela portaria o porteiro me avisou que o Lucas estava sentado na porta do meu apartamento e se negou a ir embora. Pedi para que ele ficasse de sobre aviso e ele concordou.
Ao chegar no meu andar vi um homem enorme todo enrolado sentado no tapete de entrada do meu aprtamento. A cena só me fez perceber o quão superior eu sempre fui a ele e me permiti por tanto tempo ser capacho dele. Ainda bem que tudo isso passou.
- Lucas acorda! - bati no ombro dele, despertando-o facilmente.
- Larissa! Que horas são? - Ele não mudou. - Isso são horas de uma mulher casada chegar em casa?
- Casada? Você esta bêbado Lucas. 
- Casada sim! Ou você acha que pode se livrar assim de mim? Eu decido quando terminar.
Estava entendendo tudo, como fui eu quem sai de casa, eu quem dei o ponto final ele sempre achou que eu ainda estaria disponível a ele. Que ele ia aprontar todas e depois voltaria para o calor dos meus braços, doce ilusão.
- Acorda pra vida Lucas, acabou!
- Não acabou merda nenhuma. - Ele veio em minha direção e eu pega de surpresa só tive tempo de empurra-lo.
- Não encoste suas mãos em mim nunca mais.
El se viu surpreendido por minha recusa e a vermelhidão no seu rosto indicava sua raiva.
- Se é uma trepada que você quer é só me procurar Larissa, mas não permitirei nunca mais que você se encontre com nenhum outro homem que não seja eu.
Isso era apelar demais para a minha inteligencia, ele acha que me manda.
- Vai embora Lucas, é melhor para você.
- Não vou a lugar nenhum, você é minha. - La veio ele mais uma vez em minha direção, mas desta vez eu estava preparada.
Fechei minha mão e acertei um soco com a minha mão direita. Depositei na pancada toda a minha ira, magoa, dor e mandei tudo direto na cara dele. Nem eu acreditei na minha força quando o vi caindo igual a uma jaca podre no chão.
Senti-me vitoriosa vendo aquele homem que sempre me subestimou ali completamente nocauteado por todos os sentimentos que ele despertou em mim.
Chamei o porteiro para que ele contactasse um dos amigos do Lucas e o tirasse daqui. Não esperei para ver, entrei no meu apartamento e fui direto para o banho.
Um banho era tudo que eu precisava agora, apesar de estar com a alma lavada e completamente livre de todo o meu passado dando total vazão a felicidade que o futuro ao lado de Julio me proporcionaria.


UIA... espero que tenham gostado... 
Eu particularmente amei... 
A Larissa merecia ser feliz!
Beijinhossssss


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